Demorei mas cheguei, né? Vou conhecer a estrada do Diablo agora
Don Diablo - Socorro que música macabra! Senti aqui o Annibal como uma metralhadora disparando tudo o que estava engasgado e usando isso de motivação para alavancar sua vida, dar uma guinada na sua trajetória mesmo. Apesar de parecer ter uma outra pessoa que incentivou isso, acho que é mais uma canção do Anníbal pra si mesmo, como uma forma de chegar ao topo. Paul contribuiu muito para a faixa, ficou ótimo!
Old Times - Eu adoro essa canção, a letra é perfeita, carregada de percepções que ocorreram no decorrer da história do jogo e alguns eventos acabam reacontecendo com novos protagonistas... eu entendi que a canção fala que independente do tempo e de onde você esteja, você só quer fazer sua parte, cantar o que você gosta e pronto, mas algumas coisas nesse percurso podem se tornar desagradáveis. Sinto que a citação ao Paul e a Ted é uma forma de brindar aos novos tempos visto que são alguns dos maiores nomes da atualidade. Eu adoro essa faixa!
Freak Out - Essa música é a definição de uma pessoa totalmente transtornada por situações passadas, seja consigo ou com pessoas alheias mas que de alguma forma próximas do intérprete. A sonoridade carrega muito bem essa impressão de bagunça embora eu não seja tão fã, mas o bagulho aqui é tão louco que acho que cumpre totalmente com a intenção da música, que é essa coisa sem controle, é a definição da consolidação da persona Don Diablo, com ele sentindo-se a vontade em sua nova forma.
Before They Know - Sinto aqui o intérprete totalmente rendido às suas próprias fraquezas como se fosse seu único destino ter que vivenciá-las e aprofundar-se nesse buraco, como um abismo. A figura da Ted passa-me a impressão de um anjo falho que não o ajudou como esperava, existe ao mesmo tempo uma negação em aceitar fatos e um conformismo em não querer mudar o que já está ruim. Achei liricamente bem psicológica e complexa e adorei a vibe do instrumental, bem misteriosa e combina com o que vem sendo mostrado no álbum.
Paradise - Pra mim foi a faixa que passou sua mensagem mais facilmente, com os versos diretos e nos dando a percepção que alguém que sempre deixa os outros pisarem nele e não se impõe nunca, jamais encontrará o paraíso tão almejado por todos. Toda a atmosfera de paraíso é bem colocada na canção, com essas notas do piano trazendo certo conforto contrapondo à letra agressiva, mas mais de um modo constativo. É um hino urban com uma dose pop, compreendendo muito bem os dois artistas em questão.
Ain't No Jesus - AAAAH! Eu amo! Acho que foi uma ótima escolha para iniciar a era, é comercial e carrega esses elementos do urban com outros gêneros os unindo de um jeito bem memorável. Seu vocal está imposto e a letra está impecável, independente pra quem fosse, acho que a intenção de desabafo, revolta e esse teor vingativo são passados com muita naturalidade aqui. Um dos meus singles favoritos do ano, sem dúvidas!
Wishes - Achei essa música fraquinha, apesar da letra ser muito bem composta. É mais uma carta para si mesmo dizendo o quanto vai ser grande, mas depois volta para o redemoinho dos sentimentos negativos que o perseguem nessa trajetória. Acaba que não tem aquele impacto que as outras canções carregam.
Can't Control Me - É mais uma canção que fala do ciclo doentio que você não consegue largar, deixando cada vez mais explícita essa obsessão e sentimento de fracasso. Cada vez fica mais evidente a distorção da realidade, mas ele persiste na luta para manter o mínimo de sanidade que ainda o resta. Nesse lugar do álbum, parece mais pavimentado que a lição que o intérprete deve ter é com ele mesmo e não com outra pessoa.
If I - O refrão dessa música toca no fundo da alma e diz TUDO, digo, TUDO! Acho que qualquer pessoa que passa por um momento de dificuldade e descrença de si próprio vai se identificar, é uma composição com uma carga sincera e forte, soa muito pessoal e o instrumental concilia muito bem esses sentimentos propagados aqui. Uma das minhas preferidas do álbum, veio em ótimo momento!
Lucifer - O atual smash! Essa música já nasceu pronta para ser uma marca na carreira do Anníbal, né? Não vou falar sobre a letra, mas sinto bastante dor, ressentimento aqui e acho que infelizmente é a realidade de muitas pessoas, sejam crianças ou adultos. Homens que só reproduzem mas nunca criam seus filhos e temos esse vazio paterno. O instrumental é perfeito, é exatamente a essência do Anníbal aqui, vulnerável e desbravado como a letra. É o ponto perfeito pro final do álbum.
Considerações finais
O álbum exala a personalidade do Anníbal e mostra aqui também o quão perturbado e transtornado foi sua trajetória. Apesar de todos os problemas vivenciados, a última faixa vem com um fundo de orgulho de ser quem você se tornou e reforça que uma das principais causas que o fizeram passar por tudo isso vem desde o berço da família. Tanto composições quanto instrumentais são bem posicionados e trabalhados aqui, relevando pontos que não me agradam tanto (mais em vista do gosto pessoal) acho que você entregou um trabalho completo e fiel ao que você queria passar. Merece todo o sucesso que está tendo!
Ola Annibal, vamos entrar nessa rota do Don Diablo e ver o que ele nos tem a dizer. Primeiramente vou elogiar a capa linda que você escolheu. Achei de extremo bom gosto tudo nela, posição da tipografia, foto, luz. lindíssima.
01 - Don Diablo (feat Paul Carter). Morro com rap/dubstep/rock em uma faixa só. Acho que aqui temos meio que uma apresentação da figura do Don Diablo, ele sendo o representante das consequências de querer a fama a qualquer custo, e isso trará consequências. O Instrumental é bem potente, funciona bem como introdução do álbum pois dá uma sensação de continua. Gostei bastante.
02 - Old Times. Nada como estar bêbado para jogar todas as merdas entaladas na garganta no ventilador, né? Aqui temos o Don todo relembrando todo as intrigas que viveu desde o início de sua carreira, além de outras que ele apenas presenciou. Soa como uma filosofia de bar daquele que vê isso com até um pouco de deboche. Acho que é bem catchy e divertida. Gosto, mas eu não pegando várias das referências.
03 - Freak Out (feat Sabine). O Smash Hit. O Annibal louco de amor, louco a ponto de entrar numa relação abusiva(bom, acho que entendi isso). Acho que essa música funciona de uma funciona em todos os sentidos. Letra + Instrumental + Pareceria. Hit sem defeitos.
04 - Before They Know (feat Ted). Nossa, que letra forte, né? Aqui vejo o ponto onde Annibal se mostra mais vulnerável desde que coloquei meus pés na rodovia do diabo. Como uma continuação de Freak Out, vejo ele aqui tão acabado graças a esse relacionamento conturbado que até se submeteu a vícios para tentar ter algum tipo de felicidade, mesmo que seja artificial, mas isso só o colocou ainda mais no fundo do poço. Mais uma parceria maravilhosa.
05 - Paradise (feat Marco Colins). Logo depois de before they know, essa música traz uma reflexão maior sobre como Annibal se sente. Quando meio que você tem uma conversa entre você e sua consciência. Como se você pensasse se vale a pena todo esse sofrimento, se há felicidade em insistir naquilo, se realmente haverá um prometido paraíso, ou não. Eu agradeço esse convite para esse feat, quando me mostrou eu gostei tanto que eu não quis alterar uma vírgula, estava tudo já perfeito. Lindo <3
06 - Ain’t No Jesus. Ai que susto! Hehe. Brincadeira.Você sabe o quanto eu amo essa faixa. Sinto que aqui ela começasse um outro ciclo no álbum, e se for isso tem cumprido um papel eficiente. Hino sem precedentes.
07 - Wishes. Que faixa foda!!! Gosto muito de toda a composição dela, que soa despretensiosa, mas de despretensiosa não tem nada, na verdade ela é facilmente um complemento de Paradise. Eu acho que se trocasse wishes e ANJ de lugar harmonizar até melhor. A construção ostentativa da letra ao mesmo tempo que carrega um sentimento de ascensão pessoal é a cereja do bolo na faixa.
08 - Can’t Control me. Eita! Senti que essa faixa fala sobre vícios, seja por drogas, seja pela fama. Gostei dessa vibe que ela carrega sobre não se controlar, e como isso é pesado. O instrumental é gostoso de se ouvir ao mesmo tempo que supre bem a necessidade de algo mais melancólico, mesmo sendo um trap. Curti muito.
09 - If I. Putz, que música linda. Eu usaria essa música facilmente. Aqui temos um Annibal ainda mais aberto e sentimental, onde ele desabafa sobre os caminhos que andou e que sempre tentou agradar a todos, mas no fundo viu que não era isso que deveria fazer. Achei linda a escolha dessa faixa e traz a sensação que estamos chegando no fim do álbum.
10 - Lucifer. Gente? Pesado. Que musicão. Parabéns por entregar uma faixa tão linda, tão emotiva, tão importante. Impossível não sentir toda carga emocional que a letra traz, os choros então, só ressalta isso. Linda, que fala por sí só. Não poderia escolher um final melhor para o álbum.
Diablo Road vem como um convite para conhecer os sentimentos que Annibal Paris guardou em seu coração desde o início de sua carreira, sejam eles relacionamentos pessoais, amizades, profissionais e até mesmo dentro da família. Você conseguiu trazer toda esse drama para expressar o que estava preso em sua garganta de forma tão bem feita e inteligente que em momento algum me pareceu forçado. Com certeza um dos melhores trabalhos que eu conferi neste ano. Meus parabéns!
E vamos comentar o álbum do capacho da lady do Mirage Hotel!
Don Diablo feat. Paul Carter - Morro com a demo de Judas misturada com Acrimony. Essa letra fala bastante sobre pessoas que fazem pacto para hitar, vender alma para gerar dinheiro e ótimos números mas ao mesmo tempo que ela pode estar no topo, ela será puxada ao fundo do poço rapidamente. Eu amei demais essa faixa mesmo com a dor de cabeça que você me deixou com esse break explosivo. Ótima faixa e adorei o Paul aqui, combinou muito já que ele é o rei das metáforas sobre diabo e anjos.
Old Times - Gente? Eu esperava tudo menos esse instrumental. Morro com a festona que você está narrando, acontece de tudo e só falta uma troca de órgãos. Eu amei demais a minha citação e entendi que você quis citar drunked de alguma forma já que todo mundo está louco kkkk As citações foram muito bem feitas como a letra também é e me surpreende MUITO. Ótima faixa.
Freak Out - Hora do Rap Song 20.1! Essa música além da fama fala também de um relacionamento totalmente abusivo, algo que te afetou tanto que levou ao seu surto e descontrole... é uma faixa muito bem escrita, ainda mais com Sabine e esse rap iconico. O instrumental é uma delícia, eu não gostei na primeira ouvida e agora só estou com OUT OF MY MIND na minha mente. Grande hit e merece muitos awards.
Before They Know - Essa música traz um instrumental que eu gosto muito, ele impacta muito e na letra vemos isso. Um amor que era para ser curável se tornou algo que só estragou, te levou a surtos e te tirou totalmente do eixo, agora você está totalmente destruído e tentando mascarar toda essa dor antes que percebam.
Paradise - Mais um feat? Meu pai....
Uma balada dubstep forte se inicia aqui com Marco nos vocais e eu amo né? Essa música fala sobre você estar perdido, tentando se encontrar e percebendo que nunca encontraremos um paraíso já que a perfeição é apenas um desejo que nunca iremos realizar.
Ain't No Jesus - A música com a indireta bem clara agora. Eu adoro essa música, aqui você joga todas as verdades no menino que perdeu awards e acusou da moderação privilegiar uns e outros. Essa letra é bem inteligente, ela cita e pisa em tudo no P****, eu amo demais o instrumental também que é catchy.
Wishes - Cota música de ostentação de rapper né? O instrumental é muito gostoso de ouvir, você fala de tudo que você deseja e também almeja tudo o que você já tem provando que lutou por isso e que toda a batalha foi dura mesmo sendo um rapper branco cheio de privilégios.
Can't Control Me - Essa letra é bem interessante, é um outro lado de Wishes já que aqui você se mostra cansado de estar no topo, de festejar e toda a falsidade que a indústria nos proporciona, porque você só quer parar. Uma letra muito inteligente e interessante.
If I - Essa música é uma baladinha muito gostosinha e forte também. Você está tentando mudar, recomeçar e finalmente sendo sincero consigo mesmo, abrindo o jogo e tentando iniciar um novo capítulo. Faça de single.
Lucifer - Que música foda! Agora explica o motivo de tanta aclamação que ela tem. Eu fico chocado com toda essa história, você trouxe toda a sua vida em uma música, aqui mostra a dor que lhe faz ter uma figura paterna e que você ainda tinha esperanças dele voltar algum dia e você cresceu vendo que ele buscou outra família, largou o próprio filho e quando você esteve no prestígio, ele foi lá e tentou sugar uma parte disso. É uma letra muito forte e emocionante, eu sinto sua dor como se fosse minha e eu admiro muito seu amadurecimento e sua vitória diante todas as dores, loucuras e coisas que você enfrentou e ainda enfrenta na sua vida.
Annibal, esse álbum me surpreendeu muito de uma forma totalmente positiva. Você traz letras e assuntos que te ferem mas que representam não só você mas também de outras pessoas como eu li em alguns comentários, eu fico feliz que você conseguiu amadurecer e enfrentar todo o seu passado e dor que você carregou nas costas. Eu vejo esse álbum como uma forma de alívio, de descarregar todas as coisas boas e ruins, não é algo do passado mas sim algo que você vivencia até hoje e eu admiro muito isso, conseguir passar tudo isso em músicas com letras inteligentes, pessoais e que mostram que no fim você evoluiu! Me emociona muito toda a sua trajetória e você merece muito sucesso, prestígio, awards e muito mais!
Anníbal, cheguei para comentar o tão esperado Diablo Road. Eu sempre gostei do seu trabalho mas realmente temos uma evolução fenomenal em toda a construção do seu lado artístico e como você se expressa e isso claramente é notório neste disco. Ter um alter ego é algo que se lhe diga, não é só falar, ele tem que ter história, conteúdo, uma base sólida para poder existir.
