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Paper Magazine: with Blair Sticker


Após passar por uma tempestade de lâminas, Blair abre seu coração sobre novo álbum.

A jovem é a artista mais popular do Canadá e isso se espalhou para o mundo, desde seus lançamentos mais singelos como Painkiller até a explosão que foi o Annihilation. Agora em um retorno triunfal com uma grande estética em Mind Games ela nos apresentou o seu novo single, que literalmente não sai do nosso "Replay". Blair, como você se sente com esse seu retorno?

Eu me sinto incrível! Acho que o mais importante da música, é estar conectada com ela. Não ligo pra números ou posições em paradas. Óbvio que eu fico muito feliz quando consigo algo bom em cima disso mas não é o meu foco e nunca foi. Gosto de trabalhar bem em cima das faixas que escrevo, porque as amo. A recepção do meu público com meu retorno foi ótima e isso que importa pra mim, no fim. 

Replay está viralizando na internet com diversas piadas e sem dúvidas está caminhada para ser um novo sucesso na sua carreira. Porque a escolha da canção e o que ela significa nesse seu novo projeto?  Bom, Replay é a faixa mais pop do meu disco e ela a principio foi feita para ser o carro-chefe do álbum mas eu senti que ela não imprimia o que eu precisava mostrar pros meus fãs. Na minha cabeça, o carro chefe de um álbum apresenta a identidade visual dele, trás um pouco da estética,  da mensagem e de tudo que o disco irá representar pra mim. Replay tem uma letra que embala pra esse ritmo do que o disco fala porém as batidas acabam se sobressaindo pra mim. Mind Games por outro lado mesmo tendo uma batida bem dançante, se prende a mensagem que passa. Replay tinha que ser um single recente mas não podia ser o primeiro, então eu e a minha equipe jogamos ela pra segundo single.  O seu disco se chama STORMRAZOR e as pessoas parecem estar bem animadas para o seu lançamento. O que ele trás de novo na carreira de uma popstar como Blair Sticker?


Vulnerabilidade. É definitivamente tudo que eu quis passar nesse disco. Já apresentei momentos vulneráveis em outros álbuns mas o Stormrazor é todo feito em base disso. Ele é um disco onde eu optei por abrir meu coração e desabafar de todas as formas possíveis sobre os momentos ruins que eu sentia em relação ao meu último relacionamento. Eu não tive medo, eu não fui modesta. Eu simplesmente peguei o meu caderno de composições e desabafei sobre tudo que eu precisava desabafar. Ele é um disco mais pop que EDM e eu gostei muito do resultado final.


Você acha que pode ser prejudicada pelas críticas por não ser um disco puxado pro EDM?


Não sei o que imaginar e eu sinceramente não ligo também. É como eu disse antes, faço música por amor, é literalmente o que eu amo fazer. O disco está numa vertente mais pop mas eu amei tanto fazer que posso até levar para o futuro em outros álbuns. Eu já tenho novas canções gravadas para um quarto disco e quem sabe ele não sai ainda esse ano? Eu estou conectada em mostrar minha mensagem e ter uma recepção boa dos meus fãs, que eu já estou tendo. O que a crítica dizer, vai ficar dito.


Nós não temos ainda uma tracklist do disco. Só temos a quantidade de faixas que ele trará, que são 10. Podemos esperar uma parceria surpresa no álbum?


Não. Eu não quis lançar parcerias nesse disco por ele ser muito pessoal pra mim. Você sabe, eu já trabalhei com muita gente antes em outros projetos e pra esse em especial, eu preferi deixar as coisas sobre o meu comando. Amei trabalhar com Rainbow, com Nicholas Cook, com Kyeh, com Max Suedder e com outros artistas mas dessa vez era sobre mim. Era sobre estar no foco das câmeras, abrindo os meus sentimentos sobre um momento ruim da minha vida.


Podemos definir então que Stormrazor será um disco sentimental e triste?


Sentimental sim, triste nem tanto. Tem faixas onde eu mostro um lado mais engraçado da situação, outros mais apaixonados. Pois estar em um relacionamento, envolve amor você querendo ou não. Mesmo que você acorde e veja que ele não te faz mais tão bem quanto antes, o amor está ali. E literalmente tem amor no meu disco. Pode não ser as faixas mais românticas que vocês já ouviram antes, mas tem. Porém o foco é a auto consciência de uma mulher que precisa se libertar sozinha de algo que não a faz mais tão bem.



O álbum é sobre uma mulher se libertar sozinha de algo que a faz mal.




 
 
 

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1 Comment


Steele Van-Archie
Steele Van-Archie
Jun 14, 2019

Blair, minha linda, a capa da sua PAPER ficou lindíssimaaaaaa. Eu adorei a forma como vc foi encaixando tudo e não deixou nada fora de lugar.


A entrevista foi bastante esclarecedora e deixa em nós, leitores, uma ansiedade gritando pelo álbum, pra saber o que vc externou nele e a forma que fez isso. Fiquei bastante ansioso também com fato de que ele não tem participações, o que mostra que ele é realmente pessoal e nenhuma outra pessoa, mesmo que fosse em uma participação curta, conseguiria traduzir o que vc sentiu ao escrever, que hinoo.


E o shoot, minha amiga, que tiroooo. Adorei as fotos, beeem conceituais e ainda colocou o cuzão e as peitolas pra jogo. Uma mulher extremamente…

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