Eu tive muita cautela ao começar o álbum e eu quero dizer que eu amei demais o site, ficou muito lindo, clean e ficou bem a sua cara. Eu amei a explicação dá uma boa introdução ao que eu posso esperar.
Vamos pelo eve...
1. stop thinking it's a phase: primeiro que esse instrumental é TUDO para uma introdução e eu simplesmente amei a forma como começou tudo. Aqui você narra como é ruim uma aceitação por parte da família, principalmente no mundo LGBTQI+, onde pensam que é uma fase, onde pensam que alguém nos influenciou a sermos o que somos e você deixar tudo muito transparente aqui. Aqui a gente vê claramente o sofrimento que a Samantha passou, mas continua sem. É uma música forte e sincera, ela fala sobre muitos, ela representa. Eu amei real.
2. forgiveness song: ai eu amo essas introduções misteriosas e achei bem diferente você trazer isso para o álbum. Essa música tem vocais muito fortes e claro que você usaria a Demi. Essa música casa muito com a construção da música anterior e eu começo a acreditar que as músicas podem ser cronológicas, não sei. Essa música é forte, essa música soa como libertadora. Essa música é um canto de libertação da Samantha, ela quer adquirir aquilo, mas será que ela consegue? Essa música é muito boa, bicho, seria um ótimo single.
3. allow to eco (feat. Clara Kant): Até o momento, essa música se torna a mais forte do álbum, ela se reflete muito o que talvez você queira passar para a gente. Aqui há uma opressão clara da religião, você simplesmente desabafa sobre isso e cada vez se torna mais difícil ser quem você é, se aceitar, se perdoar por ser quem você é. O instrumental em cima dessa composição tornam tudo mais forte ainda, essa junção de duetos, essa voz de Deus te mandando fazer as coisas. É simplesmente um dueto genial e eu realmente acho que deveria ser single.
4. burn in hell: Essa música trilha mais uma parte do seu desabafo sobre querer ser livre, carrega vocais sinceros e cada vez mais fortes, como se uma raiva estivesse sendo carregada aqui. Você vê cada vez mais uma vontade de se ficar livre (não que você já não sentisse isso anteriormente). Aqui é aquela síndrome de culpa que desenvolvemos por sermos o que somos, um sentimento forte de revolta por termos que carregar isso. A opressão causa exatamente tudo o que é lindamente escrito aqui. Essa música é essencial para o álbum.
5. please, accept me: Essa música é mais uma construção de toda a linha que você vem trazendo, é um encaixe com tudo o que eu venho dizendo até o momento. Você está cada vez mais perto de quebrar correntes, de se rebelar, de ser quem você realmente é. Consigo acreditar inclusive que até o momento tudo não passava de desejos, que você se proibiu beijar outras pessoas por medo do que você era. Aqui você clama para ser aceita. Essa música possui vocais fortes, possui simplesmente uma força linda, maravilhosa. Você está implorando por ser aceita por alguém que você tanto ama. Mais uma masterpiece nesse CD tão sincero.
6. letter to mom and dad: Cara, essa música é uma narração e um pedido completamente oposto durante a construção. De um lado, você tem rancor do seu pai, do outro você espera perdão da sua mãe. Aqui está claro quem a Samantha realmente ama e quem ela só tem mágoa. Por mais que a mãe não aceite, a Samantha ainda a ama, ainda tenta conseguir aceitação. Eu fiquei gatilhado com essa música pela parte do pai, né, mas simplesmente essa música é incrível, é linda, é sincera. Eu estou simplesmente triste com esse álbum até o momento.
7. clergy (interlude): ai mais um gatilho socorroooooooo. Achei bem pensado, bem colocado e nos deixa com vontade de uma continuação pra chorarmos juntos.
8. god bless: e vamos de lead single da era. Essa música é muito boa, você transformou algo maravilhoso em uma marca da Samantha. Eu nunca esperaria você utilizando ela, juro. Essa música é certeira, pesada, é uma forma da Samantha desabafar mais uma vez que todo esse medo que possamos ter da religião no fim não vale de nada: estaremos sozinhos. Essa música é no ponto, foi o single perfeito, é uma música incrível e eu te amo por nos entregar isso.
E vamos de lilith?
