Dono Morningstar chegou pra comentar este acontecimento de suas duas maridas! Estou muito feliz que esses álbuns chegaram aos nossos ouvidos, todo mundo merece ouvir essas obras-primas. Vamos lá:
1. stop thinking it's a phase
Esse álbum começa já com um soco de desabafo. É aquela discussão que temos sempre que alguém ainda acha que estamos em uma fase, quando já se passaram 10 anos e a sua realidade se mantém fixa às suas concepções e relações. É uma canção que se relaciona diretamente em várias realidades; casais lgbtq+, religiões patriarcais e limitadas, como o hinduísmo, onde o homem e a mulher são prometidos um ao outro, sem terem a chance de se apaixonarem por qualquer outro. Eu acredito que, quando a canção consegue se encaixar em diferentes cenários, ela cumpriu o seu papel principal para um artista. Samantha abre o álbum com confiança e certeza de que está entregando algo BOM, é lindo de ver.
2. forgiveness song
Já somos arrebatados logo na segunda faixa. A intro "church" tem uma importância enorme ao se tratar de crianças dizendo o que gostariam de ser se a igreja permitisse. Logo após a intro, temos a canção de libertação de antigos preceitos e mordaças que a igreja nos obrigou a seguir por tanto tempo. A canção tem uma letra cuidadosa e atenciosa. Podemos perceber toda uma dedicação para essa canção, a escrita está no ponto certo e o instrumental é um ponto a mais por trazer essa produção toda encenando uma igreja/coral.
3. allow to eco
Eu achei essa canção muito bem escrita, me lembrou o que eu e Denver nos unimos para trazer com Placebo: a religião não é a cura. Os versos são um show a parte e, diferente de alguns duetos que cheguei a ver pela Empire ultimamente, acho que em allow to eco o instrumental permitiu que a letra se crescesse aos poucos e deixou que tanto Samantha quanto Clara brilhassem em seus momentos. Começando com o som das correntes ao chão, a voz de Deus como opressora e mandando dobrar os joelhos, os berros de ambas. Essa canção é magnífica, é uma continuação merecida de forgiveness song e porraaaa eu só percebi aqui no álbum o cenário de coral que o instrumental tem ao fundo.
4. burn in hell
Aqui, Eve por mais que esteja confiante e consistente em sua decisão, ainda sente uma pitada de medo em relação ao que irá acontecer quando partir desse mundo. Será que ela irá queimar no inferno? Não importa agora: ela espera que não, mas ela não pode voltar atrás. É bonito ver que ainda há uma crença em Deus, mesmo que não acredite na entidade da Igreja como o poder. O instrumental dá um show de vocal e complementa a letra que me faz voltar lá em 2014/2015, pro Jus que ainda não havia se assumido.
5. please, accept me
Pra mim a faixa me ganha já no título. A construção de please, accept me é perfeita, impecável do começo ao fim, da ponta do nome da canção ao final do instrumental com os vocais rasgados e o piano em notas agressivas. Essa canção narra o desespero de Eve para não ser condenada por simplesmente ser o que ela é; Ela cansou de relutar com quem ela é, ela foi criada dessa maneira, então, por que não a aceitam também? Eu consigo mais uma vez fazer um paralelo com a questão LGBTQ+ e acho que você alcançou com maestria esse projeto. No álbum, parece que após burn in hell, Eve está caindo em seus próprios pensamentos fora da cabeça e se deixando cair em tentação. Será que vem aí?
6. letter to mom and dad
fiquei gatilhado e talvez por isso eu não tenha muito pra falar aqui kkkk acho que é uma canção bem sincera em seu ideal, o instrumental foi a cartada mestra pra essa faixa. É um desabafo lindo, parabéns.
7. clergy
Aqui temos uma interlude pra representar nossa queda. Toda a perseguição contra as minorias que consegui captar se inicia aqui e é talvez uma fala direta com o público lgbt+ em específico, sem metáforas pra disfarçar.