Abrindo com Don Diablo, temos o que deveria claramente vir em primeiro, uma introdução a quem é esse ser, o que ele quer, as coisas cruciais que ele representa. Temos uma sonoridade agressiva, sem filtros e numa produção bem agresiva que me ganhou automaticamente. Pela composição temos versos que cortam e Paul vem ajudar e bastante, trazer um ponto de conexão entre os mesmos, numa letra claramente no que fala: quantos não querem um acordo com o Diabo para alcançar o reconhecimento? Seguindo com Old Times vamos com uma sonoridade bem mais descontraída, ela soa bem festeira, sábado a noite, uma boa bebida. É atrevida e sedutora no ponto certo. Acompanhada dessa retrospectiva sobre algumas etapas ela ajuda bastante a dar a conhecer mais do Diablo, o que ele passou para seguir os caminhos que segue hoje. Ela pode parecer sonoramente rasa mas têm uma mensagem bem explícita, só acompanhar com atenção. Em primeiro lugar quero dizer que Sabine poderia estar muito mais bonita no clipe e você sabe disso, mas Freak-Out tem uma energia no ponto certo, frenética, boa cadência e uma atmosfera muitooooo condizente com as emoções expressadas ao longo da letra. O hit já existe, trazendo Sabine ao lado então, temos um prato cheio de indiretas ácidas e bem colocadas. Num primeiro momento mais romântico ao meu ver, Before They Know tem uns elementos muito interessantes, esse baixo, os synths mais agudos, são detalhes musicais que tornam a música viciante ou que pelo menos a deixam mais identificável, este é o momento primeiro mais comercial do disco. TED entrega vocais belos e que carregam junto com você a mensagem da poesia, mais aberta e mostrando também que o Diabo sofre. E essa sofrencia segue em Paradise. Ao lado de Marco temos outra situação inédita, um canto de ambos os artistas na música. Me agradou bem a vibe pop com boas refrr6de sintetizadores e efeitos, faixa mais simples mas ainda assim bem conseguida. Ela soa bem como desabafo e cumpre seu momento no disco. Caminando nessa estrada retornamos a agressividade que eu já mencionei na altura de comentar o single. Mais rock e não tanto eletrónica como o LP estava seguindo, Ain't No Jesus foi uma escolha muito acertada para trabalhar, principalmente por essa composição on point, Uma das melhores do disco. Wishes, eu não sou grande fã pessoalmente desse urban pop, logo não foi a faixa que mais me prendeu mas devo parabenizar pela escrita crua, acabo por começar a pensar que o Diabo é o mundo ao seu redor e não propriamente você, pode ser uma análise provável. Começar na indústria é difícil, continuar com ela mais ainda e essa vibe fica bem clara na composição e levada que a música tem. Vamos de pop mais eletrônico? Can't Control Me é um acerto ótimo! Eu sou um apaixonado por esse tipo de cadência batida nas músicas e então só por aí ela já tem pódio no meu coração. Minha teoria lá de cima começa a ser mais forte neste momento... A vulnerabilidade dos vocais e da letra sobre ser famoso, continua sabendo Bordar sem soar repetitivo. Vamos continuar de coração aberto com If I, a letra e a produção da faixa é o típico rap pop. O que mais me está deixando sem chão é que tudo comecou tão agressivo e agora as coisas estão cada vez mais leves e radiofónicas. A música cai no mesmo sentido de ser uma ponte entre as histórias que são narradas e não tem a sua enorme força mas ainda assim é bonita e cai bem no desenvolvimento do disco, principalmente para servir de caminho de abertura para o final: Lucifer. Que música, que letra, que energia, que choro crlh! Esta era a canção que o disco precisava, carregada de verdade mais profunda, não aquelas verdades que as vezes dizemos tipo frases de efeito. Não, é de história de vida, erros, acertos, quebrar a cara, desamores, todas as coisas que podem sim nós afetar e prejudicar e consomem por dentro. O choro na música foi genial, trouxe toda a emoção que a canção precisava e nos faz pensar: será que tudo vale a pena? Esconder ou ser sincero? Há pontos que me tocaram a nível pessoal mas bem, deixa par lá. Estou apaixonado por essa composição! Esse choro é gatilho crlh, se chora eu choro.
Paris, Diablo Road é um disco bem coeso e que faz sentido, tem uma lógica bastante clara naquilo que ele se propõe e tem o fio condutor de abordar a fama e o que ela faz por nós mas vai bem além, retratando tambem que a vida de cada um de nós também fere e machuca, não é só os holofotes. Fica como um trabalho redondo e bem executado e que merece todo o sucesso do mundo, parabéns migooo! De verdade que sim!
A faixa de abertura é bem enérgica e já começa com o refrão interpretado pro Paul, uma faixa bem produzida e traz bem a essência de Annibal, seu rap em cima de dubstep/trap. A letra parece falar sobre o preço que se paga ao fazer certas escolhas, mas Annibal parece não estar arrependido disso e se mostra bem confiante nessa situação, adorei toda a faixa.
Old Times
Tem uma produção perfeita e viciante, a letra é muito catchy, não entendi a citação a TED, mas tudo bem, gostei da letra é bem despretesiosa, onde parece ser a continuação da história contada em Don Diablo, aqui vc prossegue a falar sobre sua carreira/trajetoria e sentimentos durante tudo isso.
Freak Out
É um hino né? Covenhamos uma ótima escolha pra single, tudo se encaixa aqui, a produção é fantástica, a parceria com a Sabine, os versos dela são perfeitooooos, eu amo demais essa música e ela merece o sucesso que está fazendo, a letra parece que você está totalmente obcecado por alguém, mas parece que você vive num relacionamento abusivo, apontado pela mesma, adorei toda composição e a construção disso, ficou perfeito.
Before The Know feat. TED
Nossa amei os vocais iniciais com a TED, a bicha arrasa e está presente em tudo atualmente, que artista e essa parceria funcionou muito bem, aqui você apresenta uma faixa mais amena, batidas e vocais mais leves, uma letra que mostra você bem vulnerável e sensível, gostei bastante
Paradise feat. Marco Colins
Aqui você da continuidade a essa vibe mais amena junto a Marco dessa vez, aqui você parece se mostrar consciente de onde está mesmo tendo uma certa situação de vida e parece bem pé no chão com isso e quer continuar seguindo seu caminho custe o que custar, adorei essa parceria, acho que soube escolher bem todas deste álbum, essa faixa é muito boa também
Aint No Jesus
Já conhecia essa faixa de longe, mas não havia comentando ainda, aqui parece ser seu consciente trazendo alguns avisos, e mostrando essa loucura que a industria, aqui tem um instrumental forte levado pra um pop/rock com seus versos incriveis no rap, adorei muito essa música.
Wishes
Aqui vemos essa sua faceta mais leve e be gostosa nesse R&B/Hip-Hop mas segue a sonoridade do álbum de forma coesa exala personalidade do Anibal aqui, o refrão é ponto alto dessa canção, gostei bastante de todo conjunto.
Can't Control Me
Nossa, acho que é minha favorita do álbum, adorei a maneira que compos e abordou sobre tema de viciar e como isso pode de alguma forma te atingir e você parece ter consciência disso, adorei essa música, minha favorita até o momento, a produção é muito maravilhosa, o refrão é usper chiclete.
If I
Que música forte, que baladinha poderosa, adorei a composição se encaixa perfeitamente com a produção e passa os sentimento que você quer expor nessa canção, é uma canção que você faz um auto analise sobre você e percebe que nao está sendo você, que não está tendo controle (uma continuação da história da faixa anterior), adorei essa balada e gostaria de ve-la como single futuramente, gostei muito.
Lucifer
Faixa o álbum de uma forma formidável, essa música é bem forte também, tem um refrão FODA, eu adorei quando ouvi a rádio a algumas semanas, é sua melhor composição do álbum e essa música tem tudo para rapar vários prêmios importantes, ela tem uma construão foda desde a sua produção a letra que se conectam, eu amei demais essa faixa também, o final desse álbum é perfeito.
Achei o álbum muito coeso do inicio ao fim, ele conta sua história, seus sentimento, suas vulnerabilidades da forma mais objetiva possível, eu gostei de todo conjunto e esse trabalho ficou fantástico, está de parabéns, espero que saiba trabalhar pra esse álbum ficar em nossas memórias.
Primeiramente, exalto essa capa ótima, simples e impactante, mas vamos logo ao que interessa né quenguinha.
Don Diablo se inicia com os vocais do Paul abrindo e trazendo algo característico dos álbuns do Paul, que são referências religiosas e nos dá a sensação de um crossover, seu rap inicia e você fala bem sobre o mundo da fama, mas como sua jornada onde você fala sobre ir de cima pra baixo, do pior para cima e de erros e mais erros cometidos, mas que te levaram exatamente onde você deseja estar. Don Diablo abre o álbum de uma forma muito boa e forte, aguça nossa mente para ouvir e entender mais desse album.
Old Times da sequência ao álbum e ela é perfeita, minha faixa preferida dentre as lançadas, você faz seu rap soltando shades e trazendo referências incríveis a nossa vida de fama e como as pessoas se atacam e se queimam sem necessidade. Ela é perfeita, mas não vou falar muito pois já fiz um comentáriozinho na página dela!
Freak Out inicia e ela continua trazendo referências a vida de fama, mas aqui você fala sobre como um relacionamento pode te transformar e te fazer mudar da água para o vinho e literalmente te enlouquecer. A Sabine adiciona-se muito bem a faixa e consegue passar bem a mensagem que você mantém nessa faixa. Um hit né amigo.
Before They Know se inicia nos vocais da TED e eu fico me perguntando quanto a esse refrão, eu teria o aperfeiçoado antes, não gosto do "fora de controle" nele. Mas suas partes valem muito a pena, aqui você fala sobre como se destroi pela pessoa que ama e compara este relacionamento com um vício e que cada vez mais você vai se estragando por causa dele e se escondendo dentro das feridas, acho uma ótima mensagem, mas teria feito um refrão um pouco diferente.
Paradise se inicia e outro feat, morro no duets. aqui temos uma faixa que você fala sobre ter conseguido várias coisas, mas ao mesmo tempo você se sente completamente perdido e o Marco meio que funciona como um guia nessa faixa que avisa que aquele não é o caminho. Gosto da sua construção, mas acho que a produção escolhida te limitou e parece ter acabado sem você desenvolver tanto devido a faixa ser bem repetitiva no refrão, a mais fraca até aqui, porém ainda bem boa.
Ain't No Jesus é uma faixa grandiosa e um verdadeiro hit, amo que teve uma espécie de intro/interlude entre elas, Ain't No Jesus é uma crítica direta a uma pessoa que sabemos bem quem é, mas ela se encaixa bem no contexto do álbum, porém eu teria a colocado ali depois de Old Times, ou antes, acho que aquela parte inicial cutucava bem a vida dos famosos e aqui é de fato uma cutucada. É uma grande faixa sem dúvidas.
Wishes parece uma faixa onde você reflete sobre tudo que desejou na vida ao se tornar famoso, sobre tudo que você passou e ela nos faz imaginar esse caminho, e eu a vejo se relacionando muito com Paradise, o que reforça bem a minha teoria que ANJ está deslocada no álbum. Ela é uma das faixas que mais me impressiona até aqui, muito bem construída, tem um refrão bem melódico e seus raps tem bastante efeito. É um possível single.
Can't Control Me é incrível! Ela dá continuidade nessa parte mais melódica e de rap mais falado que você trouxe na faixa anterior, ela é enorme, mas não é cansativo, aqui você fala sobre não conseguir controlar seus istintos e sobre como você se sente perdido e procurando diferentes lugares para se encaixar e de alguma forma encontrar algo que te prenda e finalmente te acalme. Você também fala sobre uma sensação de achar estar chegando lá, mas ainda está longe. Você está perdido e é bom adimitir isso. É uma ótima faixa. De verdade.
If I se aprofunda nessa auto-reflexão que você constantemente faz nesse álbum, aqui você continua nesse tom mais cantado e melódico e você consegue passar uma alta emoção e uma carência latente que vem junto com essa necessidade de ser amado, que você repete constantemente no álbum, mas ela vem com vários problemas que você aprofunda. Aqui parece que você não está vendo sentido em ter de agradar a todos, sentido no que vem fazendo e no que deixa de fazer e essa música é justamente essa reflexão, é linda, poética e um ato de desabafo sincero. Minha faixa favorita até aqui. Acrescenta lindamente a esse álbum.
E vamos da tão falada Lucifer. Anníbal, eu to boqueaberto com essa música, ela é foda, foda. Você conta sobre sua relação com seu pai e como foi crescer sem ele, tendo que aguentar todas as mentiras contadas e todo o falso orgulho espelhado em seu sorriso quando estava a frente dos outros, é muito difícil viver sem um pai, estamos no mesmo barco meu amigo, nossos pais podem até se importar conosco, mas fizeram outras escolhas em suas vidas e isso é foda, deixa a gente extremamente vulnerável, fraco, faz a gente chorar por diversas vezes, mas no final das contas isso nos amadurece mais rápido. Isso nos fez ser quem somos e ao final de tudo, essa faixa resume bem o álbum, sua vida é uma estrada do inferno, cheia de problemas e lutas, mas é ela que faz ser você quem é. E caralho, você tá de parabéns de verdade por essa porra de faixa que me fez chorar e me tocou tão profundamente. Apenas palmas, ovacionação. Estou de pé. GOD IS A WOMAN.
Meu amigo, Diablo Road é um álbum incrível de verdade, coeso e que você colocou todo seu coração e vulnerabilidade dentro dele. Ele se inicia nos fazendo pensar que vai ser uma crítica ao mundo da fama, mas não é apenas isso, você utiliza tudo isso para mostrar de onde veio e como chegou até aqui, e como por muitas vezes você se sente perdido e sem rumo, mas olha, a gente sempre encontra um meio de sair de onde está viu? E mesmo que a gente dê passos para trás, a gente sempre vai se superar depois e você se supera na arte. Você é um compositor incrível, de verdade, eu acho que o rap te faz muito bem e que você consegue explorar muito do que trata. É um álbum maduro e bem composto e coeso.
Ainda sinto que Ain't No Jesus deveria ter vindo antes ou depois de Old Times pq realmente acho que essa faixa tem uma boa relação com ela, sobre essa questão de crítica direta, mesmo que ANJ ainda seja mais subjetiva, eu acho que elas conversam muito. E ela fica no meio de duas faixas que conversam muito liricamente também. Foi a sensação que me deixou. Não sei como planejou contar essa história, mas é uma história linda que me deixa uma sensação muito positiva e eu espero que Lucifer ganhe o reconhecimento que merece.
