Que? Eu não comentei? Mas eu acompanhei o clipe nos 7 cantos, meu pai. A amnésia apertou forte aqui, socorro. Eu quero te dizer que essa é de longe uma das suas melhores músicas e eu sou apaixonado pelo que você trouxe aqui nela. Não lembro se entrou no GH, mas se não entrou, deveria. Simplesmente você entregou uma obra de arte nessa composição, letra, tudo. O instrumental em si também já é muito gostoso, tranquilo de acompanhar e no ponto certo. Parabéns pelo hino, Clara!
Que música maravilhosa! Extremamente bem composta! Eu amei toda a estrutura da música e essa base... perfeita! É um trabalho maduro e de muita qualidade, com aquele pé na música alternativa, soando até experimental! Eu estou apaixonada e me deu aquela vontade de acompanhar ainda mais o seu trabalho, sabe? Icônica!! <3
Clara, Young & Sads é um single que está colhendo merecidamente os frutos de um bom trabalho. É uma composição super bem escrita e bem elaborada, fica visível que você conseguiu evoluir ainda mais nisso e que o material da Clara super amadureceu, assim como você.
Gostaria de maior trabalho na música, que tem uma produção tão gostosa de se ouvir para que o sucesso nos charts venha também!
O último adjetivo não é bem uma novidade se tratando de Clara, e por isso insistimos para que ela pudesse definir o novo trabalho com outra palavra, o que não foi muito fácil - “Vulnerável. Eu acho que eu venho de dois discos que eu mostrei minha força e agora eu sinto que preciso expressar as minhas fraquezas também, para tentar me ajudar. Você sabe, não é fácil, ninguém gosta de focar nas suas fraquezas mas eu preciso entender as minhas e transmiti-las nas minhas canções agora”.
Prosseguindo o nosso papo, pergunto-a se há algum título pensado para o disco e sua previsão de lançamento - “Sim, e ele vai se chamar I'm Not Going Anywhere, mas não tenho uma previsão de data de lançamento ainda. Pode ser muito cedo ou levar um pouco mais de tempo, mas ele virá”.Curioso sobre o título do disco, peço para que Clara nos conte o que a levou a escolher esse título “Eu acho que ele é bem amplo, passa a ideia de imensidão que eu quero transmitir e deixa sugestivo também a melancolia que o álbum terá. Eu acredito que cada pessoa irá ser tocada de uma forma única a começar pelo título”.
Youngs & Sads, seu novo single, foi lançado na última semana e adentro então sobre a atenção para a segunda faixa que vai divulgar o álbum. “Eu escolhi ela por ser estranha” confessa Clara. “Eu acho que ela representa uma faceta um pouco mais dura que também terá no álbum, então precisava mostrar algo assim antes do lançamento”.
Sobre o clipe, Clara é direta “A única coisa que eu posso adiantar é que eu não irei aparecer nele”, mas a dúvida que fica é, por quê? “Eu tenho abdicado dos fortes visuais nessa era e isso tem sido libertador. Eu quero que as pessoas prezem a música que estou fazendo além da imagem que eu passo, entende? É um passo diferente que eu estou dando em minha carreira porque ás vezes alguém só gosta do som que você faz se aquela imagem te agrada. A minha ausência ou pouca presença nos vídeos convida para quem ouve e/ou quem assiste que elas também podem viver e sentir aquilo. É uma forma diferente e interessante de você fazer o público se sentir mais conectado contigo”.
Finalizo nossa entrevista com a última pergunta, O que você gostaria de fazer nessa era que você ainda não fez na sua carreira? - “Uma turnê completa, nada muito grande mas que eu pudesse visitar lugares que eu não visitei antes e me tornar mais ainda próxima dos meus fãs”.
Com sete anos de carreira e tendo já cinco discos lançados, a britânica de vinte e três anos concede à SPIN sua primeira revista exclusiva da era. Muitas coisas mudaram desde o seu último e exitoso lançamento - The Woman Who Could Not Cry - e Kant chocou à todos quando deu entrada numa clínica de reabilitação em 1 de novembro de 2017. Durante o ano de 2018, era esperado um novo lançamento mas seus fãs só vieram a ter acesso a voz da cantora novamente no final do ano com Hope You Forgive Him, que ainda mostra a mesma Clara, mas com uma mudança significativa.