8. god bless
Como comentei no single: eu sou fã de qualquer canção com teor ateu ou agnóstico, que mostre um ímpeto de dúvida em relação ao que é imposto pelo clero, isso nunca foi mistério. Assim que god bless começa, temos o refrão de cara trazendo essa mensagem forte que vai se esgueirando entre a narrativa da música como uma cobra até alcançar a mensagem óbvia da música (independente de interpretações laterais) e os vocais em coral do final. A estrutura do instrumental pra mim foi a perfeita escolha para trazer God Bless como lead single. A letra é a chave para uma música de qualidade: é bem escrita, tem metáforas no ponto certo e um enredo perfeito que traz o desabafo LGBTQI+ com as preces de uma mulher exposta e expulsa por ser: humana. Genial! e vamos de começar a queda pra lilica!
1. love with the devil
TO FAZENDO AMOR COM O INFERNO TODO. Abrimos os trabalhos de Lilith com a poderosa love with the devil. A transição de um álbum pro outro, em letra e produção de instrumentais está IMPECÁVEL. Aqui é como se fosse um side B de God Bless mesmo. Love With the Devil é agressiva e é o tipo de faixa que parece colocar os pingos nos i's. É uma composição que me remete diretamente a vivência de muitos jovens presos em uma concepção religiosa, muitas vezes protestante e cristã, que tem suas opiniões bem formadas como pilares da família em relação à mulher e a carne. Aqui é como se tudo fosse menos importante do que como Samantha se comporta: Sua vida, sua carreira, suas escolhas e ideias são reduzidas à forma como ela age, pensa e com quem se deita. Como se isso tudo definisse quem ela é. Não é de se chocar que haveria uma explosão como nesse single.
2. 7feet
A música é um hino, ela é completa entre o real e o imaginário, a metáfora e a realidade, é o combo em equilíbrio e isso fica bem claro em toda a letra. É como se a voz da consciência te dissesse para cair na real, não se iludir nem se entregar a pessoas que não querem honestamente o seu bem. Aqui temos um cross-over entre Lilith e Morningstar, colocando as últimas palavras de Judas na cabeça da condenada. Eu acho essa faixa muito intenso e adoro a ligação que fizemos de um relacionamento abusivo com o do homem com Deus, faz tanto sentido. Ai, eu amo uma blasfêmia arrr.
3. persephone
É incrível como Lilith por ser a primeira mulher se enraizou em toda a representação do sexo e sexualidade feminina. Em persephone, temos aqui mais uma encarnação dessa entidade rebelde e convicta de quem ela é, se recusando a apodrecer, em uma metáfora com a deusa que foi raptada por um deus e forçada a ser submissa e a ser podada para respeitar e se calar. Mas toda rosa tem espinhos e com a deusa das flores não seria diferente. Ela irá semear a cabeça de cada mulher, cada lgbt, cada negro, cada minoria que está com sua voz oprimida.
4. worn wings
Take my hand, stay Joanne. Essa canção foi uma surpresa feliz, não esperava que fosse ver isso aqui no lilith mas eu amei como se encaixou tão bem. É um desabafo feliz e reflexivo sobre as escolhas que fizemos. É também até uma canção romântica, consigo imaginar você olhando pro rosto do boy, deitada no colo dele e pensando "não me deixe cair". É estar cansada de ter que batalhar, ninguém aguenta lutar o tempo inteiro. Ai, delícia, nos faz descansar um pouco e só aproveitar a track perfection. Checkpoint.
5. emancipation
I'M SAMANTHA FRICKIN COOPER. A emancipação veio e com ela a despedida desse relacionamento tóxico com Deus. Aqui eu percebo que a representação de Lilith concluiu a sua dominação e agora, mais do que nunca, vemos uma mulher que tem verdadeiramente certeza de quem ela se tornou, de onde suas escolhas a trouxeram e como ela não se arrepende de ter se emancipado: ela sente que é bom, ela volta a sorrir, ela É LIVRE! É sobre isso que Lilith trata e é lindo.
6. sane
Depois de alguns comentários no evento dizendo que essa faixa seria uma "visita de Eve" eu tive uma nova interpretação da faixa no disco. Mesmo que Lilith tenha dominado e corrompido, a essência de Eve ainda vive, incubada e coexistente. Samantha não conseguiria ser Lilith sem Eve, assim como não conseguiria ser Eve sem Lilith. Em sane, nós podemos encarar essa faixa como um encontro entre as duas personalidades fortes que percebem que elas trilhavam o mesmo caminho de emancipação de um relacionamento que fazia mal para ambas. Eu acho que é uma faixa extremamente forte, por toda a mensagem de empoderamento: Lilith irá corromper todas as mulheres submissas e omissas do mundo!