Don Diablo - Aqui eu vejo como uma reflexão de como você tomou o seu lugar enquanto uma pessoa famosa, era a sua intenção e o Paul jogando na sua cara que não adianta se arrepender. Eu adorei o instrumental, é bem agressivo, me lembra muito o EP que antecedeu o álbum.
Old Times - Eu morri quando eu ouvi que esse era o instrumental, foi uma cartada muito arriscada, já que ele aparentemente tá bem saturado dos challenges. A letra é MUITO INTELIGENTE, cheia de referências e o refrão é muito perfeito, a composição aqui pisou e eu achei bem mais gostosa de acompanhar que a anterior.
Freak Out - Meu pai o Anníbal fez a Sabine sair de casa, finalmente o ícone parece estar voltando de vez. Adorei a escolha do instrumental e ele combinou muito bem com a produção. Eu morro que essa música é realmente um surto, vamos jogar tudo e falar sobre algumas verdades nessa letra. Acho que foi assim que surgiu a ideia. Meu pai, eu quase fiquei com os olhos tronxos pra acompanhar a letra com a música aaar Eu amei, hino que quebrou o youtube.
Before They Know - Amo mais uma parceria, e vamos de Anníbal feat. O instrumental é muito gostoso, tem um pequeno toque de soul, um piano marcado, eu adorei. A letra é muito boa, aqui você fala sobre estar fora do controle, precisa parar, precisa se reabilitar mas você mascara isso para que ninguém saiba de imediato, eu amei.
Paradise - Mais um feat? E nenhum é comigo, é isso sabe, só servimos para ganhar grammys mesmo, depois jogados fora... Eu adorei a escolha da música, é bem sentimental e vem numa sequência muito boa no álbum. Eu entendi a canção como um devaneio, você não está bem e está aceitando isso aos poucos, aqui você fala que luta contra o paraíso, e não precisa disso, você tem apenas que aceitar que não existe a perfeição e que é tranquilo não estar bem.
Ain't No Jesus - Eu morro com essa revolta toda dessa música, é frenética. Então, sabemos pra quem é essa música e como a história por trás dela se desenvolve, é um bom desabafo e serviu muito bem como lead da era, mais uma vez me lembra o seu EP anterior, como ele deu um gosto da era, acho bem coerente. Um ótimo single.
Wishes - Rapper tem que ter música de ostentação né? Pelo menos não foi um trap cem por cento genérico. A música tem uma vibe bem leve e a letra é você exaltando suas conquistas, e achei a composição ótima, não posso criticar já que acho essencial um rapper falar sobre ostentar, é uma característica do gênero, e aqui você não faz de forma clichê, faz até de uma maneira fofa.
Can't Control Me - Essa música é mais um desabafo do seu álbum, aqui você revisita as suas memórias, levo a acreditar que sejam do começo da sua carreira, e como você era fascinado e encantado. A música eu achei muito gostosa, adoro esse piano que me remete a filmes de terror. O refrão é muito gostoso também, achei um hino.
If I - E vamos de baladinha? Eu até senti umas batidas que me remetiram ao country, amo uma mistura de gêneros. E vamos de outro desabafo, dessa vez é das escolhas que você fez, e você mesmo começa a se perguntar o que está errado e sabe onde deve melhorar, o que deve mudar para então seguir em frente com o amor, com sua vida e etc. Eu achei uma música bem sensível.
Lucifer - Morro que a música mais aclamada é a última, rei que guarda a melhor pro final. Essa música já tem uma carga extremamente emocional em off, aqui você trouxe também toda essa carga. Eu comecei a ler essa letra e quando vi sobre o tema, amigo, desculpe, mas parei na metade, digamos que eu sei o que essa canção significa e o quanto ela é pesada, pra mim, que sou apenas um ouvinte é difícil, imagina pra você que escreveu. A letra dessa música é belíssima, muito pessoal e traz uma carga emocional imensa, é uma das suas melhores músicas, e me fez terminar o álbum em lágrimas, que inferno.
Anníbal traz o seu melhor trabalho, de verdade, não digo que é um salto de qualidade do From Money to Dust (acho que é esse o nome), mas é um álbum mais maduro, mais fiel a sua vida e a sua perspectiva, é tão pessoal, tão honesto, tão sincero, OBRIGADO por nos presentear com esse hinário.
DON DIABLO (FEAT. PAUL CARTER): Começamos o álbum com uma música poderosa, Anníbal mete o seu flow no primeiro verso e nos deixa sufocado com falta de ar caso tentamos fazer igual kkkkk essa música retrata bem a visão que o Anníbal tem sobre a fama. É uma boa metáfora esse lance de falar que vendeu sua alma.pro diabo, ele mostra os dois lados que é bom mas também tem seu lado ruim.
OLD TIMES: Essa música é muito gostosa de se ouvir, ela sonoramente é agradável e tem um toque sofisticado. Essa letra é a letra, ela chega a ser cômica com esse monte de shade que nos faz lembrar os velhos tempo. O último verso falando dos tempos atuais está ON POINT! e eu concordo com todos esses shades SOFROOO hino!
FREAK OUT (FEAT. EU): É UM HINO NÉ MO? Essa música é tudo e mais um pouco, o single perfeito! Composição, instrumental e clipe alinhados na mesma sintonia. É um orgulho pra mim fazer parte dessa música.
BEFORE THEY KNOW (FEAT. TED): É um outro hino desse álbum! O instrumental é muito foda, eu amo essa vibe. Aqui o Anníbal deixa seu lado agressivo mais de lado e se mostra uma pessoa mais vulnerável, a imagem do cara fodão se vai e entra em ação o cara que também sofre. Os vocais da TED dão um brilho a mais nessa música, esse refrão com ela gruda na cabeça.
PARADISE (FEAT. MARCO COLINS): Achei essa música legalzinha, ela tem um bom ritmo. Aqui Anníbal mostra outra vez que além de rap ele também é bom cantando e sua voz teve um bom encaixe com o vocal de Marco. Mas acho que só isso, as anteriores foram incriveis e tô pronta pra ouvir as seguintes.
AIN'T NO JESUS: É o hino do álbum e o single que mais representa Anníbal em sua essência. Eu amo e sou devota desse rap pq tudo TUDO T-U-D-O nessa música é perfeito, tanto a letra quanto o instrumental, quanto clipe, sua produção, o shade... meu deus! Tudo pra mim.
WISHES: Eu disse que amei esse hino? Essa música é muuuuito boa, ela me agrada até com esse autotune nos vocais kkkkk lembra que falei que ela me lembra da vibe de Bilionare do Bruno Márcio? É exatamente assim que eu sinto ouvindo essa música, ela é maravilhosa. Tem que ser single com um clipe ostentando.
CAN'T CONTROL ME: Nessa música Anníbal já parece mais esgotado, me parece mais cansado e talvez arrependido do que fez (no caso o uso de drogas?), ele mostra o outro lado desglamorizado de Hollywood. É uma música muito profunda e muito pessoal pq tem que ter coragem pra cantar sobre sua dependência química dessa forma se expondo pra todos.
IF I: Eu li wi-fi KKKK essa é uma baladinha muito delicada do AP, ela segue a mesma linha de CCM onde ele cai na real e se toca de tudo que passou e desabafa. Chega a se mostrar um pouco ingênuo durante o refrão. Nossa, música pesada.
LUCIFER: NOSSA... Acho que essa foi a música mais difícil de se ouvir na Empire. Você se envolve com oq Anníbal fala, toda a história e esse desabafo feito por ele são muito comoventes e me fez ficar na base junto. Os vocais raivosos e tristes...nossa...sem palavras...tô bad.
Considerações finais:
Anníbal nos entregou um álbum sem defeito nenhum, quem discordar que discorde em sua casa. É um álbum coeso tanto em sua sonoridade quanto em suas letras, você realmente relata aquilo que foi proposto nesse trabalho. Agora falando um pouco em off: eu tô extremamente orgulhoso de que você conseguiu fazer um álbum tão maravilhoso depois de entregar o Acrimony do Matt, você é capaz de tudo, amigo.
Meus destaques nesse álbum vão para Old Times, Wishes e Lucifer.
Don Diablo uma introdução fortíssima. Já chegamos conhecendo bem a caricatura do personagem presente no disco, e também trazendo uma alusão bem metafórica do que é a fama. Achei incrível, e o refrão com o Paul ficou sensacional também, os vocais bem sombrios com esse instrumental psicodélico. Um smash. Old Times morta, passou um filme pela minha cabeça lendo essa música AHAHAHA O SHADE! Acho que ela representa muito bem o amadurecimento da indústria rs A letra ficou impecável, e eu concordo com você, que os velhos tempos fiquem pra trás! Freak Out é um hino né, você e a Sabine se juntaram aqui e criaram um monstro. Composição, instrumental, clipe, tudo muito bem pensado! Before They Know essa música tem tanta cara de hit radiofônico, os vocais casaram muito e a forma como os versos conversam com o refrão da TED ficaram muito bons, claramente duas pessoas que se fazem mal mas se querem muito bem, e essa narrativa ficou ótima com esse midtempo cheio de guitarras cativantes no instrumental. Paradise, aqui se colocar o Paul no meio já dá um ménage daqueles. Brinks! A faixa é uma delícia, é uma parceria bastante coesa, os vocais casaram bastante também e é uma canção bem estruturada. Não sei se uma forte candidata a single, mas acho que cumpre bem o seu papel ao longo do disco pois tem uma vibe muito gostosa de ouvir. Nos ajuda a colocar o álbum no mapa com aquele feeling "quero ouvir de novo". Ain't No Jesus é fortíssima né, já cheguei aclamando porque é de fato um hino, a composição, o instrumental, foi uma ótima escolha pra single e é um dos meus lançamentos favoritos da atualidade. Wishes traz um pouco da personalidade ambiciosa dessa persona que o disco retrata, e seguimos com uma sonoridade bastante coesa. A composição é bem pensada e tem um refrão bastante cativante. Achei bem teatral e linear com a história que vem sendo contada desde o inicio. Can't Control Me me fez sentir mais forte o propósito do album, e entender melhor também o nome dele e o que ele traz aqui. É bem claro o objetivo de falar sobre a trajetória do Anníbal até aqui e pra mim Don Diablo seria a personificação da fama e tudo de mal que fazemos para chegar até ela? Acho que foi isso que entendi até aqui. A melodia é cativante e a composição muito bem pensada! If I é pra mim a composição mais transparente e sincera do disco até agora, parece que aqui você abriu seu coração e trouxe as palavras diretamente do seu diário. Acho que é uma candidata fortíssima a single, porque tem uma pegada muito gostosa de piano com batidas gostosas de ouvir, e os vocais também bem emotivos e sinceros. Uma das minhas favoritas sem dúvidas. Lucifer caralho. Se If I é transparente, essa aqui é uma cirurgia de peito aberto total. Fortíssima e pesadíssima, sem dúvidas uma maneira bem sincera de concluir o álbum e trazer a tona que não é só a busca pela fama, mas também essa vontade de se superar, de ser alguém, de não ser aquele destino previsível pós-abandono-do-pai. Sensacional a composição, e sem dúvidas merece um destaque imenso! O final é de partir o coração!
Em resumo o álbum está extremamente coeso, traz uma história com inicio meio e fim, as composições conversam entre si e ele traz a jornada do Annibal de uma forma bastante clara, desde os incidentes presentes no caminho em busca dos objetivos, aos relacionamentos conturbados com garotas e também a falta que o pai fez, mas ao mesmo tempo também não fez. Aquele dilema que quem não tem um pai presente conhece muito bem. Parabéns pelo trabalho!
Vamos comentar o album do ano, não é mesmo? Eu estava muito ansioso pra ouvir esse samba todo, ops, rap rs.
01. DON DIABLO: A primeira faixa já começa com a participação do Paul Carter, wow. A voz distorcida do Paul no começo da faixa já deu aquele ar mais pesado a música, e o instrumental é cheio de elementos, traz uma sensação do que chamamos de "urban" e o Paul se encaixou muito bem nessa faixa. A melodia é incrível e bem gostosa de ouvir. Quanto a letra, desfiando eu mesmo a "cantar" pelo menos 1 verso sem errar, que talento ein. A letra parece um "recadinho" pra ele mesmo, alguém ou apenas uma crítica mesmo. Eu acredito que pelo título do álbum, a forma com que escreveu, é uma música que mostra o preço de estar no topo, a metáfora de se vender ao "diabo" a algo que consideram ruim por ser "tentador" demais. Algo como: você escolheu o caminho, encare as consequências. Espero que tenha entendido.
02. OLD TIMES: Eu ouvi essa música na RADIO, e eu AMEEEEEEEEEI. Tem um refrão tão gostoso, a forma com o rap vai se encaixando com o instrumental, algo mais limpo e mais clean que a primeira música. Aqui já temos um clima mais leve, assim como diz a letra, um novo começo, uma nova era. O refrão que brinca com algo mais descontraído, e por enquanto sempre seguindo com um recadinho por trás, uma "lição". Eu adorei Old Times, temo a dizer uma das minhas favoritas e nem ouvi o resto.
03. FREEEEEAK OUT: Que sucessão essa música está fazendo ein? Aqui temos uma pegada mais pesada! Temos um instrumental com sintetizadores, batidas bem fortes, o instrumental vai crescendo, temos elementos sonoros... O detalhe de ter segundas vozes distorcidas no final dos trechos e no refrão, traz uma canção chiclete, mas com qualidade. E que letra né? Recadinho pra aquela que te menosprezou. e Sabine na música, só deixou tudo mais especial ainda, dois rappers então, mandando um recadinho bem direto para pessoas por aí rs. Uma faixa que merece tudo o que está tendo de sucesso.
04. BEFORE THEY KNOW: Já temos um piano com a voz de TED bem forte, cheia de vida transbordando emoções pela letra. É aquela música "hino" sabe? Traz aquele ar: "vim pra contar uma história, escutem, levem pra vida". Um clássico da união POP com Hip-Hop/Rap. Anníbal mais deprê e melancolico, liricamente falando e adoro esse lado vulnerável que você mostra, porque ele é diferente e rico do mesmo jeito, mesmo sem o RAP de atitude e versos rápidos. Muito bom mesmo
05. PARADISE: Dois artistas que eu amo MUITO juntos... Começamos com introdução de Marco na música, mostrando já o oposto da faixa anterior. "Eu superei aquilo e agora eu estou seguindo pra esquecer". Novamente temos um instrumental mais CLEAN, algo bem mais POP, bem mais tranquilo. Os vocais do Marco com os seus, ficaram muito bom juntos, mesmo. O refrão é grudante e você já decora a música na primeira vez que ouve, e isso é ótimo, traz muito favoritismo à faixa logo de cara. Os backing vocals, vocalizando com o "oh" durante a música e principalmente no final, dera um toque do diferencial no instrumental e ficou muito bom mesmo.