1. love with the devil: eu vejo nessa música muita força, é um instrumental forte, uma composição incrível. Vejo aqui a relação de diabo com o amor homossexual e o "morrer submissa" com as pessoas que são crentes à religião, se submetem aos machos, têm relação abusivas... enfim, as pessoas que julgam muito os outros mas que não olham pro próprio nariz. Todas as metáforas dessa música combinam muito com a personagem que entramos agora. É um single perfeito.
2. 7 feets (feat. Paul Carter): Essa música é um misto de emoções e ela tem uma composição forte, cheia de metáforas. É uma música que pra mim fala muito sobre certos tipos de relacionamentos que entramos e acabamos nos afundando, ficando desgastados, inválidos, perdidos. O Paul sendo a vozinha da razão é simplesmente perfeito e faz tudooo.
3. persephone: Esse provavelmente é um hino de liberdade, é um hino de esperança, é como se a Lilith aqui estivesse preparada a nos fazer ficar confiantes de que o melhor virá, de que somos sim importantes. Eu apostaria em próximo single da era, sem dúvidas.
4. worn wings: eu confesso que essa foi a que eu menos gostei, embora o instrumental seja gostoso etc. Ela fala sobre liberdade, sobre a gente se amar um pouco mais, mas eu não acho que ela se expressa e casa tão bem com os dois álbuns quanto todas as outras músicas incríveis que você trouxe. É uma música boa.
5. emancipation: Essa música = tudo pra mim. Aqui eu vejo uma Lilith doida pra se libertar de algo extremamente ruim para ela, ela está cansada e vai fugir de tudo isso. Essa música também deveria ser single urgentemente arrrrr Essa música tem uma vibe libertadora, sincera, uma vibe coutry, enfim. Composição mais uma vez incrível.
6. sane: Amiga, em questão de instrumental, eu acho que distoamos um pouco aqui, já que houve uma divisão de CDS, mas isso não tira a essência da música, pois ela é muito bem composta, tem um instrumental perfeito e os vocais totalmente no ponto. É uma música direta, aqui não vemos mais tantas metáforas e sabemos bemo do que a Samantha fala.
7. selfhunter: aqui vemos uma vibe que realmente combina com o Lilith (em minha visão, claro) e com o nome, que traz a impressão de uma música forte. Esse instrumental é simplesmente muito bom e o trio conseguiu trazer uma mensagem muito boa. Eu vejo muito aqui uma narração sobre você ser um pouco insegura sobre você, sobre o que você vem trazendo, talvez algo sobre a Samantha estar insegura com a sua carreira. No fim, a mensagem do Paul traz para você uma segurança, talvez? Eu sei que com certeza concordo com ele, esse CD está marcando a sua carreira. Você fala certo aqui, você não deve se destruir, você deve confiar em você mesmo e pronto. Você sabe que vai longe. Eu faria single também, old.
8. grave (feat. Paul Carter): e vamos de duo do ano. Esse instrumental é simplesmente perfeito, amiga. É um casamento perfeito de instrumental com a letra, fora que a voz do Paul aqui me deixou simplesmente arrepiado. É uma música que eu vejo meio que resumindo TUDO o que você trouxe e trazendo uma vibe muito libertadora. Aqui é o desfecho onde você parece finalmente se aceitar como foda, como uma pessoa que não deve temer seus desejos, uma pessoa que deve simplesmente se amar e pronto. Eu apostaria muito em single, mesmo ela combinando perfeitamente como um término de show, de álbum.
Amiga, eu tenho só a dizer que você conseguiu sim marcar com esse trabalho lindo. Eu vejo aqui um álbum muito coeso, onde você foi muito sincera sobre seu trajeto na vida, você se abriu para a gente e foi extremamente lindo ver isso. O primeiro álbum marca uma Samantha mais sofredora, sentindo muito, sentindo demais e um pouco perdida na vida, como se não soubesse sair daquela situação. Eu vejo esse álbum muito como o início de tudo, onde você não sabe como reagir a homofobia, sobre a como você é, sobre a como as pessoas vão te aceitar. E o Lilith traz outra forma de ver tudo isso, uma forma em que você está se aceitando, está se libertando, está liberando a verdadeira você. Então eu arrisco em dizer que você foi a Eve e agora é a Lilith.
