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EMPIRE JULY 2020 | Helenna

Atualizado: 31 de mai. de 2020



Helenna é o mais recente acto a ter um grande investimento para o alcance global na música. Seu primeiro lançamento foi recebido com bastante calor e ganhou tanto críticas como números e começou a criar uma legião de fãs que estão fervorosos para descobrir quem é esta mulher. Cantora e compositora, ela tem demonstrado bastante personalidade no seu trabalho e revelando que se pode sim fazer música sentimental e ganhar o mainstream. Seu primeiro trabalho completo se chamará Exposed e tem bastante expetativa em cima. Dona de uma beleza óbvia, ela é também a nova querida na indústria ao estar se aproximando de grandes nomes que todos conhecemos.


Eu quero começar por lhe perguntar: como está sendo toda essa exposição? Uau, um tanto quanto uma loucura bem lúcida, sabe? Eu imaginei que isso seria assim, mas vivendo na prática é algo totalmente diferente. Antes de lançar música eu atuei na primeira temporada de The Politician da Netflix, mas é diferente quando você está em um âmbito mais focado, as pessoas não se interessam tanto por você e mais pelo seu personagem. Na música não, tudo mudou depois que eu lancei 'should i?', todos os olhos se voltaram a mim. Alguns estão agora descobrindo que "olha, é a moça da série" (Risos) e quanto mais eu apareço, mais eu lanço coisas, mais o público quer me conhecer a fundo. Isso é animador, mas ao mesmo tempo aterrorizante, mesmo eu não tendo nada a esconder.


Acha que ela é diferente da exposição a que você se refere ao longo do disco?

Absolutamente. A exposição que eu me refiro no disco são as histórias que eu não preciso contar a ninguém, que não mudaria a vida de ninguém se souberem, mas eu precisava tirar de mim. Um peso no meu peito que precisava ser lançado como brisa em forma de notas musicais. Sou muito brega né? As vezes tenho estes momentos (Risos).


Como ele foi se desenvolvendo? Porque acreditou que era o caminho certo se abrir assim no primeiro trabalho?

Foi tudo muito espontâneo, mas ao mesmo tempo já estava ali pré-definido. Não por mim, ou pela gravadora, mas pelo universo sabe? Algumas das composições datam entre 2015 e 2017, então quando peguei pra reler, o esqueleto do disco já estava ali. Mas antes de ser o "exposed." ele foi o "Dear Diary" e também chegou a se chamar apenas "Helenna". Inclusive, como uma curiosidade, a capa do "exposed." não traz o nome do álbum por ser na verdade a capa do "Helenna" que decidimos manter mesmo com a mudança no título do disco.




A sua confiança em should i? era equiparada ao sucesso que ela recebeu?

Definitivamente não! Eu estava extremamente feliz quando lancei a música pelo simples fato de estar lançando ela, mas toda essa receptividade me assustou muito. Eu definitivamente não estava esperando tudo isso. Inclusive quando recebi a noticia de que estava no Top 10 do Hot 100 da Billboard eu quase caí pra trás!


Você se aproximou bastante de Harriet, vocês já se conheciam?

Harriet e eu somos melhores amigas de infância, desde os 15 anos de idade nós aprontamos juntas. Temos tantas histórias, mesmo morando em locais diferentes e distantes, estamos o tempo todo juntas, sempre que podemos estamos reunidas. A ironia é que agora ficou ainda mais fácil de fazer isso acontecer, por termos um contrato na mesma gravadora as agendas estão muito similares, e vamos rodar o mundo junto com as garotas do PussyOnFire!, o que é extremamente animador! Eu a amo!


Ter uma artista também novata e que também chama bastante a atenção funciona como um apoio?

Ela é definitivamente o pilar que me sustenta. Nos bastidores quando as coisas ficam feias, quando eu tenho que lidar com meus monstros internos, é ela quem me ajuda. Posso afirmar com segurança que se existe um "exposed." pronto pra ser lançado, é porque existe uma Harriet me dando apoio todos os dias!


Além do seu primeiro trabalho, recentemente também, ao lado da sua amiga, lançou uma música com RED. Que mais podemos esperar?

RED e eu nos aproximamos bastante depois deste primeiro contato. Acho que algumas surpresas podem ser esperadas no futuro, quero muito explorar outros espectros da música, sair da minha zona de conforto sabe? Eu quero manter a minha essência em tudo o que eu fizer sempre, mas não quero ser aquela artista flatline que não se arrisca. Acho que "se perder" um pouco faz parte do processo criativo e é essencial pro nosso crescimento na indústria.



Nos conte um segredo seu que acha necessário para te conhecerem melhor.

(Risos) É um segredo que não é um segredo, mas eu me considero uma garota branca privilegiada, e acho que reconhecer isso foi um inicio de uma outra visão do mundo. Meus pais são pessoas muito bem remuneradas e eu nunca passei por dificuldades financeiras, mas emocionais e mentais sim. Sou muito envolvida com filantropia, eu amo ajudar pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades, ou a mesma tranquilidade que eu tive e ainda tenho. Não costumo fazer disso público, mas estou envolvida em atividades destinadas a povos mais carentes a alguns anos. Tenho outros projetos para o futuro envolvendo música nesse âmbito também.


Voce acredita então ser um dever de um artista se envolver em causas e dar apoio a comunidade?

Eu acredito que se você tem demais, não custa ajudar quem tem de menos, entende? Vão me chamar de comunista aqui (Risos). Dever é uma palavra um pouco forte, mas gostaria que todos tivessem esta sensibilidade, acho que é um passo inicial para pegarmos os resultados da nossa arte, das nossas vocações e fazermos do mundo um lugar melhor!


Exposed, o primeiro CD da cantora Helenna está disponível em todas as plataformas de streaming e venda.




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