06. AIN'T NO JESUS: Minha música XODÓ. Pra mim, isso representa MUITO o Anníbal que eu conheço de tempos antigos e é incrível ter isso aqui ainda nessa faixa. Esse toque mais "rock n' roll" e a guitarra de instrumental, trouxe uma faixa RAP totalmente fora do comum, algo que QUASE a gente não chama de RAP, mas é tão incrível por ser diferente que você esquece, simplesmente esquece o que é RAP, o que é ROCK, e sim o que é MÚSICA, arte. Eu já comentei essa música e já falei o quão incrível eu acho que ela é, o clipe é sensacional, torço muito pra um VMA pra esse clipe, é memorável. Sabe aqueles jogos de: "descubra o clipe em 1 cena", eu ia acertar. Pra mim é a segunda melhor faixa do álbum.
07. WISHES: Uma pegada mais R&B/Hip-Hop, algo mais tradicional e da zona de conforto, e OK isso... Aliás, é algo maravilhoso. Não deixei de notar que a todo momento tem um "reverb" aí no fundo, junto de backing vocal com um tom "misterioso" e dá um ar de som mais "alternativo". Tem um ouvido mais sensível as batidas, prestei atenção mesmo. E que vocal do Annibal, né? Nossa, ta de parabéns, se arriscasse um R&B iria se dar muito bem. Uma música mais descontraída e um tema mais leve, mas com uma letra cheia de ambição. Algo como: "eu vou sim conseguir minhas metas e vou dizer isso do meu jeito". Acho um destaque do álbum.
08. CANT CONTROL ME: Wow. Temos novamente uma mesma pegada R&B/HipHop aqui. Temos um vocal mais aberto, com um tom mais alto. Percebi que percorrendo o álbum até aqui, o Anníbal ta totalmente fora de controle hahaha. Algumas faixas enfatizaram isso, Anníbal louquinho da silva. Citou ali uma maryjaneholland e eu adorei demonstrar a experiência. E meu, que música GOSTOSA, dá vontade de ouvir toda hora e cantar juntinho de você. Música do c*******. Temos piano na música, brincadeiras com o vocal, o falsette na parte do "louco" ficou muito bom mesmo. Eu ouvi a música 2 vezes porque gostei mesmo. Ah, no final, temos elementos crescendo a música, pro clímax final, foi incrível. Mudei de preferida.
09. IF I: Uma "baladinha" no estilo do Anníbal. Algo mais cru, mais emoção. Você conta uma história e dá pra sentir toda a verdade que você quer passar com a canção. Novamente uma faixa de "lição" bem explícita dessa vez. É como se a letra se auto cura, se auto complementa e ela mesmo diz tudo. A pausa dramática perto do final.. Ficou muito mais emotivo. A faixa mais diferente do álbum em questão de musicalidade, junto com Aint No Jesus. E ficou bem colocada no final do álbum, bem incrível a faixa. Acredito que vai ser uma faixa que todos vão gostar.
10. LUCIFER: Eu ouvi isso ao vivo, e quase chorei. Eu me identifico demais com essa letra, você não tem ideia. Parece que eu li a história de parte da minha vida. Foram ditas tantas verdades, um vocal poderoso, quase sem parar, sem poder suspirar se quer, foi crescendo e criando cada vez mais emoção e junto da letra trazendo emoção. O emoção choroso, me fez quase chorar lendo a letra. E novamente vem mais raiva, paixão no que fala, razão no que acredita, e muito mais e mais e mais. O Anníbal me surpreendeu demais nessa faixa, deve ter deixado todos de queixo caído, e tem choro real na música. Vários gatilhos! Eu só li e entendi tudo, fiz parte da dor, me identifiquei e gritei HINO. A música de maior sensibilidade a música clássica do RAP, contando a dor transformada em arte. O final é chocante demais, não dá coragem de ouvir, porque é muito sofrimento, dá vontade de te abraçar. E não tem problema não querer, não fazer questão de quem te abandonou, é seu direito. O importante é estar bem consigo mesmo e o mais difícil, jogar pra fora essa dor e nao conviver com ela, e sim aprender e seguir em frente.
Esse álbum foi SENSACIONAL nota 1000 de 10. Eu nem sei como finalizar isso aqui. Acho que eu diz tudo o que quis dizer nas letras, tudo o que quis gritar e falar: REI, ARTISTA. Você entregou uma arte, você entregou música e emoção, verdade.... Principalmente verdade, e pra mim, é o que mais conta. Esse álbum me marcou e, "Lucifer" <3 te entendo e compartilho um pouco da dor. <3
Vamos comentar o álbum do rapper do momento! Primeiramente, adorei a foto da capa, está bem sexy e viril. Agora vamos para as canções.
Don Diablo feat. Paul Carter: Já abrindo o álbum com todos os motores ligados. Essa faixa parece ser já um esboço do álbum, mostra um annibal com sangue nos olhos, incisivo, seguindo um caminho cheio de espinhos mas ele sabe onde pode e quer chegar. É uma faixa que torna qualquer pessoa enérgica, e ainda traz esse tema tão corriqueiro e cheio de segredos, que ainda cerca o mundo das celebridades. Amei.
Old Times: Eu amo essa vibe do instrumental, é um ritmo constante mas bem gostoso de ouvir. Sinto que essa faixa é meio que uma continuação de Don Diablo, onde você se abre sobre sua carreira, seus pontos altos e baixos, e coloca no rap um panorama daquilo que você ja viu, cantou e sentiu. É como se fosse um pedaço ou uma forma de cantar sobre sua trajetória.
Freak Out feat. Sabine: O hit do momento! Parece que você e Sabine claramente estão numa relação abusiva, onde você se mostra totalmente inebriado por ela, porém, parece que você a traiu, e agora não sabe como lidar pois ela está presa na sua mente, e toda a faixa com o instrumental conseguiu esboçar muito bem o que você quis passar. É um hit mesmo.
Before They Know feat. TED: Que parceria legal, ainda mais porque citou a TED em uma de suas músicas. Aqui você já mostra um lado menos 'bruto' e abre um pouco do seu coração doente, e como vem depois de freak out, parece que você está no fundo do poço decorrente ao conturbado relacionamento que teve. Excelente música, vocês arrasaram d+
Paradise feat. Marco Colins: Continuando nesse Anníbal menos 'bruto' percebi que nessa faixa você tem consciência de que não há nenhum 'paraíso' para alguém como você, e você parece em perfeita conformidade com isso, e também continua seguindo seu caminho, pagando o preço que escolheu pagar. Achei uma faixa bem forte e pessoal também.
Ain't No Jesus: Acredito que já comentei, mas agora consumindo o álbum me traz uma narrativa onde essa seria uma espécie de voz do Anníbal alertando ele sobre como está levando a vida e a carreira. É uma voz que o confronta e o faz questionar, fazendo lembrar que o mesmo não é 'Jesus', ou seja, ele não é tudo isso, e mesmo que se sinta grande, ele pode cair, como foi com o P*****. Amo.
Wishes: Essa faixa vai pela outra rota, na minha lógica e percepção que estou criando sobre o álbum, pois em ain't no jesus você estava sendo alertado sobre seus limites, aqui nessa música você se mantém firme sobre o que quer, usando seu ego como combustível e não vai parar enquanto não desgastá-lo ao máximo. Ao mesmo tempo é uma música que possui umas feridas internas, algum pouco de orgulho na garganta. Adorei!
Can't Control Me: Adorei como você conseguiu abordar sobre vício, e ao mesmo tempo sobre suas decisões que estão custando o seu auto controle, e é como se fosse um 'lapso' de consciência, e aos poucos fazendo o Anníbal 'acordar' para a vida, uma vez que ele reconhece e já reconheceu que está doente, não só fisicamente, mas mentalmente e espiritualmente. Gosto como você consegue trazer a vulnerabilidade sem perder a coesão do álbum.
If I: Seguindo a linear da música anterior, esse 'lapso' de consciência se intensifica e mostra que você quer se encontrar de alguma forma, pondera sobre os caminhos que tomou, também é possível sentir o descontentamento sobre tudo, e sobre como você se deixou levar pela fama que consequentemente te aprisionou.
Lucifer: Acho que é a melhor ou uma das melhores faixas do álbum. Não poderia encerrar de outra forma. Essa música, a princípio, é incrível, começando pelo nome que é bem peculiar, quando pensamos no título, no entanto, a figura 'angelical (lucifer/boa)' que deveria ser seu pai, na verdade é o verdadeiro demônio, e essa música é todos os nós desatando de forma super, super honesta, crua e viva. É além de um desabafo, é um grito, um choro, uma vida colocada numa música. É uma letra incrível e que consegui me identificar em alguns pontos. Perfeita!
Bem, esse álbum representa a vida, a carreira e principalmente os devaneios de Anníbal. Ao mesmo tempo que ele está a todo o tempo rebelde, querendo passar por tudo e todos, agir sem consequências, também conseguimos ver alguém ferido, alguém que está sangrando e chorando por dentro. É um álbum de muita dor mas que também tem a vontade de encontrar a cura. É a conturbada jornada do AP. Álbum incrível!
AP, muito bom começar o disco vendo essa nossa parceria que deu super certo. Adoro os versos onde você se apresenta como Don Diablo, conversa bem com o lead single da era. Para começar, acho que o instrumental é bem forte e impactante e um destaque no disco. Uma faixa que torna explicito o lado ruim de fazer tudo para conseguir a fama.
Old Times traz um compilado de todo o caminho que nosso diablo percorreu pra chegar aqui. Annibal desempenha bem o papel de narrador-personagem ao fazer uma reflexão assertiva de toda a trajetória da Empire, desde os primórdios com referências no ponto certo que impedem que se tornem indiretas, mas sim uma afirmação. É uma ótima faixa além de ser viral! AP me fazendo ouvir hit de tik tok.
Como comentei no single, é ótimo ver que o multiverso anticristo está se expandindo! Freak Out é uma música bem legal e divertida de se ouvir enquanto grita sobre um relacionamento abusivo, querendo se livrar dele. Os versos de Sabine foram a chave para uma música irônica e de revanche contra essa toxicidade e também é um single que sai do óbvio do rap. Parabéns! Adoro o aleluia bicho kkk
em Before They Know temos mais um feat, The Diablo Hotel & Casino? n
Essa letra é bem forte, ela é quase que uma continuação do single anterior. Se em Freak Out você avisou que iria enlouquecer, em Before They Know você prova que estava falando sério. A faixa é muito gostosa de ouvir, a voz de Ted mesclada a um baixo e batidas quase arrastadas nos teletransportam pra esse cenário de autodestruição que AP se encontra, entre as drogas pós esse romance. É interessante ver um rap se colocar nesse lugar pra falar de um amor, ao invés de ser uma canção soberba.
Aqui em Paradise temos uma quase balada, muito bom trazer o Marco nessa faixa mais melódica. Francamente eu vejo essa faixa como uma música de encerrar o disco, ela dá a ideia de continuidade, mas consigo enxergar a ideia de metamorfose e reconstrução. Não dá pra ser Namastê, depois do Diablo Road eu enlouqueci, esse é o novo Anníbal Páris, eu matei o antigo.
Mari's voice: PARA DE GRITAAAAAAAAAAAR! Ain't No Jesus foi a faixa perfeita pra iniciar os trabalhos, eu acho que esse single é super energético e agitado, foi uma ótima maneira de começar a era e mostrar essa metamorfose de Paradise, deu realmente uma quebra de instrumentais, quase uma transformação e aqui Don Diablo aponta o dedo na cara do Jesus falso e fala que ele não é porra nenhuma. Amei? Peter sem chororô
É interessante como Wishes se constroi como um rap de ostentação mesclado a uma batida sintética e pop bem gostosa de ouvir. É uma faixa que poderia facilmente ser uma track do Industry se você fosse mulher, mas à sua própria característica personalidade. Ela traz quase um roteiro de Don Diablo, onde ele decide não ser mais um narrador, mas sim a estrela desta história. É uma faixa gostosinha e se mostra essencial pro disco, mas talvez eu tenha dificuldade em vê-la como single agora. Quero coisas agressivas como os anteriores!
e vamos de controle de novo, terceira música que o Anníbal fala que é um surtado kkk Mas essa é uma faixa que segue a narrativa do disco, aqui, Don Diablo já percebeu que essa vida dos holofotes é tóxica e o que ele mais almeja é sair dela, ele só não entende como que ele tentando sair ainda existam pessoas que querem se manter e entrar nela. Não faz sentido algum! Boa faixa.
Aqui começa uma introdução pros daddy issues, há algo de errado com Anníbal e ele começa uma autoanálise e autocrítica sobre sua relação com as outras pessoas, como se agradar a todos o fizesse menos ele. De fato, não pender para nenhum dos lados da balança pode ter graves consequências. Nossas vidas são formadas de decisões e quando se agrada a todos, você acaba desagradando a si mesmo. Nem todos vão querer nos agradar da mesma forma e nem todos gostam de si mesmos. Anníbal mostra com destreza que essa estrada tem muitos desafios.
"Como está a sua vida agora, querido Lúcifer?" Minha vida vai bem, e a sua filho? n
E vamos a faixa principal do disco. Acho que Lucifer de longe é a faixa mais poderosa daqui. Amigo, eu não tenho nem coragem de falar qualquer ai sobre essa música, ela é forte do começo ao fim, puta que pariu. soty
Eu sou suspeito pra falar porque eu amo uma temática anticristã, mas acho que é o melhor trabalho que você já apresentou no jogo. Ele é conciso, você soube limitar a história nas faixas sem rodear muito, os raps estão bem escritos, tem boas referências e você trouxe um ótimo enredo que finaliza com Lucifer, que pra mim é o grande destaque do Diablo Road. Foi um prazer ter participado e acompanhado a criação desse disco memorável!
