KYEH | Fader Magazine
- Kyeh Walker
- 1 de mai. de 2019
- 3 min de leitura
Semana importante para Kyeh, lançamento do seu sétimo album de estudio. Kyeh mantem seus fãs bem acostumados à lançamentos periódicos, e por mais que smepre tenha algo novo, para Kyeh cada trabalho é especial.
"Eu sempre busco apresentar algo novo na minha carreira para as pessoas que me acompanham. As vezes eu sinto a necessidade de falar sobre algo, outras vezes eu só quero fazer coisas novas. A cada lançamento, é um passo diferente da minha carreira. Eu tenho objetivos diferentes a cada album, então é sempre um desafio diferente pra mim."
De todos os seus albuns, em qual você esteve mais confortável? E qual você não esteve?
"Desde o Make, eu sempre lanço coisas que eu realmente quero, conquistei essa autonomia com o tempo. Eu nunca estive muito confortável no Imperfect Angel, eu me sentia pré-moldado, na obrigação de ser uma figura referencia para jovens da época. Eu também tive um pouco de medo ao lançar o Sextape, sempre tive muito respeito por diversas culutras, e fiquei com medo de me interpretarem errado ao escolher o reggaeton para estilo musical do album. Mas acredito não ter feito nada errado. Agora albuns como Rectilinear Path, Make e Sagittarius sempre me deixaram bem ao trabalhar"
Quais são seus objetivos com esse novo lançamento?
"Meus objetivos são sociais. Eu pretendo muito que eu possa influenciar pessoas a serem melhores. Dentro mesmo da minha fanbase, como fora. Acho que praticar o amor é bom, para qualquer pessoa."
Qual canção do seu album mais o define?
"Blessed Weakness é uma canção bem pessoal. Tem muito dos meus sentimentos nela. Cada musica, na verdade, tem um pouco de um ponto de vista que compartilho."
Nesse album não temos featurings, qual o motivo?
"Eu quis que esse album fosse algo mais introspectivo para mim, eu precisava desse momento só meu. Mas mesmo assim tempo um pouco de Louise, Marco Colins e Sophie Williams, são pessoas que eu adorei ter convivido por um tempo e os vocais dessas pessoas acrescentaram à produção de cada musica."
808, é um duo que causou muito BOOM entre 2017/2018, nós podemos conferir trabalhos deles em varias faixas, algumas bem de acordo com o que eles apresentaram, e outras diferentes, como se deu essa colaboração?
"Thomas e Pierre são DJ's inteligentíssimos, eles me apresentaram um pouco de uma nova sonoridade que eles gostariam de trabalhar, são coisas envolvendo saxofone, e eu me senti tão maravilhado, como se fosse uma orquestra divina, era isso que eu buscava para a sonoridade. Trabalhar com eles foi celestial."
De todo seu album, qual canção você não quer deixar de trabalhar como single?
"Bom, temos alguns projetos para os próximos meses. Posso adiantar que O.o.o.p.$ será o próximo single. É a faixa de onde tirei o titulo do album, ela soa irônica, tras um pouco do 808 e serve para introduzir bem ao verão americano. Acredito ser uma ótima escolha pro momento"
Voltando a falar de parcerias. Podemos dizer que será um ano sabático de parcerias com Kyeh?
"Eu não sei te dizer. Recebi alguns convites que serão otimos singles quando lançados. Recentemente temos a TED com Find Me para 5 de maio. Posso te dizer que me arrepio toda vez que ouço a canção. Tenho um outro que não posso falar sobre, que é perfeitamente necessário para o mundo. A musica é incrivel também, mas peço a todos que aguardem.!
Kyeh é uma figura que sempre está pensando a frente. Em outras entrevistas feitas na época de seus albuns anteriores, você afirmava ja trabalhar no sucessor. Você já pensa no sucessor do God Is God And I Am Not?
"Não! Dessa vez eu realmente não tenho nada programado, nada gravado. Nada agendado. Eu irei realizar os projetos que envolvem o album, pretendo concluir todos, e é uma longa lista. Mas a partir do momento que colocarmos o ponto final na era, eu vou por um ponto e virgula na carreira, me dedicar aos filhos e a vida. Deixar que as pessoas sintam minha falta."
Diante do seu novo album, que mensagem você envia para seus fãs que leem essa revista?
"Sejam pessoas melhores. Amem mais, abracem mais, ajudem mais. Lutem pelos desfavorecidos, mesmo que não seja uma luta sua, escolha uma onde você pode ajudar. Respeitem as diferenças. Isso não é um manual para você ir para o céu. É uma dica para vocês se sentirem melhores consigo mesmos."
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