Parabéns por esse álbum lindo, é um forte concorrente em premiações sim. Tá tudo lindo. Você chegou num patamar maravilhoso e pare de se subestimar, você é uma artista do caralho! Sucesso demais <3
Eu tive muita cautela ao começar o álbum e eu quero dizer que eu amei demais o site, ficou muito lindo, clean e ficou bem a sua cara. Eu amei a explicação dá uma boa introdução ao que eu posso esperar.
Vamos pelo eve...
1. stop thinking it's a phase: primeiro que esse instrumental é TUDO para uma introdução e eu simplesmente amei a forma como começou tudo. Aqui você narra como é ruim uma aceitação por parte da família, principalmente no mundo LGBTQI+, onde pensam que é uma fase, onde pensam que alguém nos influenciou a sermos o que somos e você deixar tudo muito transparente aqui. Aqui a gente vê claramente o sofrimento que a Samantha passou, mas continua sem. É uma música forte e sincera, ela fala sobre muitos, ela representa. Eu amei real.
2. forgiveness song: ai eu amo essas introduções misteriosas e achei bem diferente você trazer isso para o álbum. Essa música tem vocais muito fortes e claro que você usaria a Demi. Essa música casa muito com a construção da música anterior e eu começo a acreditar que as músicas podem ser cronológicas, não sei. Essa música é forte, essa música soa como libertadora. Essa música é um canto de libertação da Samantha, ela quer adquirir aquilo, mas será que ela consegue? Essa música é muito boa, bicho, seria um ótimo single.
3. allow to eco (feat. Clara Kant): Até o momento, essa música se torna a mais forte do álbum, ela se reflete muito o que talvez você queira passar para a gente. Aqui há uma opressão clara da religião, você simplesmente desabafa sobre isso e cada vez se torna mais difícil ser quem você é, se aceitar, se perdoar por ser quem você é. O instrumental em cima dessa composição tornam tudo mais forte ainda, essa junção de duetos, essa voz de Deus te mandando fazer as coisas. É simplesmente um dueto genial e eu realmente acho que deveria ser single.
4. burn in hell: Essa música trilha mais uma parte do seu desabafo sobre querer ser livre, carrega vocais sinceros e cada vez mais fortes, como se uma raiva estivesse sendo carregada aqui. Você vê cada vez mais uma vontade de se ficar livre (não que você já não sentisse isso anteriormente). Aqui é aquela síndrome de culpa que desenvolvemos por sermos o que somos, um sentimento forte de revolta por termos que carregar isso. A opressão causa exatamente tudo o que é lindamente escrito aqui. Essa música é essencial para o álbum.
5. please, accept me: Essa música é mais uma construção de toda a linha que você vem trazendo, é um encaixe com tudo o que eu venho dizendo até o momento. Você está cada vez mais perto de quebrar correntes, de se rebelar, de ser quem você realmente é. Consigo acreditar inclusive que até o momento tudo não passava de desejos, que você se proibiu beijar outras pessoas por medo do que você era. Aqui você clama para ser aceita. Essa música possui vocais fortes, possui simplesmente uma força linda, maravilhosa. Você está implorando por ser aceita por alguém que você tanto ama. Mais uma masterpiece nesse CD tão sincero.
6. letter to mom and dad: Cara, essa música é uma narração e um pedido completamente oposto durante a construção. De um lado, você tem rancor do seu pai, do outro você espera perdão da sua mãe. Aqui está claro quem a Samantha realmente ama e quem ela só tem mágoa. Por mais que a mãe não aceite, a Samantha ainda a ama, ainda tenta conseguir aceitação. Eu fiquei gatilhado com essa música pela parte do pai, né, mas simplesmente essa música é incrível, é linda, é sincera. Eu estou simplesmente triste com esse álbum até o momento.
7. clergy (interlude): ai mais um gatilho socorroooooooo. Achei bem pensado, bem colocado e nos deixa com vontade de uma continuação pra chorarmos juntos.
8. god bless: e vamos de lead single da era. Essa música é muito boa, você transformou algo maravilhoso em uma marca da Samantha. Eu nunca esperaria você utilizando ela, juro. Essa música é certeira, pesada, é uma forma da Samantha desabafar mais uma vez que todo esse medo que possamos ter da religião no fim não vale de nada: estaremos sozinhos. Essa música é no ponto, foi o single perfeito, é uma música incrível e eu te amo por nos entregar isso.
E vamos de lilith?