Demorei mas cheguei, né? Vou conhecer a estrada do Diablo agora
Don Diablo - Socorro que música macabra! Senti aqui o Annibal como uma metralhadora disparando tudo o que estava engasgado e usando isso de motivação para alavancar sua vida, dar uma guinada na sua trajetória mesmo. Apesar de parecer ter uma outra pessoa que incentivou isso, acho que é mais uma canção do Anníbal pra si mesmo, como uma forma de chegar ao topo. Paul contribuiu muito para a faixa, ficou ótimo!
Old Times - Eu adoro essa canção, a letra é perfeita, carregada de percepções que ocorreram no decorrer da história do jogo e alguns eventos acabam reacontecendo com novos protagonistas... eu entendi que a canção fala que independente do tempo e de onde você esteja, você só quer fazer sua parte, cantar o que você gosta e pronto, mas algumas coisas nesse percurso podem se tornar desagradáveis. Sinto que a citação ao Paul e a Ted é uma forma de brindar aos novos tempos visto que são alguns dos maiores nomes da atualidade. Eu adoro essa faixa!
Freak Out - Essa música é a definição de uma pessoa totalmente transtornada por situações passadas, seja consigo ou com pessoas alheias mas que de alguma forma próximas do intérprete. A sonoridade carrega muito bem essa impressão de bagunça embora eu não seja tão fã, mas o bagulho aqui é tão louco que acho que cumpre totalmente com a intenção da música, que é essa coisa sem controle, é a definição da consolidação da persona Don Diablo, com ele sentindo-se a vontade em sua nova forma.
Before They Know - Sinto aqui o intérprete totalmente rendido às suas próprias fraquezas como se fosse seu único destino ter que vivenciá-las e aprofundar-se nesse buraco, como um abismo. A figura da Ted passa-me a impressão de um anjo falho que não o ajudou como esperava, existe ao mesmo tempo uma negação em aceitar fatos e um conformismo em não querer mudar o que já está ruim. Achei liricamente bem psicológica e complexa e adorei a vibe do instrumental, bem misteriosa e combina com o que vem sendo mostrado no álbum.
Paradise - Pra mim foi a faixa que passou sua mensagem mais facilmente, com os versos diretos e nos dando a percepção que alguém que sempre deixa os outros pisarem nele e não se impõe nunca, jamais encontrará o paraíso tão almejado por todos. Toda a atmosfera de paraíso é bem colocada na canção, com essas notas do piano trazendo certo conforto contrapondo à letra agressiva, mas mais de um modo constativo. É um hino urban com uma dose pop, compreendendo muito bem os dois artistas em questão.
Ain't No Jesus - AAAAH! Eu amo! Acho que foi uma ótima escolha para iniciar a era, é comercial e carrega esses elementos do urban com outros gêneros os unindo de um jeito bem memorável. Seu vocal está imposto e a letra está impecável, independente pra quem fosse, acho que a intenção de desabafo, revolta e esse teor vingativo são passados com muita naturalidade aqui. Um dos meus singles favoritos do ano, sem dúvidas!
Wishes - Achei essa música fraquinha, apesar da letra ser muito bem composta. É mais uma carta para si mesmo dizendo o quanto vai ser grande, mas depois volta para o redemoinho dos sentimentos negativos que o perseguem nessa trajetória. Acaba que não tem aquele impacto que as outras canções carregam.
Can't Control Me - É mais uma canção que fala do ciclo doentio que você não consegue largar, deixando cada vez mais explícita essa obsessão e sentimento de fracasso. Cada vez fica mais evidente a distorção da realidade, mas ele persiste na luta para manter o mínimo de sanidade que ainda o resta. Nesse lugar do álbum, parece mais pavimentado que a lição que o intérprete deve ter é com ele mesmo e não com outra pessoa.
If I - O refrão dessa música toca no fundo da alma e diz TUDO, digo, TUDO! Acho que qualquer pessoa que passa por um momento de dificuldade e descrença de si próprio vai se identificar, é uma composição com uma carga sincera e forte, soa muito pessoal e o instrumental concilia muito bem esses sentimentos propagados aqui. Uma das minhas preferidas do álbum, veio em ótimo momento!
Lucifer - O atual smash! Essa música já nasceu pronta para ser uma marca na carreira do Anníbal, né? Não vou falar sobre a letra, mas sinto bastante dor, ressentimento aqui e acho que infelizmente é a realidade de muitas pessoas, sejam crianças ou adultos. Homens que só reproduzem mas nunca criam seus filhos e temos esse vazio paterno. O instrumental é perfeito, é exatamente a essência do Anníbal aqui, vulnerável e desbravado como a letra. É o ponto perfeito pro final do álbum.
Considerações finais
O álbum exala a personalidade do Anníbal e mostra aqui também o quão perturbado e transtornado foi sua trajetória. Apesar de todos os problemas vivenciados, a última faixa vem com um fundo de orgulho de ser quem você se tornou e reforça que uma das principais causas que o fizeram passar por tudo isso vem desde o berço da família. Tanto composições quanto instrumentais são bem posicionados e trabalhados aqui, relevando pontos que não me agradam tanto (mais em vista do gosto pessoal) acho que você entregou um trabalho completo e fiel ao que você queria passar. Merece todo o sucesso que está tendo!
Ola Annibal, vamos entrar nessa rota do Don Diablo e ver o que ele nos tem a dizer. Primeiramente vou elogiar a capa linda que você escolheu. Achei de extremo bom gosto tudo nela, posição da tipografia, foto, luz. lindíssima.
01 - Don Diablo (feat Paul Carter). Morro com rap/dubstep/rock em uma faixa só. Acho que aqui temos meio que uma apresentação da figura do Don Diablo, ele sendo o representante das consequências de querer a fama a qualquer custo, e isso trará consequências. O Instrumental é bem potente, funciona bem como introdução do álbum pois dá uma sensação de continua. Gostei bastante.
02 - Old Times. Nada como estar bêbado para jogar todas as merdas entaladas na garganta no ventilador, né? Aqui temos o Don todo relembrando todo as intrigas que viveu desde o início de sua carreira, além de outras que ele apenas presenciou. Soa como uma filosofia de bar daquele que vê isso com até um pouco de deboche. Acho que é bem catchy e divertida. Gosto, mas eu não pegando várias das referências.
03 - Freak Out (feat Sabine). O Smash Hit. O Annibal louco de amor, louco a ponto de entrar numa relação abusiva(bom, acho que entendi isso). Acho que essa música funciona de uma funciona em todos os sentidos. Letra + Instrumental + Pareceria. Hit sem defeitos.
04 - Before They Know (feat Ted). Nossa, que letra forte, né? Aqui vejo o ponto onde Annibal se mostra mais vulnerável desde que coloquei meus pés na rodovia do diabo. Como uma continuação de Freak Out, vejo ele aqui tão acabado graças a esse relacionamento conturbado que até se submeteu a vícios para tentar ter algum tipo de felicidade, mesmo que seja artificial, mas isso só o colocou ainda mais no fundo do poço. Mais uma parceria maravilhosa.
05 - Paradise (feat Marco Colins). Logo depois de before they know, essa música traz uma reflexão maior sobre como Annibal se sente. Quando meio que você tem uma conversa entre você e sua consciência. Como se você pensasse se vale a pena todo esse sofrimento, se há felicidade em insistir naquilo, se realmente haverá um prometido paraíso, ou não. Eu agradeço esse convite para esse feat, quando me mostrou eu gostei tanto que eu não quis alterar uma vírgula, estava tudo já perfeito. Lindo <3
06 - Ain’t No Jesus. Ai que susto! Hehe. Brincadeira.Você sabe o quanto eu amo essa faixa. Sinto que aqui ela começasse um outro ciclo no álbum, e se for isso tem cumprido um papel eficiente. Hino sem precedentes.
07 - Wishes. Que faixa foda!!! Gosto muito de toda a composição dela, que soa despretensiosa, mas de despretensiosa não tem nada, na verdade ela é facilmente um complemento de Paradise. Eu acho que se trocasse wishes e ANJ de lugar harmonizar até melhor. A construção ostentativa da letra ao mesmo tempo que carrega um sentimento de ascensão pessoal é a cereja do bolo na faixa.
08 - Can’t Control me. Eita! Senti que essa faixa fala sobre vícios, seja por drogas, seja pela fama. Gostei dessa vibe que ela carrega sobre não se controlar, e como isso é pesado. O instrumental é gostoso de se ouvir ao mesmo tempo que supre bem a necessidade de algo mais melancólico, mesmo sendo um trap. Curti muito.
09 - If I. Putz, que música linda. Eu usaria essa música facilmente. Aqui temos um Annibal ainda mais aberto e sentimental, onde ele desabafa sobre os caminhos que andou e que sempre tentou agradar a todos, mas no fundo viu que não era isso que deveria fazer. Achei linda a escolha dessa faixa e traz a sensação que estamos chegando no fim do álbum.
10 - Lucifer. Gente? Pesado. Que musicão. Parabéns por entregar uma faixa tão linda, tão emotiva, tão importante. Impossível não sentir toda carga emocional que a letra traz, os choros então, só ressalta isso. Linda, que fala por sí só. Não poderia escolher um final melhor para o álbum.
Diablo Road vem como um convite para conhecer os sentimentos que Annibal Paris guardou em seu coração desde o início de sua carreira, sejam eles relacionamentos pessoais, amizades, profissionais e até mesmo dentro da família. Você conseguiu trazer toda esse drama para expressar o que estava preso em sua garganta de forma tão bem feita e inteligente que em momento algum me pareceu forçado. Com certeza um dos melhores trabalhos que eu conferi neste ano. Meus parabéns!
E vamos comentar o álbum do capacho da lady do Mirage Hotel!
Don Diablo feat. Paul Carter - Morro com a demo de Judas misturada com Acrimony. Essa letra fala bastante sobre pessoas que fazem pacto para hitar, vender alma para gerar dinheiro e ótimos números mas ao mesmo tempo que ela pode estar no topo, ela será puxada ao fundo do poço rapidamente. Eu amei demais essa faixa mesmo com a dor de cabeça que você me deixou com esse break explosivo. Ótima faixa e adorei o Paul aqui, combinou muito já que ele é o rei das metáforas sobre diabo e anjos.
Old Times - Gente? Eu esperava tudo menos esse instrumental. Morro com a festona que você está narrando, acontece de tudo e só falta uma troca de órgãos. Eu amei demais a minha citação e entendi que você quis citar drunked de alguma forma já que todo mundo está louco kkkk As citações foram muito bem feitas como a letra também é e me surpreende MUITO. Ótima faixa.
Freak Out - Hora do Rap Song 20.1! Essa música além da fama fala também de um relacionamento totalmente abusivo, algo que te afetou tanto que levou ao seu surto e descontrole... é uma faixa muito bem escrita, ainda mais com Sabine e esse rap iconico. O instrumental é uma delícia, eu não gostei na primeira ouvida e agora só estou com OUT OF MY MIND na minha mente. Grande hit e merece muitos awards.
Before They Know - Essa música traz um instrumental que eu gosto muito, ele impacta muito e na letra vemos isso. Um amor que era para ser curável se tornou algo que só estragou, te levou a surtos e te tirou totalmente do eixo, agora você está totalmente destruído e tentando mascarar toda essa dor antes que percebam.
Paradise - Mais um feat? Meu pai....
Uma balada dubstep forte se inicia aqui com Marco nos vocais e eu amo né? Essa música fala sobre você estar perdido, tentando se encontrar e percebendo que nunca encontraremos um paraíso já que a perfeição é apenas um desejo que nunca iremos realizar.
Ain't No Jesus - A música com a indireta bem clara agora. Eu adoro essa música, aqui você joga todas as verdades no menino que perdeu awards e acusou da moderação privilegiar uns e outros. Essa letra é bem inteligente, ela cita e pisa em tudo no P****, eu amo demais o instrumental também que é catchy.
Wishes - Cota música de ostentação de rapper né? O instrumental é muito gostoso de ouvir, você fala de tudo que você deseja e também almeja tudo o que você já tem provando que lutou por isso e que toda a batalha foi dura mesmo sendo um rapper branco cheio de privilégios.
Can't Control Me - Essa letra é bem interessante, é um outro lado de Wishes já que aqui você se mostra cansado de estar no topo, de festejar e toda a falsidade que a indústria nos proporciona, porque você só quer parar. Uma letra muito inteligente e interessante.
If I - Essa música é uma baladinha muito gostosinha e forte também. Você está tentando mudar, recomeçar e finalmente sendo sincero consigo mesmo, abrindo o jogo e tentando iniciar um novo capítulo. Faça de single.
Lucifer - Que música foda! Agora explica o motivo de tanta aclamação que ela tem. Eu fico chocado com toda essa história, você trouxe toda a sua vida em uma música, aqui mostra a dor que lhe faz ter uma figura paterna e que você ainda tinha esperanças dele voltar algum dia e você cresceu vendo que ele buscou outra família, largou o próprio filho e quando você esteve no prestígio, ele foi lá e tentou sugar uma parte disso. É uma letra muito forte e emocionante, eu sinto sua dor como se fosse minha e eu admiro muito seu amadurecimento e sua vitória diante todas as dores, loucuras e coisas que você enfrentou e ainda enfrenta na sua vida.
Annibal, esse álbum me surpreendeu muito de uma forma totalmente positiva. Você traz letras e assuntos que te ferem mas que representam não só você mas também de outras pessoas como eu li em alguns comentários, eu fico feliz que você conseguiu amadurecer e enfrentar todo o seu passado e dor que você carregou nas costas. Eu vejo esse álbum como uma forma de alívio, de descarregar todas as coisas boas e ruins, não é algo do passado mas sim algo que você vivencia até hoje e eu admiro muito isso, conseguir passar tudo isso em músicas com letras inteligentes, pessoais e que mostram que no fim você evoluiu! Me emociona muito toda a sua trajetória e você merece muito sucesso, prestígio, awards e muito mais!
Anníbal, cheguei para comentar o tão esperado Diablo Road. Eu sempre gostei do seu trabalho mas realmente temos uma evolução fenomenal em toda a construção do seu lado artístico e como você se expressa e isso claramente é notório neste disco. Ter um alter ego é algo que se lhe diga, não é só falar, ele tem que ter história, conteúdo, uma base sólida para poder existir.
