FINALMENTE to aqui pra comentar o desacreditado Acrimony, primeiro que essa capa é perfeita e como falei na época que lançou, uma das melhores já vistas no jogo. Ela é simples e não precisa de muito para prender a atenção.
Amnesia dá entrada ao Acrimony com uma guitarra tocando ao fundo e ela vai crescendo ao passo que você vai contando a história da música, acho que ela não conta muito, é algo bem introdutório que te faz querer ver mais do álbum, ainda mais com o nome que ela carrega, é impactante e sabemos que de alguma forma você tem uma correlação com ela. Amnésia pode se dar por vários motivos, você se perdeu consigo mesmo e talvez tenha criado tantos mecanismos de defesa que você simplesmente censurou emoções e acontecimentos que te fazem esquecer de tudo, porquê seu eu interno julga ser melhor pra ti. É uma faixa impactante e que explode totalmente na última linha do refrão. Boa abertura, trás grandes expectativas.
They Just Keep Making Mistakes se inicia e eu já fico um pouco com preguiça dessa intro hipergrande, apesar dela ter uma boa coesão com a faixa anterior. A composição ela é simples, mas significativa, trás referências a uma super cobrança e uma tendencia a falhar, que você se sente pressionado e isso te faz mal, e você solta esses sentimentos no meio de tantas batidas EDM, o final é interessante, com um auto-conselho onde você fala pra si mesmo que pode tentar sempre. É uma faixa ok.
Never Gonna Be Loved Again inicia e eu vejo o primeiro erro. Não houve uma construção para chegarmos numa faixa tão oitentista como essa, sem a presença de influências que conversem com as anteriores, pois ele nos apresenta uma vibe que muda totalmente aqui, mas vamos a música em si. É uma música bem intensa e amargurada, você sente um rancor que se confunde com amor muitas vezes, aquele velho clichê de amor e ódio com uma pessoa do passado que já não pertence ao nosso pertence sabe? Ao mesmo tempo que você se pergunta porquê as vezes passa pela sua cabeça e ao mesmo tempo você fica bem por saber que a pessoa se fode totalmente sem você. Acho que o defeito dela é o instrumental, que é incrível por sinal, mas sinto que se você pegasse algo que passasse a mesma sensação de dualidade que a sua composição trás seria o match perfeito.
Express Yourself chega e ela até conversa com a faixa anterior, é o primeiro single e é o que deve ser vendido do álbum, é aqui que você começa a se aceitar aos poucos, que entende que não deve guardar as coisas para si mesmo e que é sempre necessário se expressar. Venho percebendo uma coisa que eu queria comentar ao fim do álbum, mas acho necessário comentar aqui nessa faixa, você deixou pequenas anotações de datas no início de cada faixa e eu acredito que elas representem o período que a faixa faz referência, Amnesia no futuro, mas que ao mesmo tempo conversa com seu presente, a anterior sobre uma pessoa do passado, lá de 2014 e EY 2013, o que eu compreendo ser uma fase da sua vida que você começou a se aceitar mais e se permitir ser livre e expressar-se, testar coisas novas e se conhecer de verdade. Só melhora a faixa.
Mysterious inicia com um rugido disfarçado de ronco (n), e vamos de 2017 com uma introdução lírica sobre um boyzinho misterioso, irei linkar essa faixa no twitter do Denis viu. Aqui você fala sobre um garoto misterioso, me sinto dentro de uma festa onde está toda uma pegação, mas que você só tem olhos para uma pessoa e se sente uma criança por não saber como lidar com isso, porquê de alguma forma ele te causou algo diferente, que fofis. Amo esta produção e acredito que ela seja um indicativo perfeito do que você deveria seguir, ela tem influências eletrônicas e rock que casam muito bem com as primeiras faixas do disco. Gosto bastante, de verdade. Uma bela composição, bem amorzinho e sexy.
Winner é uma faixa que me passa tudo menos a sensação de vencedor, é uma faixa sobre estar a beira de um colapso, que você está lidando com muita coisa interna e não está conseguindo controlá-las, mas que no fim, você sabe que vai vencer tudo isso, e é super legal sim admitir que não está bem, esse é o primeiro passo para reergue-se (acredito que a terapia que você faz te ajudou a perceber isso). Novembro de 2018, é recente, me pergunto como estaria agora. Ps.: Gosto um pouquinho da produção, acho ela um pouco arrastada demais.