O single foi altamente aclamado pela crítica, tanto lírico quanto instrumental e causou o questionamento dos fãs pela falta de divulgação do mesmo, que segundo eles, merecia mais sucesso. Clara finalmente responde esse que é o primeiro de nossos questionamentos “Hope You Forgive Him é uma música muito pessoal e que eu criei para ser subjetiva. Eu não via sentido em sair falando sobre o que ela é todo o tempo porque isso tira a liberdade do público em tirar a sua própria conclusão. Eu queria que em vez de ir correr atrás do público, o público viesse até mim por livre e espontânea vontade”. Ainda sobre o lead single, muitos veículos de mídia o vem apontando como um forte candidato a Record Of The Year no próximo Grammy, por isso adentramos na produção da música e Clara comenta um pouco da sua percepção “É uma música que faz você viajar, certo? Eu diria que o álbum todo vai ser assim, eu quero trazer uma experiência para que as pessoas sintam o som e se transportem, não importa para onde, mas que leve elas à algum lugar. Esse é um dos motivos da música ser mais longa também”.
Falando nisso, Clara me confirma que esse é o álbum que ela mais vem dedicando em produções e por isso tem sido tão difícil para ela construí-lo, mas que o desafio é algo que a empolga “Eu sempre fui uma artista que levei a composição como prioridade, sabe? Mas eu tive um questionamento do porquê eu nunca tive uma ambição na questão da produção… e isso ficou na minha cabeça. Não que as minhas produções antigas fossem ruins, porque eu as adoro, mas eu percebi que eu não tinha ainda me desafiado como estou fazendo nesse álbum em questão de produções. Pensei que aí seria o ponto que eu poderia evoluir ainda mais artisticamente”. Será o seu álbum melhor produzido?, pergunto à Clara então. “Eu não posso dizer que esse álbum vai ser melhor ou pior, ainda mais sucedendo o The Woman Who Could Not Cry que foi meu álbum mais bem elogiado até agora, mas por outro lado, ele também era o que era mais a minha zona de conforto, as pessoas esperavam aquilo de mim. Nesse, haverá coisas que as pessoas esperam, e coisas que as pessoas não esperam. Então eu realmente não posso prever, mas, eu estou me dedicando, e posso garantir que será muito honesto”.
Que? Eu não comentei? Mas eu acompanhei o clipe nos 7 cantos, meu pai. A amnésia apertou forte aqui, socorro. Eu quero te dizer que essa é de longe uma das suas melhores músicas e eu sou apaixonado pelo que você trouxe aqui nela. Não lembro se entrou no GH, mas se não entrou, deveria. Simplesmente você entregou uma obra de arte nessa composição, letra, tudo. O instrumental em si também já é muito gostoso, tranquilo de acompanhar e no ponto certo. Parabéns pelo hino, Clara!
Que música maravilhosa! Extremamente bem composta! Eu amei toda a estrutura da música e essa base... perfeita! É um trabalho maduro e de muita qualidade, com aquele pé na música alternativa, soando até experimental! Eu estou apaixonada e me deu aquela vontade de acompanhar ainda mais o seu trabalho, sabe? Icônica!! <3
Clara, Young & Sads é um single que está colhendo merecidamente os frutos de um bom trabalho. É uma composição super bem escrita e bem elaborada, fica visível que você conseguiu evoluir ainda mais nisso e que o material da Clara super amadureceu, assim como você.
Gostaria de maior trabalho na música, que tem uma produção tão gostosa de se ouvir para que o sucesso nos charts venha também!
Parabéns pelo single.
O último adjetivo não é bem uma novidade se tratando de Clara, e por isso insistimos para que ela pudesse definir o novo trabalho com outra palavra, o que não foi muito fácil - “Vulnerável. Eu acho que eu venho de dois discos que eu mostrei minha força e agora eu sinto que preciso expressar as minhas fraquezas também, para tentar me ajudar. Você sabe, não é fácil, ninguém gosta de focar nas suas fraquezas mas eu preciso entender as minhas e transmiti-las nas minhas canções agora”.
Prosseguindo o nosso papo, pergunto-a se há algum título pensado para o disco e sua previsão de lançamento - “Sim, e ele vai se chamar I'm Not Going Anywhere, mas não tenho uma previsão de data de lançamento ainda. Pode ser muito cedo ou levar um pouco mais de tempo, mas ele virá”.Curioso sobre o título do disco, peço para que Clara nos conte o que a levou a escolher esse título “Eu acho que ele é bem amplo, passa a ideia de imensidão que eu quero transmitir e deixa sugestivo também a melancolia que o álbum terá. Eu acredito que cada pessoa irá ser tocada de uma forma única a começar pelo título”.