7. selfhunter
Eu AMO essa música, parece que é a Samantha falando com ela mesma: eu preciso que você entenda que você não é sua própria caçadora. Pare de procurar falhas e pecados em si mesma, garota. Você é incrível! Eu acho que é a faixa mais confiante do disco até aqui, ela é debochada na medida certa, solta alguns shades mas sem fugir da personagem da Lilith. É até humilde pra essa leonina safada que eu amo. Adoro essa música, tenho muito carinho pelo que construímos aqui, aamooo.
8. grave
EU AMO ESSE ROCK, PORRA. Aqui é mais uma música que me permite interpretar muitas coisas. É simplesmente perfeita do começo ao fim. A voz de Paul (a minha? arr falei na terceira pessoa) aqui pode ser interpretada tanto como Morningstar empoderando Lilith e sendo seu mentor-amigo, mas também pode ser uma crítica debochada ao machismo de que a mulher só consegue ter sua voz expressada se tiver um homem por trás. Lilith dá três socos na costela dos viadinhos (obs: o verso 'talvez por um homem você ame melhor' é icônico!) e diz pra eles enfiarem o terço no **: Ela é a primeira mulher e acabou! Toda vez que vocês agirem contra ela, tudo vai voltar para vocês. Ela conversa muito bem com emancipation, com uma voz muito mais agressiva sobre karma.
SAMANTHA COOPER VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO!
Que álbum, que trabalho lindo. Fico muito honrado e orgulhoso de ter feito parte disso, você entregou algo impecável que me deixou muito feliz, por isso fiz questão de conferir seu trabalho em meio a uma semana tão pesada e de luto pra mim; você me deu forças pra voltar a sorrir essa semana! Consegui ver não só a jornada de Samantha Cooper ao auge de sua carreira, mas a jornada desse Victor aí que eu amo tanto e acompanho há tanto tempo, essa luta de poder ser fiel ao seu verdadeiro eu, desde a primeira vez que se reconheceu e se assumiu, a primeira pessoa em off pra quem contou. Tenho muito orgulho não só do disco, mas da pessoa que você se torna a cada dia. Te amo muito e parabéns pelo álbum icônico.
Dono Morningstar chegou pra comentar este acontecimento de suas duas maridas! Estou muito feliz que esses álbuns chegaram aos nossos ouvidos, todo mundo merece ouvir essas obras-primas. Vamos lá:
1. stop thinking it's a phase
Esse álbum começa já com um soco de desabafo. É aquela discussão que temos sempre que alguém ainda acha que estamos em uma fase, quando já se passaram 10 anos e a sua realidade se mantém fixa às suas concepções e relações. É uma canção que se relaciona diretamente em várias realidades; casais lgbtq+, religiões patriarcais e limitadas, como o hinduísmo, onde o homem e a mulher são prometidos um ao outro, sem terem a chance de se apaixonarem por qualquer outro. Eu acredito que, quando a canção consegue se encaixar em diferentes cenários, ela cumpriu o seu papel principal para um artista. Samantha abre o álbum com confiança e certeza de que está entregando algo BOM, é lindo de ver.
2. forgiveness song
Já somos arrebatados logo na segunda faixa. A intro "church" tem uma importância enorme ao se tratar de crianças dizendo o que gostariam de ser se a igreja permitisse. Logo após a intro, temos a canção de libertação de antigos preceitos e mordaças que a igreja nos obrigou a seguir por tanto tempo. A canção tem uma letra cuidadosa e atenciosa. Podemos perceber toda uma dedicação para essa canção, a escrita está no ponto certo e o instrumental é um ponto a mais por trazer essa produção toda encenando uma igreja/coral.
3. allow to eco
Eu achei essa canção muito bem escrita, me lembrou o que eu e Denver nos unimos para trazer com Placebo: a religião não é a cura. Os versos são um show a parte e, diferente de alguns duetos que cheguei a ver pela Empire ultimamente, acho que em allow to eco o instrumental permitiu que a letra se crescesse aos poucos e deixou que tanto Samantha quanto Clara brilhassem em seus momentos. Começando com o som das correntes ao chão, a voz de Deus como opressora e mandando dobrar os joelhos, os berros de ambas. Essa canção é magnífica, é uma continuação merecida de forgiveness song e porraaaa eu só percebi aqui no álbum o cenário de coral que o instrumental tem ao fundo.