Grown Man, o segundo hit do álbum. Recentezinho. É uma faixa que entendo conversar diretamente com os problemas citados na faixa anterior, de estar a beira do colapso, mas em Grown Man você enfrentou esse colapso e por algum motivo você deixou os demônios vencerem durante um momento e voltou a ser uma criança, talvez por consequências infantis de algo que aconteceu e você diz a si mesmo que precisa crescer. É um hit, sem dúvidas. Adoro a vibe de influencia rock que ela trás dentro.
Parasite Lip com o rei do rock, que hinoooooo, eu to encantando com essa faixa já no início, ela é incrível, sério, a faixa que me conecto mais rápido, entendo que aqui você volta para um período anterior ao apoio que você ganhou após isso aqui, em novembro de 2017 como citado em Mysterious, estamos em Junho e você se vê andando pela cidade com um par de chifres e você não percebe, mas todos já viram isso, e quando você descobre você começa a surtar. Amo a parceria com o Paul aqui, mas a estrela da música é você.
Next Level Me trás uma influencia r&b e soul direta, onde você canaliza toda uma sensualidade na voz, mas isso é vulnerável, pois aqui você fala sobre o que você quer ver no futuro, em um prazo de 5 anos, você quer se permitir a viver mais do que tem vivido, parar de evitar problemas e derrubar seus mecanismos de defesa, que no final de tudo isso você quer ver a dor virar prazer. Essa vibe da música é muuuuuito gostosa e adoraria ver um álbum seu usufruindo disso.
Black Hole é o encerramento perfeito para esse álbum e definitivamente é algo que só nós, compositores da faixa, conseguimos entender dela, talvez uma descriçãozinha no final teria ajudado a esclarecer. BH é sobre ser seu pior inimigo, ser os demônios que te fazem falhar e a gente utiliza ela de uma forma contrária, que não fala diretamente isso, mas que se desenvolve durante a música, pois o intuito da música é ser uma reflexão que nós somos nossos inimigos, que não existe ninguém sabotando você, seus projetos, te fazendo surtar, você mesmo se coloca nessa posição e entender isso é um super passo. Eu amo ter participado dessa faixa que enfrentou várias críticas pq o povo não sabe ler. Old que é grammy winner moral.
E vamos das considerações finais, tá com medo da jusfork? Devia. Mateus Rodolfo da Silva Aguiar, Ademonio, é um álbum ok, e entendo pq ele foi vendido como a parte I de um projeto, falta um complemento, falta desenvolvimento e falta coesão. Ele tem faixas ótimas como Amnesia, Parasite Lip e Winner, e ele trata muito sobre sua vida e sobre seus problemas psicológicos, suas decepções e lutas na vida. Acrimony se perde no momento que você tenta trazer músicas EDM demais, quando você brilha realmente nas faixas com pequenas influências Rock e EDM, que se juntam perfeitamente formando uma identidade super interessante. É um álbum que se perde em não tentar oferecer ao ouvinte uma experiência sem estranhezas e choques de identidade musical. Acho sim que essa parte influenciada por rock combina muito com você, ao mesmo tempo que adoro a vibe que trás em Next Level Me e é algo que gostaria de vê-lo investir. De fato, no geralzão do álbum, não é o melhor trabalho do ano e provavelmente não é o seu melhor trabalho, não tenho muitas referências, mas é algo como um diamante que precisa ser lapidado, acho que houve pressa de desenvolver algo para lançar por lançar e faltou tempo e interesse para marcá-lo, e isso mesmo que acabou voltando em forma de retorno né amigo? Faltou interesse do público e você doprou, você mesmo considera um erro. Particulamente, vejo um álbum com bastante potencial, tem faixas que eu trabalharia bem. A jogada de trazer as datas como referência do período da sua vida é muito boa e se não se atentarem pra isso, as pessoas não tem a real experiência com o álbum. Acho que BH não termina bem o álbum em um sentido sonoro, mas faz sentido lírico, porém também seria interessante se você tivesse focado em um álbum com todas as influências mais rock/edm e encerrar com Express Yourself, que trás uma vibe unicamente EDM, mas que também resume bem seus desejos e aspirações pessoais, é o passado que também é presente e é desejo futuro.