Abrindo com Don Diablo, temos o que deveria claramente vir em primeiro, uma introdução a quem é esse ser, o que ele quer, as coisas cruciais que ele representa. Temos uma sonoridade agressiva, sem filtros e numa produção bem agresiva que me ganhou automaticamente. Pela composição temos versos que cortam e Paul vem ajudar e bastante, trazer um ponto de conexão entre os mesmos, numa letra claramente no que fala: quantos não querem um acordo com o Diabo para alcançar o reconhecimento? Seguindo com Old Times vamos com uma sonoridade bem mais descontraída, ela soa bem festeira, sábado a noite, uma boa bebida. É atrevida e sedutora no ponto certo. Acompanhada dessa retrospectiva sobre algumas etapas ela ajuda bastante a dar a conhecer mais do Diablo, o que ele passou para seguir os caminhos que segue hoje. Ela pode parecer sonoramente rasa mas têm uma mensagem bem explícita, só acompanhar com atenção. Em primeiro lugar quero dizer que Sabine poderia estar muito mais bonita no clipe e você sabe disso, mas Freak-Out tem uma energia no ponto certo, frenética, boa cadência e uma atmosfera muitooooo condizente com as emoções expressadas ao longo da letra. O hit já existe, trazendo Sabine ao lado então, temos um prato cheio de indiretas ácidas e bem colocadas. Num primeiro momento mais romântico ao meu ver, Before They Know tem uns elementos muito interessantes, esse baixo, os synths mais agudos, são detalhes musicais que tornam a música viciante ou que pelo menos a deixam mais identificável, este é o momento primeiro mais comercial do disco. TED entrega vocais belos e que carregam junto com você a mensagem da poesia, mais aberta e mostrando também que o Diabo sofre. E essa sofrencia segue em Paradise. Ao lado de Marco temos outra situação inédita, um canto de ambos os artistas na música. Me agradou bem a vibe pop com boas refrr6de sintetizadores e efeitos, faixa mais simples mas ainda assim bem conseguida. Ela soa bem como desabafo e cumpre seu momento no disco. Caminando nessa estrada retornamos a agressividade que eu já mencionei na altura de comentar o single. Mais rock e não tanto eletrónica como o LP estava seguindo, Ain't No Jesus foi uma escolha muito acertada para trabalhar, principalmente por essa composição on point, Uma das melhores do disco. Wishes, eu não sou grande fã pessoalmente desse urban pop, logo não foi a faixa que mais me prendeu mas devo parabenizar pela escrita crua, acabo por começar a pensar que o Diabo é o mundo ao seu redor e não propriamente você, pode ser uma análise provável. Começar na indústria é difícil, continuar com ela mais ainda e essa vibe fica bem clara na composição e levada que a música tem. Vamos de pop mais eletrônico? Can't Control Me é um acerto ótimo! Eu sou um apaixonado por esse tipo de cadência batida nas músicas e então só por aí ela já tem pódio no meu coração. Minha teoria lá de cima começa a ser mais forte neste momento... A vulnerabilidade dos vocais e da letra sobre ser famoso, continua sabendo Bordar sem soar repetitivo. Vamos continuar de coração aberto com If I, a letra e a produção da faixa é o típico rap pop. O que mais me está deixando sem chão é que tudo comecou tão agressivo e agora as coisas estão cada vez mais leves e radiofónicas. A música cai no mesmo sentido de ser uma ponte entre as histórias que são narradas e não tem a sua enorme força mas ainda assim é bonita e cai bem no desenvolvimento do disco, principalmente para servir de caminho de abertura para o final: Lucifer. Que música, que letra, que energia, que choro crlh! Esta era a canção que o disco precisava, carregada de verdade mais profunda, não aquelas verdades que as vezes dizemos tipo frases de efeito. Não, é de história de vida, erros, acertos, quebrar a cara, desamores, todas as coisas que podem sim nós afetar e prejudicar e consomem por dentro. O choro na música foi genial, trouxe toda a emoção que a canção precisava e nos faz pensar: será que tudo vale a pena? Esconder ou ser sincero? Há pontos que me tocaram a nível pessoal mas bem, deixa par lá. Estou apaixonado por essa composição! Esse choro é gatilho crlh, se chora eu choro.
Paris, Diablo Road é um disco bem coeso e que faz sentido, tem uma lógica bastante clara naquilo que ele se propõe e tem o fio condutor de abordar a fama e o que ela faz por nós mas vai bem além, retratando tambem que a vida de cada um de nós também fere e machuca, não é só os holofotes. Fica como um trabalho redondo e bem executado e que merece todo o sucesso do mundo, parabéns migooo! De verdade que sim!
A faixa de abertura é bem enérgica e já começa com o refrão interpretado pro Paul, uma faixa bem produzida e traz bem a essência de Annibal, seu rap em cima de dubstep/trap. A letra parece falar sobre o preço que se paga ao fazer certas escolhas, mas Annibal parece não estar arrependido disso e se mostra bem confiante nessa situação, adorei toda a faixa.
Old Times
Tem uma produção perfeita e viciante, a letra é muito catchy, não entendi a citação a TED, mas tudo bem, gostei da letra é bem despretesiosa, onde parece ser a continuação da história contada em Don Diablo, aqui vc prossegue a falar sobre sua carreira/trajetoria e sentimentos durante tudo isso.
Freak Out
É um hino né? Covenhamos uma ótima escolha pra single, tudo se encaixa aqui, a produção é fantástica, a parceria com a Sabine, os versos dela são perfeitooooos, eu amo demais essa música e ela merece o sucesso que está fazendo, a letra parece que você está totalmente obcecado por alguém, mas parece que você vive num relacionamento abusivo, apontado pela mesma, adorei toda composição e a construção disso, ficou perfeito.
Before The Know feat. TED
Nossa amei os vocais iniciais com a TED, a bicha arrasa e está presente em tudo atualmente, que artista e essa parceria funcionou muito bem, aqui você apresenta uma faixa mais amena, batidas e vocais mais leves, uma letra que mostra você bem vulnerável e sensível, gostei bastante
Paradise feat. Marco Colins
Aqui você da continuidade a essa vibe mais amena junto a Marco dessa vez, aqui você parece se mostrar consciente de onde está mesmo tendo uma certa situação de vida e parece bem pé no chão com isso e quer continuar seguindo seu caminho custe o que custar, adorei essa parceria, acho que soube escolher bem todas deste álbum, essa faixa é muito boa também
Aint No Jesus
Já conhecia essa faixa de longe, mas não havia comentando ainda, aqui parece ser seu consciente trazendo alguns avisos, e mostrando essa loucura que a industria, aqui tem um instrumental forte levado pra um pop/rock com seus versos incriveis no rap, adorei muito essa música.
Wishes
Aqui vemos essa sua faceta mais leve e be gostosa nesse R&B/Hip-Hop mas segue a sonoridade do álbum de forma coesa exala personalidade do Anibal aqui, o refrão é ponto alto dessa canção, gostei bastante de todo conjunto.
Can't Control Me
Nossa, acho que é minha favorita do álbum, adorei a maneira que compos e abordou sobre tema de viciar e como isso pode de alguma forma te atingir e você parece ter consciência disso, adorei essa música, minha favorita até o momento, a produção é muito maravilhosa, o refrão é usper chiclete.
If I
Que música forte, que baladinha poderosa, adorei a composição se encaixa perfeitamente com a produção e passa os sentimento que você quer expor nessa canção, é uma canção que você faz um auto analise sobre você e percebe que nao está sendo você, que não está tendo controle (uma continuação da história da faixa anterior), adorei essa balada e gostaria de ve-la como single futuramente, gostei muito.
Lucifer
Faixa o álbum de uma forma formidável, essa música é bem forte também, tem um refrão FODA, eu adorei quando ouvi a rádio a algumas semanas, é sua melhor composição do álbum e essa música tem tudo para rapar vários prêmios importantes, ela tem uma construão foda desde a sua produção a letra que se conectam, eu amei demais essa faixa também, o final desse álbum é perfeito.
Achei o álbum muito coeso do inicio ao fim, ele conta sua história, seus sentimento, suas vulnerabilidades da forma mais objetiva possível, eu gostei de todo conjunto e esse trabalho ficou fantástico, está de parabéns, espero que saiba trabalhar pra esse álbum ficar em nossas memórias.
Hello, Anníbal! I'm back for the comments!
Primeiramente, exalto essa capa ótima, simples e impactante, mas vamos logo ao que interessa né quenguinha.
Don Diablo se inicia com os vocais do Paul abrindo e trazendo algo característico dos álbuns do Paul, que são referências religiosas e nos dá a sensação de um crossover, seu rap inicia e você fala bem sobre o mundo da fama, mas como sua jornada onde você fala sobre ir de cima pra baixo, do pior para cima e de erros e mais erros cometidos, mas que te levaram exatamente onde você deseja estar. Don Diablo abre o álbum de uma forma muito boa e forte, aguça nossa mente para ouvir e entender mais desse album.
Old Times da sequência ao álbum e ela é perfeita, minha faixa preferida dentre as lançadas, você faz seu rap soltando shades e trazendo referências incríveis a nossa vida de fama e como as pessoas se atacam e se queimam sem necessidade. Ela é perfeita, mas não vou falar muito pois já fiz um comentáriozinho na página dela!
Freak Out inicia e ela continua trazendo referências a vida de fama, mas aqui você fala sobre como um relacionamento pode te transformar e te fazer mudar da água para o vinho e literalmente te enlouquecer. A Sabine adiciona-se muito bem a faixa e consegue passar bem a mensagem que você mantém nessa faixa. Um hit né amigo.
Before They Know se inicia nos vocais da TED e eu fico me perguntando quanto a esse refrão, eu teria o aperfeiçoado antes, não gosto do "fora de controle" nele. Mas suas partes valem muito a pena, aqui você fala sobre como se destroi pela pessoa que ama e compara este relacionamento com um vício e que cada vez mais você vai se estragando por causa dele e se escondendo dentro das feridas, acho uma ótima mensagem, mas teria feito um refrão um pouco diferente.
Paradise se inicia e outro feat, morro no duets. aqui temos uma faixa que você fala sobre ter conseguido várias coisas, mas ao mesmo tempo você se sente completamente perdido e o Marco meio que funciona como um guia nessa faixa que avisa que aquele não é o caminho. Gosto da sua construção, mas acho que a produção escolhida te limitou e parece ter acabado sem você desenvolver tanto devido a faixa ser bem repetitiva no refrão, a mais fraca até aqui, porém ainda bem boa.
Ain't No Jesus é uma faixa grandiosa e um verdadeiro hit, amo que teve uma espécie de intro/interlude entre elas, Ain't No Jesus é uma crítica direta a uma pessoa que sabemos bem quem é, mas ela se encaixa bem no contexto do álbum, porém eu teria a colocado ali depois de Old Times, ou antes, acho que aquela parte inicial cutucava bem a vida dos famosos e aqui é de fato uma cutucada. É uma grande faixa sem dúvidas.
Wishes parece uma faixa onde você reflete sobre tudo que desejou na vida ao se tornar famoso, sobre tudo que você passou e ela nos faz imaginar esse caminho, e eu a vejo se relacionando muito com Paradise, o que reforça bem a minha teoria que ANJ está deslocada no álbum. Ela é uma das faixas que mais me impressiona até aqui, muito bem construída, tem um refrão bem melódico e seus raps tem bastante efeito. É um possível single.
Can't Control Me é incrível! Ela dá continuidade nessa parte mais melódica e de rap mais falado que você trouxe na faixa anterior, ela é enorme, mas não é cansativo, aqui você fala sobre não conseguir controlar seus istintos e sobre como você se sente perdido e procurando diferentes lugares para se encaixar e de alguma forma encontrar algo que te prenda e finalmente te acalme. Você também fala sobre uma sensação de achar estar chegando lá, mas ainda está longe. Você está perdido e é bom adimitir isso. É uma ótima faixa. De verdade.
If I se aprofunda nessa auto-reflexão que você constantemente faz nesse álbum, aqui você continua nesse tom mais cantado e melódico e você consegue passar uma alta emoção e uma carência latente que vem junto com essa necessidade de ser amado, que você repete constantemente no álbum, mas ela vem com vários problemas que você aprofunda. Aqui parece que você não está vendo sentido em ter de agradar a todos, sentido no que vem fazendo e no que deixa de fazer e essa música é justamente essa reflexão, é linda, poética e um ato de desabafo sincero. Minha faixa favorita até aqui. Acrescenta lindamente a esse álbum.
E vamos da tão falada Lucifer. Anníbal, eu to boqueaberto com essa música, ela é foda, foda. Você conta sobre sua relação com seu pai e como foi crescer sem ele, tendo que aguentar todas as mentiras contadas e todo o falso orgulho espelhado em seu sorriso quando estava a frente dos outros, é muito difícil viver sem um pai, estamos no mesmo barco meu amigo, nossos pais podem até se importar conosco, mas fizeram outras escolhas em suas vidas e isso é foda, deixa a gente extremamente vulnerável, fraco, faz a gente chorar por diversas vezes, mas no final das contas isso nos amadurece mais rápido. Isso nos fez ser quem somos e ao final de tudo, essa faixa resume bem o álbum, sua vida é uma estrada do inferno, cheia de problemas e lutas, mas é ela que faz ser você quem é. E caralho, você tá de parabéns de verdade por essa porra de faixa que me fez chorar e me tocou tão profundamente. Apenas palmas, ovacionação. Estou de pé. GOD IS A WOMAN.
Meu amigo, Diablo Road é um álbum incrível de verdade, coeso e que você colocou todo seu coração e vulnerabilidade dentro dele. Ele se inicia nos fazendo pensar que vai ser uma crítica ao mundo da fama, mas não é apenas isso, você utiliza tudo isso para mostrar de onde veio e como chegou até aqui, e como por muitas vezes você se sente perdido e sem rumo, mas olha, a gente sempre encontra um meio de sair de onde está viu? E mesmo que a gente dê passos para trás, a gente sempre vai se superar depois e você se supera na arte. Você é um compositor incrível, de verdade, eu acho que o rap te faz muito bem e que você consegue explorar muito do que trata. É um álbum maduro e bem composto e coeso.
Ainda sinto que Ain't No Jesus deveria ter vindo antes ou depois de Old Times pq realmente acho que essa faixa tem uma boa relação com ela, sobre essa questão de crítica direta, mesmo que ANJ ainda seja mais subjetiva, eu acho que elas conversam muito. E ela fica no meio de duas faixas que conversam muito liricamente também. Foi a sensação que me deixou. Não sei como planejou contar essa história, mas é uma história linda que me deixa uma sensação muito positiva e eu espero que Lucifer ganhe o reconhecimento que merece.
