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CLARA KANT - Rolling Stone


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Modesta mas nem tanto: Como Clara Kant construiu um legado inquestionável através de sua simplicidade e fez de I'm Not Going Anywhere um disco glorioso


A demora para ouvir um novo álbum da britânica Clara Kant finalmente chegou ao fim no último dia 20 de abril com a liberação completa de todo o material produzido pela ex-loira nos últimos dois anos. Desde Hope You Forgive Him, o público esperava ansiosamente como seria a nova vibe de Kant. A versatilidade da britânica já é algo esperado por seus fãs, mas o rumo "alternativo" que ela vinha tomando com suas novas músicas colocava em dúvida de como seria o seu desempenho nos charts. O disco anterior, The Woman Who Could Not Cry conseguiu um feito difícil ao igualar ao debut Clara com quatro singles em #1 na Billboard Hot100, além de outro pontuando em #2.


"É louco, não é? Já é um feito difícil realizar isso uma única vez, uma segunda então, eu fico bastante realizada quando relembro". Clara consegue assumir a satisfação de seus êxitos do passado, mas não se agarrou à eles como principal fonte de reconhecimento e méritos.

"Eu sou muito grata por tudo o que conquistei até aqui, mas sabia que não tinha como tentar fazer um novo trabalho parecido com os anteriores. Meu interior pedia por algo novo e sabia que isso levaria tempo. E levaria tempo também para as pessoas acostumarem não só com minha nova sonoridade e imagem, mas também minha postura. Acho que eu sempre fui social, apesar de reservada", comenta. I'm Not Going Anywhere teve seis singles oficiais lançados antes do álbum, quando quatro deles debutaram diretamente no top10 da parada norte-americana, o que chocava Clara até então.


A cantora conseguia fidelizar um público grande e também fazê-lo que consumisse as novas ferramentas de acesso à música, os famosos serviços de streamings. O atraso prolongado do lançamento de I'm Not Going Anywhere não se provou um empecilho para ela ao consolidar cerca de 704 mil cópias no topo da parada de álbuns. É a segunda maior estreia de sua carreira, e disputou com grandes nomes como Anníbal Paris, Louise e Paul Carter. "Eu tive tamanho gosto da competitividade no lançamento do álbum que não me lembro ter sentido em outro lançamento meu", declara, se mostrando de certa forma surpresa. Os números podem não ser os

maiores da sua carreira, ou mesmo com outros álbuns e singles desse ano, mas a credibilidade que Clara estabeleceu em seu nome é definitivamente o suficiente para dar força pra posteriores lançamentos de seu catálogo. O legado de Clara é claro: ela realmente não foi pra nenhum lugar porque ela continuará aqui.

 
 
 

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2 comentarios


Louise Fenty
Louise Fenty
27 sept 2020

Morro que a revista é bem antiga, da época que você lançou o álbum e eu só vim chegar aqui para comentar agora, eu morro. A capa tá muito bonita, é bem as que a Rolling Stones faz em off mesmo, adorei a simplicidade do shoot, parece até que você que tava tirando a foto, e vamos de selfie. Adorei o formato da revista, que foi algo mais impessoal, como se fosse um artigo mesmo, alguém contando sobre a trajetória que o álbum teve até ser lançado, bem interessante esse formato que difere um pouco das entrevistas comuns, adorei.

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Amigaaaa, eu achei essa capa bem curiosa e vc está linda nela, como sempre. Sobre a entrevista, fico feliz de saber que vc é sua própria competição e que conseguiu repetir feitos de álbuns anteriores mas que ainda assim, não se prende a isso quando pensa em criar um material novo. Isso é muito bacana e acaba, de certa forma, provando sua versatilidade, não que isso precise ser provado para ninguém. Adorei conhecer um pouco mais de vc por meio dessa revista, faça mais vezes!

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