FINALMENTE to aqui pra comentar o desacreditado Acrimony, primeiro que essa capa é perfeita e como falei na época que lançou, uma das melhores já vistas no jogo. Ela é simples e não precisa de muito para prender a atenção.
Amnesia dá entrada ao Acrimony com uma guitarra tocando ao fundo e ela vai crescendo ao passo que você vai contando a história da música, acho que ela não conta muito, é algo bem introdutório que te faz querer ver mais do álbum, ainda mais com o nome que ela carrega, é impactante e sabemos que de alguma forma você tem uma correlação com ela. Amnésia pode se dar por vários motivos, você se perdeu consigo mesmo e talvez tenha criado tantos mecanismos de defesa que você simplesmente censurou emoções e acontecimentos que te fazem esquecer de tudo, porquê seu eu interno julga ser melhor pra ti. É uma faixa impactante e que explode totalmente na última linha do refrão. Boa abertura, trás grandes expectativas.
They Just Keep Making Mistakes se inicia e eu já fico um pouco com preguiça dessa intro hipergrande, apesar dela ter uma boa coesão com a faixa anterior. A composição ela é simples, mas significativa, trás referências a uma super cobrança e uma tendencia a falhar, que você se sente pressionado e isso te faz mal, e você solta esses sentimentos no meio de tantas batidas EDM, o final é interessante, com um auto-conselho onde você fala pra si mesmo que pode tentar sempre. É uma faixa ok.
Never Gonna Be Loved Again inicia e eu vejo o primeiro erro. Não houve uma construção para chegarmos numa faixa tão oitentista como essa, sem a presença de influências que conversem com as anteriores, pois ele nos apresenta uma vibe que muda totalmente aqui, mas vamos a música em si. É uma música bem intensa e amargurada, você sente um rancor que se confunde com amor muitas vezes, aquele velho clichê de amor e ódio com uma pessoa do passado que já não pertence ao nosso pertence sabe? Ao mesmo tempo que você se pergunta porquê as vezes passa pela sua cabeça e ao mesmo tempo você fica bem por saber que a pessoa se fode totalmente sem você. Acho que o defeito dela é o instrumental, que é incrível por sinal, mas sinto que se você pegasse algo que passasse a mesma sensação de dualidade que a sua composição trás seria o match perfeito.
Express Yourself chega e ela até conversa com a faixa anterior, é o primeiro single e é o que deve ser vendido do álbum, é aqui que você começa a se aceitar aos poucos, que entende que não deve guardar as coisas para si mesmo e que é sempre necessário se expressar. Venho percebendo uma coisa que eu queria comentar ao fim do álbum, mas acho necessário comentar aqui nessa faixa, você deixou pequenas anotações de datas no início de cada faixa e eu acredito que elas representem o período que a faixa faz referência, Amnesia no futuro, mas que ao mesmo tempo conversa com seu presente, a anterior sobre uma pessoa do passado, lá de 2014 e EY 2013, o que eu compreendo ser uma fase da sua vida que você começou a se aceitar mais e se permitir ser livre e expressar-se, testar coisas novas e se conhecer de verdade. Só melhora a faixa.
Mysterious inicia com um rugido disfarçado de ronco (n), e vamos de 2017 com uma introdução lírica sobre um boyzinho misterioso, irei linkar essa faixa no twitter do Denis viu. Aqui você fala sobre um garoto misterioso, me sinto dentro de uma festa onde está toda uma pegação, mas que você só tem olhos para uma pessoa e se sente uma criança por não saber como lidar com isso, porquê de alguma forma ele te causou algo diferente, que fofis. Amo esta produção e acredito que ela seja um indicativo perfeito do que você deveria seguir, ela tem influências eletrônicas e rock que casam muito bem com as primeiras faixas do disco. Gosto bastante, de verdade. Uma bela composição, bem amorzinho e sexy.
Winner é uma faixa que me passa tudo menos a sensação de vencedor, é uma faixa sobre estar a beira de um colapso, que você está lidando com muita coisa interna e não está conseguindo controlá-las, mas que no fim, você sabe que vai vencer tudo isso, e é super legal sim admitir que não está bem, esse é o primeiro passo para reergue-se (acredito que a terapia que você faz te ajudou a perceber isso). Novembro de 2018, é recente, me pergunto como estaria agora. Ps.: Gosto um pouquinho da produção, acho ela um pouco arrastada demais.
