Meu amor, por que tantos singles de lead? Quer deixar a Clara caduca, é? aaa mas bem, vamos lá, vi que tinha comentado MimiCry e não Starving, e já venho dizer que estou surpresa, porque a sonoridade das suas músicas me passam uma coisa e as letras são bem opostas - mais obscuras e sentimentais eu diria. Eu acho que esse contraste já define bem o conflito que você retrata em Starving, a pressão que sofre da mídia e do mercado para fazer um material mais palpável e que talvez não corresponda ao que você quer expressar realmente. É uma forma de desabafo, libertação, a ciência de como você é, de como você se vê e de como os outros te vêem agora e querem ter aquela imagem que construíram de ti para se agarrarem a uma idealização, que nada mais é que algo supérfluo. A letra demonstra também uma transição sutil, porque começa meio que atacando uma pessoa que se vende ao mercado, e depois suplica para que esse ocorrido não alcance a você, porque isso te faz mal. É curioso - pra não dizer contraditório - que ao mesmo tempo que você coloca o outro como pecador, você mesmo se reconhece como um pecador temporário, o que coloca o outro pecador como também uma vítima. A construção da sua letra parece tão profunda que daqui a pouco eu tô falando mais que minha entrevista. É isso, amei o conceito, o instrumental, e acho que se o álbum vir no potencial desses singles apresentados será um dos melhores do ano com certeza!
Meu amor, por que tantos singles de lead? Quer deixar a Clara caduca, é? aaa mas bem, vamos lá, vi que tinha comentado MimiCry e não Starving, e já venho dizer que estou surpresa, porque a sonoridade das suas músicas me passam uma coisa e as letras são bem opostas - mais obscuras e sentimentais eu diria. Eu acho que esse contraste já define bem o conflito que você retrata em Starving, a pressão que sofre da mídia e do mercado para fazer um material mais palpável e que talvez não corresponda ao que você quer expressar realmente. É uma forma de desabafo, libertação, a ciência de como você é, de como você se vê e de como os outros te vêem agora e querem ter aquela imagem que construíram de ti para se agarrarem a uma idealização, que nada mais é que algo supérfluo. A letra demonstra também uma transição sutil, porque começa meio que atacando uma pessoa que se vende ao mercado, e depois suplica para que esse ocorrido não alcance a você, porque isso te faz mal. É curioso - pra não dizer contraditório - que ao mesmo tempo que você coloca o outro como pecador, você mesmo se reconhece como um pecador temporário, o que coloca o outro pecador como também uma vítima. A construção da sua letra parece tão profunda que daqui a pouco eu tô falando mais que minha entrevista. É isso, amei o conceito, o instrumental, e acho que se o álbum vir no potencial desses singles apresentados será um dos melhores do ano com certeza!