Jusfork aprova.
up, comentei
Vim comentar o álbum do reizinho do rap, amo.
Don Diablo - Aqui eu vejo como uma reflexão de como você tomou o seu lugar enquanto uma pessoa famosa, era a sua intenção e o Paul jogando na sua cara que não adianta se arrepender. Eu adorei o instrumental, é bem agressivo, me lembra muito o EP que antecedeu o álbum.
Old Times - Eu morri quando eu ouvi que esse era o instrumental, foi uma cartada muito arriscada, já que ele aparentemente tá bem saturado dos challenges. A letra é MUITO INTELIGENTE, cheia de referências e o refrão é muito perfeito, a composição aqui pisou e eu achei bem mais gostosa de acompanhar que a anterior.
Freak Out - Meu pai o Anníbal fez a Sabine sair de casa, finalmente o ícone parece estar voltando de vez. Adorei a escolha do instrumental e ele combinou muito bem com a produção. Eu morro que essa música é realmente um surto, vamos jogar tudo e falar sobre algumas verdades nessa letra. Acho que foi assim que surgiu a ideia. Meu pai, eu quase fiquei com os olhos tronxos pra acompanhar a letra com a música aaar Eu amei, hino que quebrou o youtube.
Before They Know - Amo mais uma parceria, e vamos de Anníbal feat. O instrumental é muito gostoso, tem um pequeno toque de soul, um piano marcado, eu adorei. A letra é muito boa, aqui você fala sobre estar fora do controle, precisa parar, precisa se reabilitar mas você mascara isso para que ninguém saiba de imediato, eu amei.
Paradise - Mais um feat? E nenhum é comigo, é isso sabe, só servimos para ganhar grammys mesmo, depois jogados fora... Eu adorei a escolha da música, é bem sentimental e vem numa sequência muito boa no álbum. Eu entendi a canção como um devaneio, você não está bem e está aceitando isso aos poucos, aqui você fala que luta contra o paraíso, e não precisa disso, você tem apenas que aceitar que não existe a perfeição e que é tranquilo não estar bem.
Ain't No Jesus - Eu morro com essa revolta toda dessa música, é frenética. Então, sabemos pra quem é essa música e como a história por trás dela se desenvolve, é um bom desabafo e serviu muito bem como lead da era, mais uma vez me lembra o seu EP anterior, como ele deu um gosto da era, acho bem coerente. Um ótimo single.
Wishes - Rapper tem que ter música de ostentação né? Pelo menos não foi um trap cem por cento genérico. A música tem uma vibe bem leve e a letra é você exaltando suas conquistas, e achei a composição ótima, não posso criticar já que acho essencial um rapper falar sobre ostentar, é uma característica do gênero, e aqui você não faz de forma clichê, faz até de uma maneira fofa.
Can't Control Me - Essa música é mais um desabafo do seu álbum, aqui você revisita as suas memórias, levo a acreditar que sejam do começo da sua carreira, e como você era fascinado e encantado. A música eu achei muito gostosa, adoro esse piano que me remete a filmes de terror. O refrão é muito gostoso também, achei um hino.
If I - E vamos de baladinha? Eu até senti umas batidas que me remetiram ao country, amo uma mistura de gêneros. E vamos de outro desabafo, dessa vez é das escolhas que você fez, e você mesmo começa a se perguntar o que está errado e sabe onde deve melhorar, o que deve mudar para então seguir em frente com o amor, com sua vida e etc. Eu achei uma música bem sensível.
Lucifer - Morro que a música mais aclamada é a última, rei que guarda a melhor pro final. Essa música já tem uma carga extremamente emocional em off, aqui você trouxe também toda essa carga. Eu comecei a ler essa letra e quando vi sobre o tema, amigo, desculpe, mas parei na metade, digamos que eu sei o que essa canção significa e o quanto ela é pesada, pra mim, que sou apenas um ouvinte é difícil, imagina pra você que escreveu. A letra dessa música é belíssima, muito pessoal e traz uma carga emocional imensa, é uma das suas melhores músicas, e me fez terminar o álbum em lágrimas, que inferno.
Anníbal traz o seu melhor trabalho, de verdade, não digo que é um salto de qualidade do From Money to Dust (acho que é esse o nome), mas é um álbum mais maduro, mais fiel a sua vida e a sua perspectiva, é tão pessoal, tão honesto, tão sincero, OBRIGADO por nos presentear com esse hinário.
DON DIABLO (FEAT. PAUL CARTER): Começamos o álbum com uma música poderosa, Anníbal mete o seu flow no primeiro verso e nos deixa sufocado com falta de ar caso tentamos fazer igual kkkkk essa música retrata bem a visão que o Anníbal tem sobre a fama. É uma boa metáfora esse lance de falar que vendeu sua alma.pro diabo, ele mostra os dois lados que é bom mas também tem seu lado ruim.
OLD TIMES: Essa música é muito gostosa de se ouvir, ela sonoramente é agradável e tem um toque sofisticado. Essa letra é a letra, ela chega a ser cômica com esse monte de shade que nos faz lembrar os velhos tempo. O último verso falando dos tempos atuais está ON POINT! e eu concordo com todos esses shades SOFROOO hino!
FREAK OUT (FEAT. EU): É UM HINO NÉ MO? Essa música é tudo e mais um pouco, o single perfeito! Composição, instrumental e clipe alinhados na mesma sintonia. É um orgulho pra mim fazer parte dessa música.
BEFORE THEY KNOW (FEAT. TED): É um outro hino desse álbum! O instrumental é muito foda, eu amo essa vibe. Aqui o Anníbal deixa seu lado agressivo mais de lado e se mostra uma pessoa mais vulnerável, a imagem do cara fodão se vai e entra em ação o cara que também sofre. Os vocais da TED dão um brilho a mais nessa música, esse refrão com ela gruda na cabeça.
PARADISE (FEAT. MARCO COLINS): Achei essa música legalzinha, ela tem um bom ritmo. Aqui Anníbal mostra outra vez que além de rap ele também é bom cantando e sua voz teve um bom encaixe com o vocal de Marco. Mas acho que só isso, as anteriores foram incriveis e tô pronta pra ouvir as seguintes.
AIN'T NO JESUS: É o hino do álbum e o single que mais representa Anníbal em sua essência. Eu amo e sou devota desse rap pq tudo TUDO T-U-D-O nessa música é perfeito, tanto a letra quanto o instrumental, quanto clipe, sua produção, o shade... meu deus! Tudo pra mim.
WISHES: Eu disse que amei esse hino? Essa música é muuuuito boa, ela me agrada até com esse autotune nos vocais kkkkk lembra que falei que ela me lembra da vibe de Bilionare do Bruno Márcio? É exatamente assim que eu sinto ouvindo essa música, ela é maravilhosa. Tem que ser single com um clipe ostentando.
CAN'T CONTROL ME: Nessa música Anníbal já parece mais esgotado, me parece mais cansado e talvez arrependido do que fez (no caso o uso de drogas?), ele mostra o outro lado desglamorizado de Hollywood. É uma música muito profunda e muito pessoal pq tem que ter coragem pra cantar sobre sua dependência química dessa forma se expondo pra todos.
IF I: Eu li wi-fi KKKK essa é uma baladinha muito delicada do AP, ela segue a mesma linha de CCM onde ele cai na real e se toca de tudo que passou e desabafa. Chega a se mostrar um pouco ingênuo durante o refrão. Nossa, música pesada.
LUCIFER: NOSSA... Acho que essa foi a música mais difícil de se ouvir na Empire. Você se envolve com oq Anníbal fala, toda a história e esse desabafo feito por ele são muito comoventes e me fez ficar na base junto. Os vocais raivosos e tristes...nossa...sem palavras...tô bad.
Considerações finais:
Anníbal nos entregou um álbum sem defeito nenhum, quem discordar que discorde em sua casa. É um álbum coeso tanto em sua sonoridade quanto em suas letras, você realmente relata aquilo que foi proposto nesse trabalho. Agora falando um pouco em off: eu tô extremamente orgulhoso de que você conseguiu fazer um álbum tão maravilhoso depois de entregar o Acrimony do Matt, você é capaz de tudo, amigo.
Meus destaques nesse álbum vão para Old Times, Wishes e Lucifer.
Don Diablo uma introdução fortíssima. Já chegamos conhecendo bem a caricatura do personagem presente no disco, e também trazendo uma alusão bem metafórica do que é a fama. Achei incrível, e o refrão com o Paul ficou sensacional também, os vocais bem sombrios com esse instrumental psicodélico. Um smash. Old Times morta, passou um filme pela minha cabeça lendo essa música AHAHAHA O SHADE! Acho que ela representa muito bem o amadurecimento da indústria rs A letra ficou impecável, e eu concordo com você, que os velhos tempos fiquem pra trás! Freak Out é um hino né, você e a Sabine se juntaram aqui e criaram um monstro. Composição, instrumental, clipe, tudo muito bem pensado! Before They Know essa música tem tanta cara de hit radiofônico, os vocais casaram muito e a forma como os versos conversam com o refrão da TED ficaram muito bons, claramente duas pessoas que se fazem mal mas se querem muito bem, e essa narrativa ficou ótima com esse midtempo cheio de guitarras cativantes no instrumental. Paradise, aqui se colocar o Paul no meio já dá um ménage daqueles. Brinks! A faixa é uma delícia, é uma parceria bastante coesa, os vocais casaram bastante também e é uma canção bem estruturada. Não sei se uma forte candidata a single, mas acho que cumpre bem o seu papel ao longo do disco pois tem uma vibe muito gostosa de ouvir. Nos ajuda a colocar o álbum no mapa com aquele feeling "quero ouvir de novo". Ain't No Jesus é fortíssima né, já cheguei aclamando porque é de fato um hino, a composição, o instrumental, foi uma ótima escolha pra single e é um dos meus lançamentos favoritos da atualidade. Wishes traz um pouco da personalidade ambiciosa dessa persona que o disco retrata, e seguimos com uma sonoridade bastante coesa. A composição é bem pensada e tem um refrão bastante cativante. Achei bem teatral e linear com a história que vem sendo contada desde o inicio. Can't Control Me me fez sentir mais forte o propósito do album, e entender melhor também o nome dele e o que ele traz aqui. É bem claro o objetivo de falar sobre a trajetória do Anníbal até aqui e pra mim Don Diablo seria a personificação da fama e tudo de mal que fazemos para chegar até ela? Acho que foi isso que entendi até aqui. A melodia é cativante e a composição muito bem pensada! If I é pra mim a composição mais transparente e sincera do disco até agora, parece que aqui você abriu seu coração e trouxe as palavras diretamente do seu diário. Acho que é uma candidata fortíssima a single, porque tem uma pegada muito gostosa de piano com batidas gostosas de ouvir, e os vocais também bem emotivos e sinceros. Uma das minhas favoritas sem dúvidas. Lucifer caralho. Se If I é transparente, essa aqui é uma cirurgia de peito aberto total. Fortíssima e pesadíssima, sem dúvidas uma maneira bem sincera de concluir o álbum e trazer a tona que não é só a busca pela fama, mas também essa vontade de se superar, de ser alguém, de não ser aquele destino previsível pós-abandono-do-pai. Sensacional a composição, e sem dúvidas merece um destaque imenso! O final é de partir o coração!
Em resumo o álbum está extremamente coeso, traz uma história com inicio meio e fim, as composições conversam entre si e ele traz a jornada do Annibal de uma forma bastante clara, desde os incidentes presentes no caminho em busca dos objetivos, aos relacionamentos conturbados com garotas e também a falta que o pai fez, mas ao mesmo tempo também não fez. Aquele dilema que quem não tem um pai presente conhece muito bem. Parabéns pelo trabalho!
Vamos comentar o album do ano, não é mesmo? Eu estava muito ansioso pra ouvir esse samba todo, ops, rap rs.
01. DON DIABLO: A primeira faixa já começa com a participação do Paul Carter, wow. A voz distorcida do Paul no começo da faixa já deu aquele ar mais pesado a música, e o instrumental é cheio de elementos, traz uma sensação do que chamamos de "urban" e o Paul se encaixou muito bem nessa faixa. A melodia é incrível e bem gostosa de ouvir. Quanto a letra, desfiando eu mesmo a "cantar" pelo menos 1 verso sem errar, que talento ein. A letra parece um "recadinho" pra ele mesmo, alguém ou apenas uma crítica mesmo. Eu acredito que pelo título do álbum, a forma com que escreveu, é uma música que mostra o preço de estar no topo, a metáfora de se vender ao "diabo" a algo que consideram ruim por ser "tentador" demais. Algo como: você escolheu o caminho, encare as consequências. Espero que tenha entendido.
02. OLD TIMES: Eu ouvi essa música na RADIO, e eu AMEEEEEEEEEI. Tem um refrão tão gostoso, a forma com o rap vai se encaixando com o instrumental, algo mais limpo e mais clean que a primeira música. Aqui já temos um clima mais leve, assim como diz a letra, um novo começo, uma nova era. O refrão que brinca com algo mais descontraído, e por enquanto sempre seguindo com um recadinho por trás, uma "lição". Eu adorei Old Times, temo a dizer uma das minhas favoritas e nem ouvi o resto.
03. FREEEEEAK OUT: Que sucessão essa música está fazendo ein? Aqui temos uma pegada mais pesada! Temos um instrumental com sintetizadores, batidas bem fortes, o instrumental vai crescendo, temos elementos sonoros... O detalhe de ter segundas vozes distorcidas no final dos trechos e no refrão, traz uma canção chiclete, mas com qualidade. E que letra né? Recadinho pra aquela que te menosprezou. e Sabine na música, só deixou tudo mais especial ainda, dois rappers então, mandando um recadinho bem direto para pessoas por aí rs. Uma faixa que merece tudo o que está tendo de sucesso.