Grown Man, o segundo hit do álbum. Recentezinho. É uma faixa que entendo conversar diretamente com os problemas citados na faixa anterior, de estar a beira do colapso, mas em Grown Man você enfrentou esse colapso e por algum motivo você deixou os demônios vencerem durante um momento e voltou a ser uma criança, talvez por consequências infantis de algo que aconteceu e você diz a si mesmo que precisa crescer. É um hit, sem dúvidas. Adoro a vibe de influencia rock que ela trás dentro.
Parasite Lip com o rei do rock, que hinoooooo, eu to encantando com essa faixa já no início, ela é incrível, sério, a faixa que me conecto mais rápido, entendo que aqui você volta para um período anterior ao apoio que você ganhou após isso aqui, em novembro de 2017 como citado em Mysterious, estamos em Junho e você se vê andando pela cidade com um par de chifres e você não percebe, mas todos já viram isso, e quando você descobre você começa a surtar. Amo a parceria com o Paul aqui, mas a estrela da música é você.
Next Level Me trás uma influencia r&b e soul direta, onde você canaliza toda uma sensualidade na voz, mas isso é vulnerável, pois aqui você fala sobre o que você quer ver no futuro, em um prazo de 5 anos, você quer se permitir a viver mais do que tem vivido, parar de evitar problemas e derrubar seus mecanismos de defesa, que no final de tudo isso você quer ver a dor virar prazer. Essa vibe da música é muuuuuito gostosa e adoraria ver um álbum seu usufruindo disso.
Black Hole é o encerramento perfeito para esse álbum e definitivamente é algo que só nós, compositores da faixa, conseguimos entender dela, talvez uma descriçãozinha no final teria ajudado a esclarecer. BH é sobre ser seu pior inimigo, ser os demônios que te fazem falhar e a gente utiliza ela de uma forma contrária, que não fala diretamente isso, mas que se desenvolve durante a música, pois o intuito da música é ser uma reflexão que nós somos nossos inimigos, que não existe ninguém sabotando você, seus projetos, te fazendo surtar, você mesmo se coloca nessa posição e entender isso é um super passo. Eu amo ter participado dessa faixa que enfrentou várias críticas pq o povo não sabe ler. Old que é grammy winner moral.
E vamos das considerações finais, tá com medo da jusfork? Devia. Mateus Rodolfo da Silva Aguiar, Ademonio, é um álbum ok, e entendo pq ele foi vendido como a parte I de um projeto, falta um complemento, falta desenvolvimento e falta coesão. Ele tem faixas ótimas como Amnesia, Parasite Lip e Winner, e ele trata muito sobre sua vida e sobre seus problemas psicológicos, suas decepções e lutas na vida. Acrimony se perde no momento que você tenta trazer músicas EDM demais, quando você brilha realmente nas faixas com pequenas influências Rock e EDM, que se juntam perfeitamente formando uma identidade super interessante. É um álbum que se perde em não tentar oferecer ao ouvinte uma experiência sem estranhezas e choques de identidade musical. Acho sim que essa parte influenciada por rock combina muito com você, ao mesmo tempo que adoro a vibe que trás em Next Level Me e é algo que gostaria de vê-lo investir. De fato, no geralzão do álbum, não é o melhor trabalho do ano e provavelmente não é o seu melhor trabalho, não tenho muitas referências, mas é algo como um diamante que precisa ser lapidado, acho que houve pressa de desenvolver algo para lançar por lançar e faltou tempo e interesse para marcá-lo, e isso mesmo que acabou voltando em forma de retorno né amigo? Faltou interesse do público e você doprou, você mesmo considera um erro. Particulamente, vejo um álbum com bastante potencial, tem faixas que eu trabalharia bem. A jogada de trazer as datas como referência do período da sua vida é muito boa e se não se atentarem pra isso, as pessoas não tem a real experiência com o álbum. Acho que BH não termina bem o álbum em um sentido sonoro, mas faz sentido lírico, porém também seria interessante se você tivesse focado em um álbum com todas as influências mais rock/edm e encerrar com Express Yourself, que trás uma vibe unicamente EDM, mas que também resume bem seus desejos e aspirações pessoais, é o passado que também é presente e é desejo futuro.
Xoxo jusfork