4. burn in hell
Aqui, Eve por mais que esteja confiante e consistente em sua decisão, ainda sente uma pitada de medo em relação ao que irá acontecer quando partir desse mundo. Será que ela irá queimar no inferno? Não importa agora: ela espera que não, mas ela não pode voltar atrás. É bonito ver que ainda há uma crença em Deus, mesmo que não acredite na entidade da Igreja como o poder. O instrumental dá um show de vocal e complementa a letra que me faz voltar lá em 2014/2015, pro Jus que ainda não havia se assumido.
5. please, accept me
Pra mim a faixa me ganha já no título. A construção de please, accept me é perfeita, impecável do começo ao fim, da ponta do nome da canção ao final do instrumental com os vocais rasgados e o piano em notas agressivas. Essa canção narra o desespero de Eve para não ser condenada por simplesmente ser o que ela é; Ela cansou de relutar com quem ela é, ela foi criada dessa maneira, então, por que não a aceitam também? Eu consigo mais uma vez fazer um paralelo com a questão LGBTQ+ e acho que você alcançou com maestria esse projeto. No álbum, parece que após burn in hell, Eve está caindo em seus próprios pensamentos fora da cabeça e se deixando cair em tentação. Será que vem aí?
6. letter to mom and dad
fiquei gatilhado e talvez por isso eu não tenha muito pra falar aqui kkkk acho que é uma canção bem sincera em seu ideal, o instrumental foi a cartada mestra pra essa faixa. É um desabafo lindo, parabéns.
7. clergy
Aqui temos uma interlude pra representar nossa queda. Toda a perseguição contra as minorias que consegui captar se inicia aqui e é talvez uma fala direta com o público lgbt+ em específico, sem metáforas pra disfarçar.
8. god bless
Como comentei no single: eu sou fã de qualquer canção com teor ateu ou agnóstico, que mostre um ímpeto de dúvida em relação ao que é imposto pelo clero, isso nunca foi mistério. Assim que god bless começa, temos o refrão de cara trazendo essa mensagem forte que vai se esgueirando entre a narrativa da música como uma cobra até alcançar a mensagem óbvia da música (independente de interpretações laterais) e os vocais em coral do final. A estrutura do instrumental pra mim foi a perfeita escolha para trazer God Bless como lead single. A letra é a chave para uma música de qualidade: é bem escrita, tem metáforas no ponto certo e um enredo perfeito que traz o desabafo LGBTQI+ com as preces de uma mulher exposta e expulsa por ser: humana. Genial! e vamos de começar a queda pra lilica!
1. love with the devil
TO FAZENDO AMOR COM O INFERNO TODO. Abrimos os trabalhos de Lilith com a poderosa love with the devil. A transição de um álbum pro outro, em letra e produção de instrumentais está IMPECÁVEL. Aqui é como se fosse um side B de God Bless mesmo. Love With the Devil é agressiva e é o tipo de faixa que parece colocar os pingos nos i's. É uma composição que me remete diretamente a vivência de muitos jovens presos em uma concepção religiosa, muitas vezes protestante e cristã, que tem suas opiniões bem formadas como pilares da família em relação à mulher e a carne. Aqui é como se tudo fosse menos importante do que como Samantha se comporta: Sua vida, sua carreira, suas escolhas e ideias são reduzidas à forma como ela age, pensa e com quem se deita. Como se isso tudo definisse quem ela é. Não é de se chocar que haveria uma explosão como nesse single.
2. 7feet
A música é um hino, ela é completa entre o real e o imaginário, a metáfora e a realidade, é o combo em equilíbrio e isso fica bem claro em toda a letra. É como se a voz da consciência te dissesse para cair na real, não se iludir nem se entregar a pessoas que não querem honestamente o seu bem. Aqui temos um cross-over entre Lilith e Morningstar, colocando as últimas palavras de Judas na cabeça da condenada. Eu acho essa faixa muito intenso e adoro a ligação que fizemos de um relacionamento abusivo com o do homem com Deus, faz tanto sentido. Ai, eu amo uma blasfêmia arrr.