Youngs & Sads, seu novo single, foi lançado na última semana e adentro então sobre a atenção para a segunda faixa que vai divulgar o álbum. “Eu escolhi ela por ser estranha” confessa Clara. “Eu acho que ela representa uma faceta um pouco mais dura que também terá no álbum, então precisava mostrar algo assim antes do lançamento”.
Sobre o clipe, Clara é direta “A única coisa que eu posso adiantar é que eu não irei aparecer nele”, mas a dúvida que fica é, por quê? “Eu tenho abdicado dos fortes visuais nessa era e isso tem sido libertador. Eu quero que as pessoas prezem a música que estou fazendo além da imagem que eu passo, entende? É um passo diferente que eu estou dando em minha carreira porque ás vezes alguém só gosta do som que você faz se aquela imagem te agrada. A minha ausência ou pouca presença nos vídeos convida para quem ouve e/ou quem assiste que elas também podem viver e sentir aquilo. É uma forma diferente e interessante de você fazer o público se sentir mais conectado contigo”.
Finalizo nossa entrevista com a última pergunta, O que você gostaria de fazer nessa era que você ainda não fez na sua carreira? - “Uma turnê completa, nada muito grande mas que eu pudesse visitar lugares que eu não visitei antes e me tornar mais ainda próxima dos meus fãs”.
Para onde Clara Kant irá nos levar?
Por Richard Spacey
Com sete anos de carreira e tendo já cinco discos lançados, a britânica de vinte e três anos concede à SPIN sua primeira revista exclusiva da era. Muitas coisas mudaram desde o seu último e exitoso lançamento - The Woman Who Could Not Cry - e Kant chocou à todos quando deu entrada numa clínica de reabilitação em 1 de novembro de 2017. Durante o ano de 2018, era esperado um novo lançamento mas seus fãs só vieram a ter acesso a voz da cantora novamente no final do ano com Hope You Forgive Him, que ainda mostra a mesma Clara, mas com uma mudança significativa.
O single foi altamente aclamado pela crítica, tanto lírico quanto instrumental e causou o questionamento dos fãs pela falta de divulgação do mesmo, que segundo eles, merecia mais sucesso. Clara finalmente responde esse que é o primeiro de nossos questionamentos “Hope You Forgive Him é uma música muito pessoal e que eu criei para ser subjetiva. Eu não via sentido em sair falando sobre o que ela é todo o tempo porque isso tira a liberdade do público em tirar a sua própria conclusão. Eu queria que em vez de ir correr atrás do público, o público viesse até mim por livre e espontânea vontade”. Ainda sobre o lead single, muitos veículos de mídia o vem apontando como um forte candidato a Record Of The Year no próximo Grammy, por isso adentramos na produção da música e Clara comenta um pouco da sua percepção “É uma música que faz você viajar, certo? Eu diria que o álbum todo vai ser assim, eu quero trazer uma experiência para que as pessoas sintam o som e se transportem, não importa para onde, mas que leve elas à algum lugar. Esse é um dos motivos da música ser mais longa também”.
Falando nisso, Clara me confirma que esse é o álbum que ela mais vem dedicando em produções e por isso tem sido tão difícil para ela construí-lo, mas que o desafio é algo que a empolga “Eu sempre fui uma artista que levei a composição como prioridade, sabe? Mas eu tive um questionamento do porquê eu nunca tive uma ambição na questão da produção… e isso ficou na minha cabeça. Não que as minhas produções antigas fossem ruins, porque eu as adoro, mas eu percebi que eu não tinha ainda me desafiado como estou fazendo nesse álbum em questão de produções. Pensei que aí seria o ponto que eu poderia evoluir ainda mais artisticamente”. Será o seu álbum melhor produzido?, pergunto à Clara então. “Eu não posso dizer que esse álbum vai ser melhor ou pior, ainda mais sucedendo o The Woman Who Could Not Cry que foi meu álbum mais bem elogiado até agora, mas por outro lado, ele também era o que era mais a minha zona de conforto, as pessoas esperavam aquilo de mim. Nesse, haverá coisas que as pessoas esperam, e coisas que as pessoas não esperam. Então eu realmente não posso prever, mas, eu estou me dedicando, e posso garantir que será muito honesto”.