1. love with the devil: eu vejo nessa música muita força, é um instrumental forte, uma composição incrível. Vejo aqui a relação de diabo com o amor homossexual e o "morrer submissa" com as pessoas que são crentes à religião, se submetem aos machos, têm relação abusivas... enfim, as pessoas que julgam muito os outros mas que não olham pro próprio nariz. Todas as metáforas dessa música combinam muito com a personagem que entramos agora. É um single perfeito.
2. 7 feets (feat. Paul Carter): Essa música é um misto de emoções e ela tem uma composição forte, cheia de metáforas. É uma música que pra mim fala muito sobre certos tipos de relacionamentos que entramos e acabamos nos afundando, ficando desgastados, inválidos, perdidos. O Paul sendo a vozinha da razão é simplesmente perfeito e faz tudooo.
3. persephone: Esse provavelmente é um hino de liberdade, é um hino de esperança, é como se a Lilith aqui estivesse preparada a nos fazer ficar confiantes de que o melhor virá, de que somos sim importantes. Eu apostaria em próximo single da era, sem dúvidas.
4. worn wings: eu confesso que essa foi a que eu menos gostei, embora o instrumental seja gostoso etc. Ela fala sobre liberdade, sobre a gente se amar um pouco mais, mas eu não acho que ela se expressa e casa tão bem com os dois álbuns quanto todas as outras músicas incríveis que você trouxe. É uma música boa.
5. emancipation: Essa música = tudo pra mim. Aqui eu vejo uma Lilith doida pra se libertar de algo extremamente ruim para ela, ela está cansada e vai fugir de tudo isso. Essa música também deveria ser single urgentemente arrrrr Essa música tem uma vibe libertadora, sincera, uma vibe coutry, enfim. Composição mais uma vez incrível.
6. sane: Amiga, em questão de instrumental, eu acho que distoamos um pouco aqui, já que houve uma divisão de CDS, mas isso não tira a essência da música, pois ela é muito bem composta, tem um instrumental perfeito e os vocais totalmente no ponto. É uma música direta, aqui não vemos mais tantas metáforas e sabemos bemo do que a Samantha fala.
7. selfhunter: aqui vemos uma vibe que realmente combina com o Lilith (em minha visão, claro) e com o nome, que traz a impressão de uma música forte. Esse instrumental é simplesmente muito bom e o trio conseguiu trazer uma mensagem muito boa. Eu vejo muito aqui uma narração sobre você ser um pouco insegura sobre você, sobre o que você vem trazendo, talvez algo sobre a Samantha estar insegura com a sua carreira. No fim, a mensagem do Paul traz para você uma segurança, talvez? Eu sei que com certeza concordo com ele, esse CD está marcando a sua carreira. Você fala certo aqui, você não deve se destruir, você deve confiar em você mesmo e pronto. Você sabe que vai longe. Eu faria single também, old.
8. grave (feat. Paul Carter): e vamos de duo do ano. Esse instrumental é simplesmente perfeito, amiga. É um casamento perfeito de instrumental com a letra, fora que a voz do Paul aqui me deixou simplesmente arrepiado. É uma música que eu vejo meio que resumindo TUDO o que você trouxe e trazendo uma vibe muito libertadora. Aqui é o desfecho onde você parece finalmente se aceitar como foda, como uma pessoa que não deve temer seus desejos, uma pessoa que deve simplesmente se amar e pronto. Eu apostaria muito em single, mesmo ela combinando perfeitamente como um término de show, de álbum.
Amiga, eu tenho só a dizer que você conseguiu sim marcar com esse trabalho lindo. Eu vejo aqui um álbum muito coeso, onde você foi muito sincera sobre seu trajeto na vida, você se abriu para a gente e foi extremamente lindo ver isso. O primeiro álbum marca uma Samantha mais sofredora, sentindo muito, sentindo demais e um pouco perdida na vida, como se não soubesse sair daquela situação. Eu vejo esse álbum muito como o início de tudo, onde você não sabe como reagir a homofobia, sobre a como você é, sobre a como as pessoas vão te aceitar. E o Lilith traz outra forma de ver tudo isso, uma forma em que você está se aceitando, está se libertando, está liberando a verdadeira você. Então eu arrisco em dizer que você foi a Eve e agora é a Lilith.
Parabéns por esse álbum lindo, é um forte concorrente em premiações sim. Tá tudo lindo. Você chegou num patamar maravilhoso e pare de se subestimar, você é uma artista do caralho! Sucesso demais <3