04. BEFORE THEY KNOW: Já temos um piano com a voz de TED bem forte, cheia de vida transbordando emoções pela letra. É aquela música "hino" sabe? Traz aquele ar: "vim pra contar uma história, escutem, levem pra vida". Um clássico da união POP com Hip-Hop/Rap. Anníbal mais deprê e melancolico, liricamente falando e adoro esse lado vulnerável que você mostra, porque ele é diferente e rico do mesmo jeito, mesmo sem o RAP de atitude e versos rápidos. Muito bom mesmo
05. PARADISE: Dois artistas que eu amo MUITO juntos... Começamos com introdução de Marco na música, mostrando já o oposto da faixa anterior. "Eu superei aquilo e agora eu estou seguindo pra esquecer". Novamente temos um instrumental mais CLEAN, algo bem mais POP, bem mais tranquilo. Os vocais do Marco com os seus, ficaram muito bom juntos, mesmo. O refrão é grudante e você já decora a música na primeira vez que ouve, e isso é ótimo, traz muito favoritismo à faixa logo de cara. Os backing vocals, vocalizando com o "oh" durante a música e principalmente no final, dera um toque do diferencial no instrumental e ficou muito bom mesmo.
06. AIN'T NO JESUS: Minha música XODÓ. Pra mim, isso representa MUITO o Anníbal que eu conheço de tempos antigos e é incrível ter isso aqui ainda nessa faixa. Esse toque mais "rock n' roll" e a guitarra de instrumental, trouxe uma faixa RAP totalmente fora do comum, algo que QUASE a gente não chama de RAP, mas é tão incrível por ser diferente que você esquece, simplesmente esquece o que é RAP, o que é ROCK, e sim o que é MÚSICA, arte. Eu já comentei essa música e já falei o quão incrível eu acho que ela é, o clipe é sensacional, torço muito pra um VMA pra esse clipe, é memorável. Sabe aqueles jogos de: "descubra o clipe em 1 cena", eu ia acertar. Pra mim é a segunda melhor faixa do álbum.
07. WISHES: Uma pegada mais R&B/Hip-Hop, algo mais tradicional e da zona de conforto, e OK isso... Aliás, é algo maravilhoso. Não deixei de notar que a todo momento tem um "reverb" aí no fundo, junto de backing vocal com um tom "misterioso" e dá um ar de som mais "alternativo". Tem um ouvido mais sensível as batidas, prestei atenção mesmo. E que vocal do Annibal, né? Nossa, ta de parabéns, se arriscasse um R&B iria se dar muito bem. Uma música mais descontraída e um tema mais leve, mas com uma letra cheia de ambição. Algo como: "eu vou sim conseguir minhas metas e vou dizer isso do meu jeito". Acho um destaque do álbum.
08. CANT CONTROL ME: Wow. Temos novamente uma mesma pegada R&B/HipHop aqui. Temos um vocal mais aberto, com um tom mais alto. Percebi que percorrendo o álbum até aqui, o Anníbal ta totalmente fora de controle hahaha. Algumas faixas enfatizaram isso, Anníbal louquinho da silva. Citou ali uma maryjaneholland e eu adorei demonstrar a experiência. E meu, que música GOSTOSA, dá vontade de ouvir toda hora e cantar juntinho de você. Música do c*******. Temos piano na música, brincadeiras com o vocal, o falsette na parte do "louco" ficou muito bom mesmo. Eu ouvi a música 2 vezes porque gostei mesmo. Ah, no final, temos elementos crescendo a música, pro clímax final, foi incrível. Mudei de preferida.
09. IF I: Uma "baladinha" no estilo do Anníbal. Algo mais cru, mais emoção. Você conta uma história e dá pra sentir toda a verdade que você quer passar com a canção. Novamente uma faixa de "lição" bem explícita dessa vez. É como se a letra se auto cura, se auto complementa e ela mesmo diz tudo. A pausa dramática perto do final.. Ficou muito mais emotivo. A faixa mais diferente do álbum em questão de musicalidade, junto com Aint No Jesus. E ficou bem colocada no final do álbum, bem incrível a faixa. Acredito que vai ser uma faixa que todos vão gostar.
10. LUCIFER: Eu ouvi isso ao vivo, e quase chorei. Eu me identifico demais com essa letra, você não tem ideia. Parece que eu li a história de parte da minha vida. Foram ditas tantas verdades, um vocal poderoso, quase sem parar, sem poder suspirar se quer, foi crescendo e criando cada vez mais emoção e junto da letra trazendo emoção. O emoção choroso, me fez quase chorar lendo a letra. E novamente vem mais raiva, paixão no que fala, razão no que acredita, e muito mais e mais e mais. O Anníbal me surpreendeu demais nessa faixa, deve ter deixado todos de queixo caído, e tem choro real na música. Vários gatilhos! Eu só li e entendi tudo, fiz parte da dor, me identifiquei e gritei HINO. A música de maior sensibilidade a música clássica do RAP, contando a dor transformada em arte. O final é chocante demais, não dá coragem de ouvir, porque é muito sofrimento, dá vontade de te abraçar. E não tem problema não querer, não fazer questão de quem te abandonou, é seu direito. O importante é estar bem consigo mesmo e o mais difícil, jogar pra fora essa dor e nao conviver com ela, e sim aprender e seguir em frente.
Esse álbum foi SENSACIONAL nota 1000 de 10. Eu nem sei como finalizar isso aqui. Acho que eu diz tudo o que quis dizer nas letras, tudo o que quis gritar e falar: REI, ARTISTA. Você entregou uma arte, você entregou música e emoção, verdade.... Principalmente verdade, e pra mim, é o que mais conta. Esse álbum me marcou e, "Lucifer" <3 te entendo e compartilho um pouco da dor. <3
Vamos comentar o álbum do rapper do momento! Primeiramente, adorei a foto da capa, está bem sexy e viril. Agora vamos para as canções.
Don Diablo feat. Paul Carter: Já abrindo o álbum com todos os motores ligados. Essa faixa parece ser já um esboço do álbum, mostra um annibal com sangue nos olhos, incisivo, seguindo um caminho cheio de espinhos mas ele sabe onde pode e quer chegar. É uma faixa que torna qualquer pessoa enérgica, e ainda traz esse tema tão corriqueiro e cheio de segredos, que ainda cerca o mundo das celebridades. Amei.
Old Times: Eu amo essa vibe do instrumental, é um ritmo constante mas bem gostoso de ouvir. Sinto que essa faixa é meio que uma continuação de Don Diablo, onde você se abre sobre sua carreira, seus pontos altos e baixos, e coloca no rap um panorama daquilo que você ja viu, cantou e sentiu. É como se fosse um pedaço ou uma forma de cantar sobre sua trajetória.
Freak Out feat. Sabine: O hit do momento! Parece que você e Sabine claramente estão numa relação abusiva, onde você se mostra totalmente inebriado por ela, porém, parece que você a traiu, e agora não sabe como lidar pois ela está presa na sua mente, e toda a faixa com o instrumental conseguiu esboçar muito bem o que você quis passar. É um hit mesmo.
Before They Know feat. TED: Que parceria legal, ainda mais porque citou a TED em uma de suas músicas. Aqui você já mostra um lado menos 'bruto' e abre um pouco do seu coração doente, e como vem depois de freak out, parece que você está no fundo do poço decorrente ao conturbado relacionamento que teve. Excelente música, vocês arrasaram d+
Paradise feat. Marco Colins: Continuando nesse Anníbal menos 'bruto' percebi que nessa faixa você tem consciência de que não há nenhum 'paraíso' para alguém como você, e você parece em perfeita conformidade com isso, e também continua seguindo seu caminho, pagando o preço que escolheu pagar. Achei uma faixa bem forte e pessoal também.
Ain't No Jesus: Acredito que já comentei, mas agora consumindo o álbum me traz uma narrativa onde essa seria uma espécie de voz do Anníbal alertando ele sobre como está levando a vida e a carreira. É uma voz que o confronta e o faz questionar, fazendo lembrar que o mesmo não é 'Jesus', ou seja, ele não é tudo isso, e mesmo que se sinta grande, ele pode cair, como foi com o P*****. Amo.
Wishes: Essa faixa vai pela outra rota, na minha lógica e percepção que estou criando sobre o álbum, pois em ain't no jesus você estava sendo alertado sobre seus limites, aqui nessa música você se mantém firme sobre o que quer, usando seu ego como combustível e não vai parar enquanto não desgastá-lo ao máximo. Ao mesmo tempo é uma música que possui umas feridas internas, algum pouco de orgulho na garganta. Adorei!
Can't Control Me: Adorei como você conseguiu abordar sobre vício, e ao mesmo tempo sobre suas decisões que estão custando o seu auto controle, e é como se fosse um 'lapso' de consciência, e aos poucos fazendo o Anníbal 'acordar' para a vida, uma vez que ele reconhece e já reconheceu que está doente, não só fisicamente, mas mentalmente e espiritualmente. Gosto como você consegue trazer a vulnerabilidade sem perder a coesão do álbum.
If I: Seguindo a linear da música anterior, esse 'lapso' de consciência se intensifica e mostra que você quer se encontrar de alguma forma, pondera sobre os caminhos que tomou, também é possível sentir o descontentamento sobre tudo, e sobre como você se deixou levar pela fama que consequentemente te aprisionou.
Lucifer: Acho que é a melhor ou uma das melhores faixas do álbum. Não poderia encerrar de outra forma. Essa música, a princípio, é incrível, começando pelo nome que é bem peculiar, quando pensamos no título, no entanto, a figura 'angelical (lucifer/boa)' que deveria ser seu pai, na verdade é o verdadeiro demônio, e essa música é todos os nós desatando de forma super, super honesta, crua e viva. É além de um desabafo, é um grito, um choro, uma vida colocada numa música. É uma letra incrível e que consegui me identificar em alguns pontos. Perfeita!
Bem, esse álbum representa a vida, a carreira e principalmente os devaneios de Anníbal. Ao mesmo tempo que ele está a todo o tempo rebelde, querendo passar por tudo e todos, agir sem consequências, também conseguimos ver alguém ferido, alguém que está sangrando e chorando por dentro. É um álbum de muita dor mas que também tem a vontade de encontrar a cura. É a conturbada jornada do AP. Álbum incrível!
AP, muito bom começar o disco vendo essa nossa parceria que deu super certo. Adoro os versos onde você se apresenta como Don Diablo, conversa bem com o lead single da era. Para começar, acho que o instrumental é bem forte e impactante e um destaque no disco. Uma faixa que torna explicito o lado ruim de fazer tudo para conseguir a fama.
Old Times traz um compilado de todo o caminho que nosso diablo percorreu pra chegar aqui. Annibal desempenha bem o papel de narrador-personagem ao fazer uma reflexão assertiva de toda a trajetória da Empire, desde os primórdios com referências no ponto certo que impedem que se tornem indiretas, mas sim uma afirmação. É uma ótima faixa além de ser viral! AP me fazendo ouvir hit de tik tok.
Como comentei no single, é ótimo ver que o multiverso anticristo está se expandindo! Freak Out é uma música bem legal e divertida de se ouvir enquanto grita sobre um relacionamento abusivo, querendo se livrar dele. Os versos de Sabine foram a chave para uma música irônica e de revanche contra essa toxicidade e também é um single que sai do óbvio do rap. Parabéns! Adoro o aleluia bicho kkk
em Before They Know temos mais um feat, The Diablo Hotel & Casino? n
Essa letra é bem forte, ela é quase que uma continuação do single anterior. Se em Freak Out você avisou que iria enlouquecer, em Before They Know você prova que estava falando sério. A faixa é muito gostosa de ouvir, a voz de Ted mesclada a um baixo e batidas quase arrastadas nos teletransportam pra esse cenário de autodestruição que AP se encontra, entre as drogas pós esse romance. É interessante ver um rap se colocar nesse lugar pra falar de um amor, ao invés de ser uma canção soberba.
Aqui em Paradise temos uma quase balada, muito bom trazer o Marco nessa faixa mais melódica. Francamente eu vejo essa faixa como uma música de encerrar o disco, ela dá a ideia de continuidade, mas consigo enxergar a ideia de metamorfose e reconstrução. Não dá pra ser Namastê, depois do Diablo Road eu enlouqueci, esse é o novo Anníbal Páris, eu matei o antigo.
Mari's voice: PARA DE GRITAAAAAAAAAAAR! Ain't No Jesus foi a faixa perfeita pra iniciar os trabalhos, eu acho que esse single é super energético e agitado, foi uma ótima maneira de começar a era e mostrar essa metamorfose de Paradise, deu realmente uma quebra de instrumentais, quase uma transformação e aqui Don Diablo aponta o dedo na cara do Jesus falso e fala que ele não é porra nenhuma. Amei? Peter sem chororô
É interessante como Wishes se constroi como um rap de ostentação mesclado a uma batida sintética e pop bem gostosa de ouvir. É uma faixa que poderia facilmente ser uma track do Industry se você fosse mulher, mas à sua própria característica personalidade. Ela traz quase um roteiro de Don Diablo, onde ele decide não ser mais um narrador, mas sim a estrela desta história. É uma faixa gostosinha e se mostra essencial pro disco, mas talvez eu tenha dificuldade em vê-la como single agora. Quero coisas agressivas como os anteriores!
e vamos de controle de novo, terceira música que o Anníbal fala que é um surtado kkk Mas essa é uma faixa que segue a narrativa do disco, aqui, Don Diablo já percebeu que essa vida dos holofotes é tóxica e o que ele mais almeja é sair dela, ele só não entende como que ele tentando sair ainda existam pessoas que querem se manter e entrar nela. Não faz sentido algum! Boa faixa.
Aqui começa uma introdução pros daddy issues, há algo de errado com Anníbal e ele começa uma autoanálise e autocrítica sobre sua relação com as outras pessoas, como se agradar a todos o fizesse menos ele. De fato, não pender para nenhum dos lados da balança pode ter graves consequências. Nossas vidas são formadas de decisões e quando se agrada a todos, você acaba desagradando a si mesmo. Nem todos vão querer nos agradar da mesma forma e nem todos gostam de si mesmos. Anníbal mostra com destreza que essa estrada tem muitos desafios.
"Como está a sua vida agora, querido Lúcifer?" Minha vida vai bem, e a sua filho? n
E vamos a faixa principal do disco. Acho que Lucifer de longe é a faixa mais poderosa daqui. Amigo, eu não tenho nem coragem de falar qualquer ai sobre essa música, ela é forte do começo ao fim, puta que pariu. soty
Eu sou suspeito pra falar porque eu amo uma temática anticristã, mas acho que é o melhor trabalho que você já apresentou no jogo. Ele é conciso, você soube limitar a história nas faixas sem rodear muito, os raps estão bem escritos, tem boas referências e você trouxe um ótimo enredo que finaliza com Lucifer, que pra mim é o grande destaque do Diablo Road. Foi um prazer ter participado e acompanhado a criação desse disco memorável!
AP, vai logo pra suíte, Raven tá esperando!