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PAPER MAGAZINE | LOUISE


Um dia ensolarado em Barbados e Louise recebeu nossa equipe na sua mansão, antes da quarentena que assola o mundo devido ao COVID-19. A cantora foi muito simpática, e nos falou sobre o processo criativo do seu quinto álbum de estúdio, chamado de "Golden Times" (tempos dourados).


Eu decidi chamar o álbum de Golden Times porque ele foi criado em um momento da minha vida onde as coisas deram certo sabe, eu só tinha motivos para agradecer, então as músicas começaram a vim muito naturalmente. Eu também queria fazer algo mais leve, o Criminal Apotheosis e o Emancipation foram trabalhos muito pesados, sonoridades muito marcadas e histórias mais tristes, dessa vez eu quis explorar um lado mais pop e divertido. Isso não quer dizer que não hajam músicas mais introspectivas, tem sim, acho que a introspecção é importante para valorizarmos os momentos felizes.


Louise também nos falou quais as influências musicais presentes no seu novo álbum e de onde elas vieram, como surgiram...


Don't Kill My Vibe tem um som meio retrô, tem um sample de jazz dos anos 60 nela, eu também explorei o Funk brasilero em Ziriguidum. Eu conheci o ritmo quando fui ao Rio de Janeiro em 2017 gravar o vídeo de Private Paradise e me apresentar no Rock In Rio, a partir daí eu consegui um contato de uns produtores brasileiros e sabia que queria isso no meu álbum. Mas eu não vou fugir da veia urbana, tem trap, tem reggae, tem pop, tem R&B dos anos 2000. É um álbum muito miscigenado, mas com certeza, é meu trabalho mais mainstream.


A barbadiana ainda nos contou sobre as parcerias do álbum, e como foi trabalhar com Matthew e Steele.


Ainda há mais uma parceria no álbum, mas essa vem do hip hop, não posso falar muito, mas é uma música sexy e bem gostosa. Eu e o Mateus - eu chamo ele assim, é um apelido - já vinhamos amadurecendo a ideia de uma parceria há anos, sabíamos que precisávamos fazer. Quando eu ouvi a demo de DKMV eu tive uma ideia para uma composição debochada, usando a cobrança e as histórias que inventam sobre nós na internet. Quando eu escrevi o primeiro verso eu pensei: "TEM QUE SER ELE", o idoso topou na mesma hora, foi maravilhosa, a música foi um sucesso e a gente tá preparando outras surpresas... A Steele também foi uma escolha óbvia, depois de Game eu queria fazer uma parceria cantando com ela, e não só na produção, então quando a produção de Ziriguidum chegou dos produtores brasileiros, eu mostrei pra ela e foi amor a primeira vista. E sobre a Sabine (que sempre me perguntam) uma hora vai sair uma parceria nossa, se acalmem, mas infelizmente não foi no Golden Times.


Nós agradecemos a Louise pela recepção, enquanto nos era servido um belo banquete de chá da tarde, e nos oferecia para conhecer as belezas da ilha num passeio turístico por sua conta.





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