3. persephone
É incrível como Lilith por ser a primeira mulher se enraizou em toda a representação do sexo e sexualidade feminina. Em persephone, temos aqui mais uma encarnação dessa entidade rebelde e convicta de quem ela é, se recusando a apodrecer, em uma metáfora com a deusa que foi raptada por um deus e forçada a ser submissa e a ser podada para respeitar e se calar. Mas toda rosa tem espinhos e com a deusa das flores não seria diferente. Ela irá semear a cabeça de cada mulher, cada lgbt, cada negro, cada minoria que está com sua voz oprimida.
4. worn wings
Take my hand, stay Joanne. Essa canção foi uma surpresa feliz, não esperava que fosse ver isso aqui no lilith mas eu amei como se encaixou tão bem. É um desabafo feliz e reflexivo sobre as escolhas que fizemos. É também até uma canção romântica, consigo imaginar você olhando pro rosto do boy, deitada no colo dele e pensando "não me deixe cair". É estar cansada de ter que batalhar, ninguém aguenta lutar o tempo inteiro. Ai, delícia, nos faz descansar um pouco e só aproveitar a track perfection. Checkpoint.
5. emancipation
I'M SAMANTHA FRICKIN COOPER. A emancipação veio e com ela a despedida desse relacionamento tóxico com Deus. Aqui eu percebo que a representação de Lilith concluiu a sua dominação e agora, mais do que nunca, vemos uma mulher que tem verdadeiramente certeza de quem ela se tornou, de onde suas escolhas a trouxeram e como ela não se arrepende de ter se emancipado: ela sente que é bom, ela volta a sorrir, ela É LIVRE! É sobre isso que Lilith trata e é lindo.
6. sane
Depois de alguns comentários no evento dizendo que essa faixa seria uma "visita de Eve" eu tive uma nova interpretação da faixa no disco. Mesmo que Lilith tenha dominado e corrompido, a essência de Eve ainda vive, incubada e coexistente. Samantha não conseguiria ser Lilith sem Eve, assim como não conseguiria ser Eve sem Lilith. Em sane, nós podemos encarar essa faixa como um encontro entre as duas personalidades fortes que percebem que elas trilhavam o mesmo caminho de emancipação de um relacionamento que fazia mal para ambas. Eu acho que é uma faixa extremamente forte, por toda a mensagem de empoderamento: Lilith irá corromper todas as mulheres submissas e omissas do mundo!
7. selfhunter
Eu AMO essa música, parece que é a Samantha falando com ela mesma: eu preciso que você entenda que você não é sua própria caçadora. Pare de procurar falhas e pecados em si mesma, garota. Você é incrível! Eu acho que é a faixa mais confiante do disco até aqui, ela é debochada na medida certa, solta alguns shades mas sem fugir da personagem da Lilith. É até humilde pra essa leonina safada que eu amo. Adoro essa música, tenho muito carinho pelo que construímos aqui, aamooo.
8. grave
EU AMO ESSE ROCK, PORRA. Aqui é mais uma música que me permite interpretar muitas coisas. É simplesmente perfeita do começo ao fim. A voz de Paul (a minha? arr falei na terceira pessoa) aqui pode ser interpretada tanto como Morningstar empoderando Lilith e sendo seu mentor-amigo, mas também pode ser uma crítica debochada ao machismo de que a mulher só consegue ter sua voz expressada se tiver um homem por trás. Lilith dá três socos na costela dos viadinhos (obs: o verso 'talvez por um homem você ame melhor' é icônico!) e diz pra eles enfiarem o terço no **: Ela é a primeira mulher e acabou! Toda vez que vocês agirem contra ela, tudo vai voltar para vocês. Ela conversa muito bem com emancipation, com uma voz muito mais agressiva sobre karma.
SAMANTHA COOPER VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO!
Que álbum, que trabalho lindo. Fico muito honrado e orgulhoso de ter feito parte disso, você entregou algo impecável que me deixou muito feliz, por isso fiz questão de conferir seu trabalho em meio a uma semana tão pesada e de luto pra mim; você me deu forças pra voltar a sorrir essa semana! Consegui ver não só a jornada de Samantha Cooper ao auge de sua carreira, mas a jornada desse Victor aí que eu amo tanto e acompanho há tanto tempo, essa luta de poder ser fiel ao seu verdadeiro eu, desde a primeira vez que se reconheceu e se assumiu, a primeira pessoa em off pra quem contou. Tenho muito orgulho não só do disco, mas da pessoa que você se torna a cada dia. Te amo muito e parabéns pelo álbum icônico.